WE ARE ABLE TO DO OUR BEST! “É das coisas, que os sonhos são feitos.” It is about things, that dreams are made." (William Shakespeare
sábado, março 13, 2021
“Se não temo o erro, é porque estou sempre disposto a corrigi-lo.” (Frase do matemático português Bento de Jesus Caraça)
“Se não temo o erro, é porque estou sempre disposto a corrigi-lo.” (Frase do matemático português Bento de Jesus Caraça)
Todos nós cometemos erros, somos humanos! Esquecemos por vezes, que talvez, a felicidade não esteja em “sermos divinos”, porque na verdade é suficiente sermos humanos. Admitir os erros é, afinal, uma oportunidade excepcional de crescimento e melhoria e termos a percepção de que os problemas não estão nas ferramentas mas sim nas pessoas. As redes sociais são uma ferramenta e as ferramentas são aquilo que fazemos delas. “O único homem que não erra é aquele que nunca faz nada”.(Goethe)
Todos nós, no geral, sabemos que a memória é a capacidade humana de reter factos e experiências do passado e retransmiti-los às novas gerações através de diferentes suportes empíricos (voz, música, imagem, textos, etc.) mas, também através das tradições familiares, e como noutras gerações talvez fosse aí que errámos ao não saber “transmitir” o nosso passado, as nossas raízes, a nossa História… etc. “Toda a nossa História só nos deve servir para a transformarmos em lição, de modo a não repetirmos no futuro os erros que cometemos no passado. E sobretudo ter a persistência – que muitas vezes nos falta- de seguir o caminho certo” ( Dr. António Costa – primeiro ministro de Portugal – entrevista ao jornal Publico de 5 de Fevereiro de 2021, pág 6).
Existe uma memória individual que é aquela guardada por todas as pessoas e refere-se às suas próprias vivências e experiências, mas que contém também aspectos da memória do grupo social onde ele se formou, isto é, onde essa pessoa foi socializada. “Quando se gosta da vida, gosta-se do passado, porque ele é o presente tal como sobreviveu na memória humana.”(Marguerite Yourcenar) É verdade, nós não nos lembramos de tudo, porque a nossa memória não o retém, o que aconteceu ou que nos foi ensinado ao longo de nossa vida. Como disse Platão : “Não espere por uma crise para descobrir o que é importante na sua vida. Só devemos à história aquilo que lhe podemos acrescentar.....” E, por isso talvez fosse útil seguirmos o conselho do Dr. António Costa:“Recomendo sempre vivamente a leitura, “ Das Causas da Decadência dos Povos Peninsulares”, de Antero de Quental, que ajuda bastante a explicar tudo o que nos aconteceu e tudo o que ainda hoje nos acontece.” ( Dr. António Costa – primeiro ministro de Portugal – entrevista ao jornal Publico de 5 de Fevereiro de 2021, pág 6).
Todos nós precisamos de sentir vínculos profundos com a nossa memória ancestral, com as referências que nos dão sustentação do viver e uma identidade na nossa vida, por vezes, acontece a todas as pessoas, ser até certo ponto perturbante, mas a nossa memória, o que é até uma coisa engraçada, esquecemo-nos de tudo que precisamos lembrar-nos, e lembramo-nos de tudo que queríamos esquecer. É talvez por isso que é sempre melhor errar e dar de mais, do que errar a dar de menos. Talvez, seja naquela fase em que nos devemos lembrar do que disse Platão: “Quando a mente está a pensar, está a falar consigo mesma. A palavra precisa concordar com o facto. Errar é humano, mas também é humano perdoar. Perdoar é próprio de almas generosas.”
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