quarta-feira, julho 01, 2020

“São capazes os que pensam que são capazes”. (Virgilio poeta roman


 “São capazes os que pensam que são capazes”. (Virgilio poeta romano)

“Temos uma vida cheia com muitos memórias, muitos momentos, alguns já passados, outros ainda para vir, há muito para aprender e a ver”. Mas nós é que temos que encontrar essa motivação e há sempre aquele recurso que aparece como uma “solução” para nos ajudar a enfrentar o dia a dia. Quantos não davam para ter estes privilégios?
A vida de cada um de nós corre apressada levando-nos para onde o acaso quer. Não conto como vida o tempo que existo, uma vida sem desafios, sem erros e acertos não passa de mera existência. A realidade é que todos, no geral, e por vezes sentimos que existir não basta, e que não podemos abrir mão de viver! Todos devemos ter uma noção de que a vida é feita de tentativas... de acertos e de erros, de esperanças com surpresas e decepções, de alegrias e tristezas, algumas vezes de sofrimentos que não valem a pena, mas que o coração insiste em esperar e sofrer... mas o que realmente importa é não desistir de viver. Como o próprio nome já diz, o passado ficou para trás e não volta mais. “O tempo que passa não passa depressa. O que passa depressa é o tempo que passou.”(Vergílio Ferreira) E, por isso viva o presente e aprenda com os seus erros e acertos. Nós construímos a nossa história a cada dia, e o passado serve para nos mostrar como a vida está em constante movimento e evolução. Nós fizemos o que fizemos, mas não fizemos tudo o que não fizemos. Como disse Osho:” Esqueça essa história de querer entender tudo. Em vez disso, viva, em vez disso, divirta-se! Não analise, celebre! Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar... Apesar de todas as consequências”
 Nos últimos anos as neurociências e as ciências comportamentais têm mostrado que as capacidades de uma pessoa, a sua inteligência, personalidade e outras dimensões não são realidades fixas à partida, estabelecidas à nascença, que não mudem ao longo da vida. Pelo contrário, a pessoa é maleável, é plástica a vida toda. Um dos factores que mais potenciam a mudança, a melhoria, o bem-estar e a alta performance, sugerem por exemplo as investigações de Carol Dweck, da Universidade de Stanford e a sua grande descoberta que  aquilo em que as pessoas acreditam dá forma aquilo que alcançam”,  é do saber precisamente  que cada ser humano não é algo de fixo.
As nossas convicções acerca de nós próprios e da natureza das nossas capacidades, determinam a maneira como interpretamos as nossas experiências e saber que se pode mudar, que é natural mudar, que se nos esforçarmos, melhoramos, que nada no comportamento está predeterminado ou é uma fatalidade e que o grande modelador, de facto, é aquilo em que acreditamos, o que se visto na perspectiva certa pode libertar a pessoa para chegar onde se propuser. Confrontamos, “a contrario”, lembramos Virgílio, o poeta romano de há 2000 anos: “São capazes os que pensam que são capazes.”