O artigo 206.º da Lei Orgânica do Referendo, estabelece: « O cidadão investido de poder público, o funcionário ou agente do Estado ou de outra pessoa colectiva pública e o ministro de qualquer culto que se sirvam abusivamente das funções ou do cargo para constranger ou induzir eleitores a votar ou a deixar de votar em determinado sentido são punidos com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa até 240 dias
WE ARE ABLE TO DO OUR BEST! “É das coisas, que os sonhos são feitos.” It is about things, that dreams are made." (William Shakespeare
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Dos fracos não reza a história
Dos fracos não reza a história. Injusto e baralhado dito por não valorizar os comedidos, confundindo os fortes com arrogantes e os fracos com medrosos, estes como sacos ambulantes de medos e dúvidas existenciais.
Basta um espião ou traidor dentro do grupo. E que somos perante a galanteirada personalidade que construímos, se não espiões e traidores do «ser» que, por artimanhas várias, tão zelosamente julgamos proteger?
" A vontade não pode pretender ser livre, quando está sujeita às cobiças humanas, que a espiam e assaltam por todos os lados"
E é esse reconhecimento que o “pretenso político” faz de si que o atinge mortalmente. O que pensará de si nos momentos de maior intimidade!? - deve ser angustiante, não deve gostar nada da imagem que o espelho lhe devolve. E este é um problema muito sério em Portugal, na medida em que tem levado os candidatos aos lugares de “herança” políticos a mentir descaradamente (mas sofisticamente) para atingir os seus objectivos. Não apenas pela sistemática pressão da mentira na política, mas sobretudo pelo narcisismo que os persegue e que se traduz num prazer que dura tanto quanto dura a imagem sedutora que julgam que exercem naqueles que os contemplam. Para eles tudo vale não olham a meios até que tudo se esmorona, quando, ao invés, o espelho se parte e a imagem contemplada passa a ser negativa, emerge o momento do suplício
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