QUE PAÍS É ESTE? “Um
país de bananas governado por sacanas“.
«A multidão anestesiada que matinalmente se amontoava nas
filas para conseguir pagar aquilo que nunca lhes deveria ser exigido, espelha,
infelizmente, o país que somos e já sem hipótese de remédio à vista. É a
ilustração perfeita para o adágio com que o rei D. Carlos nos definiu há mais
de um século: “Um país de bananas governado
por sacanas“.
«Ao contrário do que alguns comentadores e
analistas disseram, o crédito fiscal da sobretaxa não é uma intenção. É uma
norma. E não é uma norma programática. É uma norma vinculativa. Cria-se um
crédito fiscal que passa a ser um direito dos contribuintes», disse o
secretário de Estado. (http://www.tvi24.iol.pt/economia/irs/o-credito-fiscal-da-sobretaxa-nao-e-uma-intencao-e-uma-norma)
UMA NORMA VINCULATIVA?
Vincula quem? Não deixa de ter uma “certa piada” partir de um governo, de gente
“manhosa” cujos “princípios norteadores foi e é a violação sistemática da
Constituição da República Portuguesa”. Um governo que até hoje, não conseguiu
apresentar e aprovar um único Orçamento do Estado dentro da legalidade.
Como podem agora estar a “vincular às
suas pretensões eleitoralistas, com promessas que não tencionam cumprir”, um próximo
governo eleitos legitimamente pelos eleitores portugueses?
Na verdade se tivéssemos um
presidente da república em funções há muito que estes “indivíduos” estavam fora
do poder, que aliás exercem ilegitimamente por ter sido a partir de uma “mentira
que foram eleitos”. Se tivéssemos em exercício pleno de funções uma Procuradora
Geral da República, há muito que vários destes indivíduos teriam sido
criminalizados por abuso do poder, por desobediência qualificada perante os
Tribunais etc!
É
cada vez mais evidente que Passos e Portas são oportunistas que aproveitaram a
moda do liberalismo em certas elites políticas e sociais, que em grande parte
nem sequer sabem verdadeiramente o que é o liberalismo, para, com a conivência
do presidente da república, do BE e do PCP se cobrirem do “manto de salvadores da
pátria.”
Hoje
estamos pior que em 2010!
·
O IRS e extraordinários aumentou mais de 77,7%
·
O descontos para o sistema de saúde aumentou mais de 37,7%
·
Os rendimentos das pensões sofreram uma redução de mais de 24,23%
·
Em comparação com 2010, em 2013 os rendimentos de um pensionistas
sofreram uma redução de mais de 32,5%
Apenas 250 mil famílias portuguesas suportam
mais de 50 % do IRS, enquanto cerca de 60% nada pagam.
E aparecem agora com “promessas” para
outros cumprirem, promessas com sabor a ameaças aos funcionários públicos e
pensionistas, porque estão “convencidos” de que a maioria dos eleitores os vai
aplaudir no “esbulho e saque” feito durante estes três anos. Passos e Portas praticaram
sistematicamente a diabolização dos pensionistas e funcionários públicos e
agora voltam a utilizar o mesmo sistema!
Será que os
portugueses em especial os que viram saqueados os seus rendimentos,
pensionistas, funcionários públicos e aqueles que sobrevivem do seu trabalho, vão continuar a aceitar esta imerecida punição de forma
apática. Ninguém sabe ao certo quanto vai pagar. Mas o o governo de Passos e
Portas ficou a saber que pagaremos o que eles quiserem e quando e como eles o
definirem. Desembolsaremos taxas, impostos, multas, portagens, coimas, impostos
sobre impostos, emolumentos, e tudo o mais que ocorrer na prodigiosa imaginação
dos políticos, dos tecnocratas, dos “jotas” tornados especialistas e pagos
pelos nossos impostos. Pagaremos sem rebuço, dóceis, de chapéu na mão, como
eles tanto gostam.
A multidão anestesiada que matinalmente se
amontoava nas filas para conseguir pagar aquilo que nunca lhes deveria ser
exigido, espelha, infelizmente, o país que somos e já sem hipótese de remédio à
vista. É a ilustração perfeita para o adágio com que o rei D. Carlos nos
definiu há mais de um século: "Um país de bananas governado por sacanas"
“Por volta de 1910, Fialho
de Almeida resumia assim o que ia na alma das classes
cultas portuguesas acerca do resto da população “A turba acéfala,
alternadamente feroz e sentimental que em Portugal faz as vezes de povo, é uma
força de inércia sem a menor consciência de si própria, e que no estado de
bestialidade africana em que jaz, tão cedo pode ter papel na marcha do país”
ESTA É A ACTUALIDADE NESTE PAÍS À BEIRA MAR PLANTADO !