“O que determina que uns tenham mais sucessos que outros é a atitude perante a realidade.”
As empresas municipais constituem um fenómeno representativo de uma forma de gestão pública, ainda que em grande parte sujeita a regras de direito privado, visando proporcionar aos municípios um novo modelo organizativo de prossecução do interesse público municipal, visando uma gestão mais eficiente e eficaz das actividades cujo objecto se contém nas respectivas atribuições dos Municipios.
Pode constituir um novo modelo de gestão pública, que permite uma maior eficácia de utilização dos recursos humanos e meios técnicos e financeiros disponíveis, com vista a melhor servir os interesses das populações e o interesse geral do País.
Aqueles que apenas pretendem aproveitar a oportunidade da situação de crise clara , para se exibir na afirmação de que a exigência de opções para atacar essa crise, passa mais pelas contigências de " tentar salvar o status existente " do que pelas intenções de encontrar soluções, com base num pretenso plano de combate com a ideia de " cargas ao mar para salvar a embarcação", esquecendo-se que " as pulgas mordem, mas não matam"! estão apenas a "bloquear e a enfraquecer" a credibilidade da gestão municipal. E que hoje é fundamental combater a crise, com rigor e humildade, de modo a que a alternativa para se sair dela, passa por objectivos e medidas de estratégia para que o sistema esteja mais forte e com mais vantagens comparativas. É em situações de crise que surgem as oportunidades de mudança para melhor servir o interesse público.
Todavia a realidade nem sempre deixa que as coisas sejam como devem ser! Diz-se também, que ela deixa " ir que as coisas corram mal" por alguns tempos.
Mas tal como nas empresas é a realidade que expulsa os maus gestores e as más empresas e, contrariando também a Lei de Gresham ( a boa moeda expulsa a má moeda), acaba por expulsar os " aprendizes da politica"!
Nota : Não dissemos maus politicos, pois não consideramos que sejam politicos!