sexta-feira, maio 04, 2007

A critica e o "feedback"

O FEEDBACK é um processo de ajuda mútua com vista a mudanças de comportamento, por meio da comunicação verbal ou não, entre duas pessoas ou entre uma pessoa e um grupo, no sentido de "passar a informação(ões)", sem a análise de valor, mas referente ao modo como a sua actuação afecta ou é percebida pela outra parte e vice-versa.
A CRÍTICA é um processo de comunicação verbal ou não, entre duas pessoas ou entre uma pessoa e um grupo com o objectivo de passar os nossos valores ao nível do "certo e errado", e que geralmente traz consigo uma intenção de acusar, julgar e condenar e, não raro, com intensa carga emocional dos interlocutores.
Comparando os conceitos de crítica e feedback percebe-se as diferenças entre os dois conceitos. A crítica é eivada de julgamento de valores e o feedback precisa ser:
Aplicável para os interlocutores.
Neutro, sem acusação, julgamento e condenação.
Específico, limitar-se a questão em foco, nada de buscar questões mal resolvidas
Oportuno, o mais próximo possível do facto, mas considerada as circunstancias e o estado de humor dos interlocutores.
Directo, não se cometa o erro de passar o feedback através de terceiros, isso poderá ser interpretado como uma "fofoquisse e é uma fraqueza ou pelo menos uma séria inconveniência. Objectivo, não se tente "dourar a pílula", pode entender-se como falsidade, de falsa modestia, de arrogância, de piedade, etc.
O importante, aqui, é que exista uma relação de confiança entre os interlocutores e que a motivação de quem oferece o feedback seja contribuir para que ambos cresçam. Quem errou ou teve um comportamento ou atitude que incomodou o outro , tome consciência desse facto e àquele que ofereceu, ganhou competência para transmitir a sua percepção, ou o seu conhecimento desconforto.
Entretanto para dar e receber feedback, eficazmente, requer treino e formação qualificada seguido de uma prática efectiva e continuada.
Apenas para citar uma condicionante que limita a nossa capacidade de trabalhar o feedback, reside na nossa cultura: não temos o costume de dar e receber feedback - e, quando o fazemos, freqüentemente não o fazemos com competência -, acabamos por dar-lhe conotação de crítica, com relevante carga emocional tanto do emissor quanto do receptor.
Isso provoca, não raro, reacções de mágoa e agressão, frequentemente "descambando" para um jogo de convencimento - de forças de vontade, caprichos ou vaidades - no qual quanto mais o emissor se esforça para convencer, mais aumenta a desconfiança e a resistência do receptor. O que poderia ser uma excelente oportunidade de conhecimento e aperfeiçoamento pessoal e mútuo acaba por transformar-se num jogo perde-perde. Dentro deste mesmo traço cultural encontra-se a mania que, nós temos de desqualificarmos e desvalorizarmos o feedback recebido, com frases do tipo: o que vem de baixo não me atinge ou ele(a) é um(a) Burro(a), não sabe o que diz.



Esquece-se que , "há quem diga que o melhor não é o que vence sempre, mas sim o que perde menos"

Autarcas da região temem cinco mil desempregos no sector do tomate

Os autarcas dos nove concelhos portugueses onde se concentram as fábricas de transformação de tomate rejeitam as novas regras propostas por Bruxelas para o sector, porque podem levar 5.000 pessoas para o desemprego. Almeirim, Azambuja, Benavente, Vila Franca de Xira, Cartaxo, Ferreira do Alentejo, Mora, Palmela e ,Alcácer do Sal são as câmaras envolvidas.
"Deixadas à sua sorte, a tendência das coisas é de ir de mal a pior."

Quanto mais tempo ficamos á espera...., maior a probabilidade de estar errado!

Autarcas, regiões de turismo e associações empresariais decidiram esta quinta-feira no Cartaxo formar um movimento cívico em defesa da construção do novo aeroporto internacional de Lisboa na Ota.
"Quando o comum dos mortais começarem fimalmente a vêr os pés enfiados em sapatos de polichinelo, já os pastores do rebanho usam botas de cano alto"

Se acham que nos fazem passar por parvos.........!

No século IV antes de Cristo, Aristóteles dizia que os corpos caem tanto mais rapidamente quanto mais pesados são. Quase dois milénios depois, numa série de experiências célebres,muito conhecidas, sobretudo, através do episódio, naturalmente romanceado, da torre inclinada de Pisa, Galileu Galilei mostrou que os corpos em queda livre caem da mesma forma, independentemente do seu peso, e explicou que a observada diferençade velocidades se deve ao atrito, à resistênciado ar (V., e.g., Stillman Drake, History ofFree Fall: Aristotle to Galileo, Toronto, 1989).
"Deixadas à sua sorte, a tendência das coisas é de ir de mal a pior."