quarta-feira, agosto 08, 2012

Será que não é fácil sair da crise?


Será que não é fácil sair da crise… (falta políticos competentes e não só……)
Constate-se o que François Hollande, presidente francês, fez em 56 dias de presidência...   
Que cada um faça o seu juízo próprio, admitindo que tudo isto é verdadeiro e não mera propaganda política. Compare-se com o que faz os nossos desGovernos e os nossos políticos, para além das medidas que sempre são propostas pelos nossos pseudos “economistas”consultores, assessores governamentais “pagos a peso de ouro”.
 Estas foram algumas das medidas tomadas, por  François Hollande (não são palavras... são actos) ... em 56 dias no cargo:

A.      Suprimiu 100% dos carros oficiais e mandou que fossem leiloados; os rendimentos destinam-se ao Fundo da Previdência e destina-se a ser distribuído pelas regiões com maior número de centros urbanos com os subúrbios mais ruinosos.
B.      Tornou a enviar um documento (doze linhas) para todos os órgãos estaduais que dependem do governo central em que comunicou a abolição do "carro da empresa" provocativa e desafiadora, quase a  insultar os altos funcionários, com frases como "se um executivo que ganha € 650.000/ano, não se pode dar ao luxo de comprar um bom carro com o seu rendimento do trabalho, significa que é muito ambicioso, é estúpido, ou desonesto. A nação não precisa de nenhuma dessas três figuras " . Fora os Peugeot e os Citroen. 345
milhões de euros foram salvos imediatamente e transferidos para criar (a abrir em 15 ago 2012) 175 institutos de pesquisa científica avançada de alta tecnologia, assumindo o emprego de 2560 desempregados jovens cientistas "para aumentar a competitividadee produtividade da nação."
C.      Aboliu o conceito de paraíso fiscal (definido "socialmente imoral") e emitiu um decreto presidencial que cria uma taxa de emergência de aumento de 75% em impostos para todas as famílias, líquidas, que ganham mais de 5 milhões de euros/ano. Com esse dinheiro  (mantendo assim o pacto fiscal) sem afetar um euro do orçamento, contratou 59.870 diplomados desempregados , dos quais 6.900 a partir de 1 de julho de 2012, e depois outros 12.500 em 01 de Setembro, como professores na educação pública.
D.     Privou os privados de subsídios estatais no valor de 2,3 milhões de euros que financiavam exclusivas escolas privadas, e pôs em marcha (com esse dinheiro) um plano para a construção de 4.500 creches e 3.700 escolas primárias, a partir dum plano de recuperação para o  investimento em infra-estrutura nacional.
E.      Estabeleceu um "bónus-cultura" presidencial, um mecanismo que permite a qualquer pessoa pagar zero de impostos se se estabelece como uma cooperativa e abrir uma livraria independente contratando,
pelo menos, dois licenciados desempregados a partir da lista de desempregados, a fim de economizar dinheiro dos gastos públicos e contribuir para uma contribuição mínima para o emprego e o
relançamento de novas posições sociais.
F.       Aboliu todos os subsídios do governo para revistas, fundações e  editoras, substituindo-os por comissões de "empreendedores estatiais" que financiam acções de actividades culturais com base  na apresentação de planos de negócios relativos a estratégias de  marketing avançados.
G.     Lançou um processo muito complexo que dá aos bancos uma  escolha (sem impostos): Quem proporcione empréstimos bonificados às empresas francesas que produzem bens recebe benefícios fiscais, quem oferece instrumentos financeiros paga uma taxa adicional: é pegar ou sair.
H.     Reduzido em 25% o salário de todos os funcionários do governo, 32% de todos os deputados e 40% de todos os altos funcionários públicos que ganham mais de € 800.000 por ano. Com essa quantidade
(cerca de 4 milhões) criou um fundo que dá garantias de bem-estar para  "mães solteiras" em difíceis condições financeiras que garantam um salário mensal por um período de cinco anos, até que a criança vai à
escola primária e três anos se a criança é mais velha. Tudo isso sem alterar o equilíbrio do orçamento. Resultado: Olhem que SURPRESA!!! O spread com títulos alemães caíu como por magia.
I.        A inflação não aumentou. A competitividade da produtividade nacional aumentou no mês de Junho, pela primeira vez em     três anos

E E NO NOSSO PAÍS ?