sexta-feira, junho 30, 2017

ESTOU FARTO DE CONVERSAS DA TRETA!

ESTOU FARTO DE CONVERSAS DA TRETA!


Um alerta! Desistam aqueles que me pretendem “coagir” de exercer o meu direito de cidadania! Com a minha idade já é tarde para mudar! E a este propósito devo relembrar que “espirito santo de orelha é uma expressão popular que se utiliza a propósito daqueles que falam de forma superficial sobre coisas que não sabem, mas que lhes foram, ou vão sendo, sopradas ao ouvido. Se temos visto disto nos últimos dias, não podemos esquecer que “fomos desgovernados”, durante quase cinco anos, desta maneira pelo “senhor Passos Coelho”!
É por isso, que enquanto poder e souber farei uso das minhas capacidades, utilizando os meios disponíveis, para não deixar de relembrar que esse individuo, (e os comparsas que capturaram o poder politico) nunca agiu no cumprimento rigoroso e escrupuloso do seu dever na “defesa do interesse publico, no respeito pela Constituição da Republica, pelas leis e pelos direitos legalmente protegidos dos cidadãos”.
É se hoje, todos reclamam que é preciso apurar responsabilidades e cumprir a Lei, mas ontem fomos tolerantes com uma “desgovernação” que “destruiu” organismos e instituições, diminuiu funções e responsabilidades, com implicações directas na degradação e na qualidade no exercício de funções públicas – e as “gentes”, os “políticos” que utilizaram deste modo e provocaram estas situações, têm nome e deviam ser responsabilizados, não só politicamente, mas criminalmente. As dificuldades no exercício de cidadania, em cumprir e fazer cumprir a Lei, tem sido uma das falhas colectivas, já que todos já ouvimos e sabemos que os “muitos e diversos diagnósticos” estão feitos, o que falta é fazer cumprir as normas legais nomeadamente, no que respeita à prevenção, limpeza das matas, manutenção dos perímetros de segurança nas estradas e nas áreas residenciais e no ordenamento do território – se há de facto uma obrigação ética de procurar a verdade dos factos e dos acontecimentos que conduziram a esta tragédia, de modo a que ela seja clara  a todos os portugueses, há também que desmontar a “tentativa de proveitos políticos”, por parte daqueles que deviam ser os primeiros a admitir os seus erros políticos, mas tentam “evitar” o debate sobre o que se passou e passa na floresta, não numa forma persecutória, mas com firmeza, de modo a retomar uma intervenção publica na politica florestal abandonada pelo “desgoverno” entre 2011 e 2015, nomeadamente ao impor cortes aos serviços florestais, e extinguindo o corpo de guardas especializados e outros meios de prevenção e de combate aos incêndios.
Temos que relembrar que foi no do PSD-CDS, que pela mão, da então ministra da Agricultura Dra Assunção Cristas,  “que terminou com os serviços florestais e desmantelou as normas que obrigavam à autorização de novos eucaliptos, até baldios e zonas de regadio foram entusiasticamente prometidas às empresas da celulose, promovendo-se a economia do desastre – mas a ministra anunciava rezar piamente para que chovesse quando a floresta ardia!
Em conclusão na falta de uma “comunicação social” que sirva a democracia, e que apenas e só quer implicar “uma governante que está há dois anos no cargo para que  assuma a responsabilidade do que todos consideram ser resultado de muitos anos de incúria, omissões e escolhas erradas”, recorre-se cada vez mais, às redes sociais, porque já ninguém acredita nos jornalistas que temos, que omitem sucessivamente a necessidade de tentar encontrar uma resposta rápida, que depende de um debate difícil sobre a política de florestas, a desertificação do interior do País e o desinvestimento de serviços públicos de prevenção, servindo deste modo o interesse publico, mas dá preferência a  quem quer aproveitar o momento de tristeza nacional para conseguir o que lhe tem escapado nos momentos de normalidade!
Daí a pressa. São os mesmos que se indignaram com o Presidente da República por este ter utilizado o seu cargo para dar ânimo a quem combate os fogos. A estes, recomendo cautela: devem evitar exibir em momentos tão inconvenientes a sua natural impaciência política.

Por último deixo aqui o que o jornal New York Times publicou na edição de ontem esta reportagem sobre os funerais das vítimas dos fogos titulando “O pânico matou aquelas pessoas: Portugal enterra as vítimas dos fogos”.

quarta-feira, junho 21, 2017

QUEM ASSUME AS RESPONSABILIDADES?

QUEM ASSUME AS RESPONSABILIDADES?

O que vai fazer a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) ?
E a Procuradoria Geral da Republica?

Estranho silêncio sobre o que se passou ontem,(20 de Junho 2017) em todos os canais televisivos,  entre as 17,00 horas e as 19,00 horas, cuja primeira noticia, segundo sabemos de ouvir dizer teve origem na SICnoticias. Trata-se de uma situação inacreditável, alguém (jornalistas!!!) inventou uma notícia e que as autoridades não podem desmentir em dois segundos e os jornalistas continuam  a propagar de modo alarmante tal noticia, durante 2 horas, a extrapolar a notícia e inventar pormenores, chegando ao ponto da CMTV “inventar” até a nacionalidade inglesa do piloto!
Resumindo  a nossa imprensa, como aconteceu já em outras situações, criou uma notícia falsa e ainda querem responsabilizar  as autoridades por "terem permitido que fosse dada uma notícia falsa"!  Afinal queremos apenas saber de quem foi a autoria “ da falsa notícia sobre o desaparecimento de um avião de combate a incêndios”.
De facto estamos perante uma notícia falaciosa, escrita por um jornalismo que se baseia no diz que diz. De qualquer modo este acontecimento  “ foi uma pedrada no charco”, pois deu para perceber que o jornalismo em Portugal é fraco e baseia-se apenas e só em boatos e não em dados concretos. Será que não é preciso apurar as responsabilidades de quem “difundiu” estas falsas noticias, apenas e só para gerar e perturbar o trabalho no terreno?

Não temos duvidas que incumbe as jornalistas a prova da actuação – a actuação segundo as leges artis –  diligente na recolha e tratamento da informação, o que não foi cumprido nesta situação.  
Os jornalistas, os media, estão vinculados a deveres éticos, deontológicos, de rigor e objectividade, que se cumprem com a recolha de informação, com base em averiguações credíveis que possam ser confrontadas, para testar a genuinidade das fontes, de modo a que o dever de informar com isenção e objectividade, não seja comprometido por afirmações levianas ou sensacionalistas, fazendo manchetes que têm, quantas vezes, como único fito o incremento das vendas e a avidez da curiosidade pública, sem que a isso corresponda qualquer interesse socialmente relevante. (não descartamos, segundo o que já vimos, existir interesses políticos com intuito de lançar a perturbação e confusão de modo a descredibilizar a actuação das autoridades e em especial dos governantes)
Também sabemos se forem violados deveres deontológicos pelos jornalistas, por não actuarem com a diligência exigível com vista à recolha de informações; se negligentemente, as não recolheram de fonte inidóneas e se essas informações e as fontes não foram testadas de modo a assegurar a sua fidedignidade e objectividade, estamos perante actuação culposa.
Não esquecemos que assiste aos jornalistas o direito, a função social, de difundir notícias de interesse público, importando que o faça com verdade e com fundamento, sendo que, salvo melhor entendimento e conhecimento, no caso em apreço, parece-nos evidente que a imprensa no geral, procedeu a uma imprudente e insuficiente investigação dos factos, na área do acontecimento, não se baseando em fontes diversificadas, junto de vizinhos e do contacto com as autoridades  locais que nunca confirmaram a veracidade dos factos relatados na notícia. Ora, se forem violados deveres deontológicos pelos jornalistas por não actuarem com a diligência exigível com vista à recolha das informações, se negligentemente as não recolheram de fonte inidóneas, se essas informações e as fontes não foram testadas de modo a assegurar a sua fidedignidade e objectividade, estamos perante actuação culposa. Os jornalistas, devem, pois, utilizar fontes sérias, dignas de confiança e assegurar-se antes da publicação, da seriedade da notícia que pretendem, dar noticia ou publicar. (O Estatuto do Jornalista estabelece que estes devem respeitar escrupulosamente o rigor e objectividade da informação – al.a), do art. 14°, da Lei nº1/99, de 13/01.)
Além de que, por todos os jornalistas não pode deixar de ser conhecido, até porque de uma regra de boa fé, bom senso e civilidade e de observância do dever de cuidado que se sobre ele impende, se trata e se traduz em “quanto mais séria e grave for a informação veiculada pelo jornalista, mais cautela ele deve ter na pesquisa e transmissão da informação.

Quem vai assumir a responsabilidade pela difusão desta noticia falsa, de elevado grau de gravidade e de alarme e perturbação social?

E já agora:

1)      O que vai fazer a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) ?
2)      E a Procuradoria Geral da Republica?




Dados técnico-juridicos
3)      Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 30.09.2008 ( procº 08A2452)

4)      Acórdão do Tribunal da Relação do Porto de 26.03.2014 (procº 5149/12.4TDPRT.P1)

quarta-feira, junho 14, 2017

O DESESPERO NUNCA FOI BOM CONSELHEIRO!

O DESESPERO NUNCA FOI BOM CONSELHEIRO!

“Quando o líder da oposição decide inventar um “casus belli” a propósito de um assunto pacífico é porque não tem nada de importante para dizer. Mau sinal para a oposição!”

É notório que o desespero de Passos Coelho que não sabe como subir nas sondagens está a conduzi-lo dia a dia e cada vez mais para a asneira da grossa, socorre-se de todos os truques de “meia tijela” e sem um mínimo de decência e de   respeito pelo muito sofrimento que causou, a mais de 90% dos portugueses.  O “homem” já tentou de tudo, já se armou em vítima, já apelou aos aliados europeus para o ajudarem, já "rezou" pela vinda do diabo, tudo falhou. Sem programa e sem propostas Passos recorre agora ao populismo e ainda não percebeu que a falta de convicção nos princípios, as mentiras que fazem dele um “mentiroso compulsivo” são o terreno fértil para o fanatismo e fundamentalismo nas mais diversas áreas.
Era altura e também uma boa oportunidade para que Passos Coelho explicasse melhor o seu conceito de "democracia económica", com que caracterizou a privatização da EDP. Será que a democracia económica está no facto do Dr Eduardo Catroga negociar num dia as rendas com a troika e no outro estar a presidir à EDP? Talvez por considerar isto democracia económica Passos Coelho não consegue ver aqui qualquer pouca vergonha, atitude que ele devia qualificar de “vergonha” foi  a sua grande preocupação no Dia de Portugal  que não foram os problemas familiares ou proporcionar a sua companhia à família, foi aproveitar-se de uma notícia da treta para criar um facto político que só merece uma gargalhada e apenas serviu para percebermos as preocupações com que se ocupam alguns  dos nossos partidos políticos.

Celebrava-se o Dia 10 de Junho, era feriado nacional, Marcelo e Costa multiplicavam-se em discursos e viagens, Assunção cristas punha o seu ar mais sério. Todos celebravam o Dia de Portugal. Todos? Não, Passos Coelho precisa de recuperar os votos perdidos, o Expresso deu-lhe uma deixa, mal se livrou do frete oficial acelerou rumo ao sul. Mas não foi para passar o resto do dia com a ou a esposa e muito menos para celebrações, o tema era um petisco, um amigo de Costa tinha sido nomeado administrador da TAP, a mesma TAP que ele privatizou numa noite e que Costa devolveu ao País.”

Depois de mais de um ano a dizer cobras e lagartos da gerigonça, de ter apelado ao Partido Popular Europeu, na sua reunião de Madrid, que boicotasse a solução política portuguesa, recusando o OE de 2015 em Bruxelas. Depois de ter anunciado o diabo e uma prenda de reis, de ter prognosticado subidas dramáticas de juros, de ter desvalorizado a criação de emprego. Depois de ter assegurado que os investidores só regressariam a Portugal com um governo amigo dos investidores
Numa palavra, e em conclusão Passos Coelho está tão sem rumo que o seu discurso é dizer que o que acontece de bom vem de trás e que o que acontece de mau é culpa do presente!
Como tenho memória posso relembrar o Pedro, pois  acho que está a precisar de “menofant” para se lembrar das atrocidades que cometeu e a tomada de poder de lugares chave na Administração Publica a pala da dita “CRESAP”!

Também sou daqueles que penso que a sua teimosia asinina, é o seguro de vida da "Geringonça" e dos partidos que nela participam. Que continue assim, por muito tempo, par descanso, das portuguesas e portugueses, que ainda estão lembrados, dos trabalhos que passaram nos anos da sua governação.