CHEGOU AO FIM!
ACABOU-SE!
ENCERRAMENTO TEMPORÁRIO/DEFINITIVO DESTE ESPAÇO
NÓS SOMOS CAPAZES! um espaço que “nasceu” em 2006(Maio), como uma das
formas de combater o previsivel e então anuncidado crime ambiental que conduziria ao abate de
uns largos milhares de sobreiros, arvores centenárias, para “construir uma
prisão”!
Desde então muita
coisa se passou! Não houve a “dita construção da prisão” o sobreiro foi
declarada “árvore protegida” etc.
Quer queiram quer
não fizemos história ao demonstrar que os cidadãos não estão sujeitos às
ditaduras partidárias. Fizemos história ao demonstrar que os partidos que são
essenciais a uma democracia, têm muito que mudar no seu funcionamento para
poder corresponder às expectativas dos cidadãos.
Na verdade, julgo
que cumprimos a nossa missão! “Yes, we can curb the
environmental deterioration and preserve our natural resources”
Temos a coluna bem
direita. Falámos a verdade. Falámos do futuro. E não esquecemos o passado.
Conseguimos trazer novos protagonistas para a vida pública e politica, num
combate, que não acabou, para rompermos com o actual estado de coisas, em que
são sempre os mesmos que pemanentemente se instalam nos corredores do poder,
gerindo compadrios e desperdiçando recursos públicos de todos nós.
Julgamos até
que a revolta contra a centralização dos aparelhos partidários rebentou e não
se sabe onde vai parar.
Todos temos a noção
e o sentido de que as AUTARQUIAS LOCAIS
é o espaço de acção que mais perto se encontra dos cidadãos, permitindo
uma participação civica e politica activa no contacto mais directo e imediato
com os problemas da sociedade onde se vive e trabalha. Reciprocamente, é também
uma esfera privilegiada de poder dos próprios cidadãos, sendo a este nível que
a mobilização para a participação e a cidadania activa têm mais
potencialidades.
Não faz sentido, nos
tempos que correm, a lógica manobrista e o calculismo contabilístico dos
aparelhos que só se movem por um desígnio: ganhar para ter poder e para
satisfazer as suas habituais clientelas. A democracia participativa
constrói-se a partir de baixo e a próxima campanha para as autárquicas será sem
dúvida um grande momento de mobilização e de exercício de participação cívica.
“Estas eleições autárquicas trouxeram uma
profunda renovação dos protagonistas, mais de metade dos presidentes de câmara
é estreante no cargo.Mas, provavelmente, as más práticas, os velhos defeitos,
os negócios escuros de sempre, continuarão o seu caminho”(1)
O exercício do cargo de vereador confere prestígio
social, permite a obtenção de empregos para protegidos, acelera autorizações
para realização de obras em casa da sogra, facilita a atribuição de um qualquer
fundo europeu para uma empresa de familiares. A proximidade do poder traz
muitas vantagens de que estes actores não querem abdicar. Deslumbrados, e
apesar de conhecedores dos mecanismos de corrupção com que convivem, tentam
demarcar-se. Mas são igualmente cúmplices. Como reza o ditado, “é tão ladrão o
que vai à horta como o que fica à porta”. E a maioria destes políticos são os
porteiros. Só a sua revolta e a denúncia face às situações que tão bem conhecem
poderia regenerar o poder autárquico”(1)
Na verdade podemos
constatar que os partidos politicos, no geral, transformaram-se em centros de
carreirismo politico, da arrogância de poder, de incapacidade de avaliar a
realidade que os rodeia, de coação da irreverência e do dinamismo criativo dos
jovens que se transforma em impedimento participativo e activo e os leva a
procurar e a acelarar, cada vez mais, outras formas participativas de cidadania
pela construção e organização de MOVIMENTOS DE CIDADANIA, como forma de
promover a tomada de consciência sobre as questões inerentes a uma PARTICIPAÇÃO
CIVICA, no reforço da capacidade dos cidadãos em apoiar e reforçar a
participação civica na organização e aprofundamento da cidadania activa, como
resposta aos desafios das sociedades e
na defesa dos interesses locais.
Assim nasceu o MICA-MOVIMENTO INDEPENDENTE DE CIDADÃOS DO CONCELHO DE ALMEIRIM sinto um enorme orgulho do trabalho que fizemos e sei que todos que
tiveram a oportunidade de trabalhar connosco vão agora ver o Mundo por uma
perspectiva mais positiva. Os eleitores
de Almeirim tiveram uma oportunidade de eleger um grupo de cidadãos com
qualificações e competência mas, tal como em 2009, decidiram dar o seu voto ao
vento e pôr as decisões que os afectam nas mãos de “politicos carreiristas
profissionais”, e não compreenderam que o que estava em causa era o futuro do
nosso Concelho!
Nas promessas de
poder, vamos estar atentos e saber como “vão ser dadas as prometidas chaves de
casas que não tem portas”.
“Há quem diga que
há por aí grandes cemitérios de escandalos à espera que a miséria e o desespero
s e transforme em raiva e os desenterre. E esse momento parece não estar asssim
tão longe.........”(2)
(1)
Dr Paulo de Morais – Correio da Manhã 1/10/2013 – A
revolta dos Porteiros
(2)
Dr. Vasco Pulido Valente
Almeirim 1 de Outubro
de 2013