O “FANATISMO SOCIAL” – UM “VIRUS” MUITO PIOR QUE O COVID19!
A base do fanatismo são as” chamadas teorias da
conspiração” que partem sempre de factos
reais, para os distorcer, deturpar ou “falsificar” de acordo com o que julgam
ser o “seu pensamento” e interesses que fomentam a raiva e o ódio na sociedade,
tendo como base, agora mais alargada a utilização das redes sociais, onde se
está cada vez mais tempo online, dependentes de “likes” e prontos a consumir
informação que não é verificada, nem confirmada, com efeitos terríveis na
sociedade.
Podemos até aceitar que de facto, as novas
tecnologias abriram e expandiram as nossas mentes, levados até a acreditar que
a internet e as redes sociais poderiam servir para unir as pessoas e solucionar
discordâncias, mas hoje sentimo-nos aprisionados com os problemas causados pelo
uso intensivo das redes sociais, nomeadamente: vício, desconcentração,
isolamento, falsificação, deturpação, polarização e a desinformação.
Algumas características do ser humano, que
assenta no geral em algumas ideias de intolerância, que na confrontação com opiniões
alheias que lhe desagradam os leva a uma
maior convicção da sua “realidade” e que no
fundo são geradoras do medo, só podem ser modeladas com o tempo. A
quantidade de informação que circula na rede é tamanha que dá para cada grupo
encontrar os factos e os dados de que precisa para montar sua própria narrativa.
Hoje vimos que as pessoas estão menos dispostas a ouvir e aprender, menos
dispostas a ceder, menos dispostas a cooperar. Isto é o “fanatismo” torna as
pessoas muito piores. É por isso que o melhor combate que podemos fazer ao
fanatismo é através do conhecimento. Mas, não podemos
esquecer que estamos perante uma questão da Humanidade e da Vida, onde, a
ignorância das coisas e a ignorância e o oportunismo na mesma clama por conhecimentos
e soluções que ninguém tem. Como dizia Jean-Jacques Rosseau: “Geralmente aqueles que sabem
pouco falam muito e aqueles que sabem muito falam pouco.”
Temos uma falsa noção de que a utilização das
redes sociais é gratuita, mas alguém
está a pagar por ela: os anunciantes. Eles são, portanto, os verdadeiros
clientes destas empresas. E nós achamos que estamos a utilizar uma ferramenta,
mas na verdade estamos a ser vendidos. Esta é uma velha máxima do mercado:
"Se não estás a pagar pelo produto é porque tu és o produto." Que as
redes sociais querem comprar os dados dos seus utilizadores é algo para o qual todos
devemos estar mais ou menos despertos. Mas o que alguns especialistas nos dizem
vai um pouco mais longe: este produto é "a mudança gradual no nosso
comportamento e na nossa percepção"; o que as redes sociais querem é
"mudar o que fazemos, o que pensamos, o que somos", gradualmente e de
forma imperceptível, numa omissão de que a solidariedade de cidadania, aliada ao saber partilhado, é o
grande traço civilizacional no combate às exclusões e na construção de
sociedades mais justas. “Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra
para sempre permanece. Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu
lugar de onde nasceu.”(Eclesiastes 1:4,5) versão Biblica Frederico
Lourenço)
Sendo certo que nem todos possuem os mesmos
anseios, e que a vida
nem sempre tem sentido, pessoalmente, julgo estar muito atento, acho que sigo num jogo
tipo de recreio , como acontecia nas escolas primárias, do meu tempo: a "cabra cega". Tento seguir,
procurando a luz que, tenho a consciência que ainda não existe para ninguém. Preocupo-me com os
que vão caminhando e ajudando sem visualizar soluções credíveis, também sei que
a “ bazófia” pertence à manipulação dos media. Nós e os nossos nem somos sequer
um dente da engrenagem. Somos um zero à esquerda no universo dos tais biliões
que não têm alma, emoções ou, sequer, uma pontinha de humanidade. “Jamais
desista de ser feliz, lute sempre pelos seus sonhos. Seja profundamente
apaixonado pela vida, pois a vida é um espectáculo imperdível, ainda que se
apresentem dezenas de factores a demonstrarem o contrário”. (Augusto Cury)
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