“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas
apenas existe.” (Oscar Wilde)
Como se costuma dizer, podemos ir jogando este
jogo, dançando esta dança, até nos irmos enganando com telefonemas e
videochamadas, que por vezes mais aumentam as distâncias em vez de as
diminuírem. Mas só no final poderemos contar a história. Cabe-nos aqui realçar,
pelo menos é isso que nos parece, que há um ganhar de consciência que este
isolamento nos conduziu, que mais importante na vida que o TER é o SER, além de
que o SER não se acaba com o tempo, é eterno, mas o TER pode terminar a
qualquer momento. Sinto que estamos mais fortes, mais pacientes uns
com os outros, mais carinhosos também, e sinto que temos agora muito mais
consciência daquilo que é fundamental.
No entanto este não é o nosso tempo, é de facto
um tempo de incerteza, mas também um tempo de esperança, e é neste equilíbrio
entre incerteza e esperança que temos que nos mover, incerteza e esperança
ainda quando à medida que vamos sabendo mais, vamos também descobrindo que não será tão rápido assim um regresso à
normalidade para todos. Há uma frase popular que diz: "Só damos valor às
coisas quando as perdemos". Vamos reflectir sobre estes tempos, e administrar
melhor o nosso tempo, procurando utilizá-lo da forma mais saudável sem esquecer
as nossas reais prioridades, visando uma boa qualidade de vida e uma vida com
mais prazer, tendo presente como disse Albert Einstein que “a imaginação é mais importante
que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o
mundo inteiro.”
Por hoje aqui fica as minhas sugestões e
pensamentos, sobre o que sei ou o que julgo saber:
1.
O chamado agora de confinamento, ou seja o isolamento social, assim toda a
gente percebe, é fundamental e essencial para conter o coronavírus (covid 19);
2.
Em modo optimista lá para os princípios de maio, em modo pessimista lá para
os princípios de julho, será dado inicio a uma nova fase das nossas vidas,
marcado por um progressivo retomar da actividade, com observâncias das regras
prescritas pela autoridades sanitárias;
3.
Só nos será devolvido um modo de vida, mais ou menos parecido com o que
tínhamos antes de sermos invadidos pelo COVID19, quando for descoberto e
produzido em massa, uma vacina que irradie este vírus;
4.
Por agora, devemos apelar à disciplina e à resiliência, isto é à nossa capacidade de enfrentarmos e superarmos neste
período de grandes dificuldades este
evento traumático, seguindo-se tempos de prudência redobrada de modo a podermos
perspectivar o retomar do viver a nossa vida.
E,
para finalizar quero relembrar que é o
sentimento de comunidade, de partilhar objectivos, que tem sido o que mais tem
levado às decisões individuais - que, mais do que nunca, têm consequências colectivas.
É também por isso, que é tão importante continuar a ser assim. Nada
está ganho. Mas nada está perdido, também. ” Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de
vencer.” (Mahatma Gandhi)
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