quarta-feira, setembro 18, 2019

“A melhor maneira de realizar os seus sonhos é acordar”. 
(Paul Valéry )


A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta que os sonhos não envelhecem...” (padre Fábio de Melo)

 Há algum tempo descobri que, talvez, a única coisa que nos impede de progredir é o “um peso” que ao longo dos tempos, fomos acumulando: Camadas e camadas de “pó” acumuladas por quem nos disse que: …não podíamos fazer isto ou … não podíamos fazer aquilo, … que não somos mais do que os outros, ou … que temos de ter em conta naquilo que os outros vão ficar a pensar de nós. Não temos dúvidas que estas situações abrangem como maior ou menor incidência a nossa vida na sociedade em geral, e também, os podemos considerar que as mesmas atitudes  são uma forma de violência psicológica que fazem, e fazemos, sobre nós próprios, fazendo aquilo que nos torna de certo modo um viver a vida “infelizes. “Nunca existiu uma pessoa como tu antes, não existe ninguém neste mundo como tu  agora e nem nunca existirá. Vê só o respeito que a vida tem por ti. Tu és uma obra de arte — impossível de repetir, incomparável, absolutamente única.”(Osho)
Quando nascemos, somos folhas em branco, mas entretanto somos expostos a um conjunto de regras, influências e experiências que formam o nosso mundo, ou pelo menos a lente através da qual vemos “esse mundo. Aquilo que quase sempre somos levados a julgar como “humildade”, que por vezes, ou quase sempre, nada mais é do que nos dizem para “baixar a bola” e fazer o que nos mandam ou o que os outros querem que nós façamos, nada mais é que a “escuridão” que tapou a “luz que precisamos para brilhar. Precisamos ter orgulho das nossas particularidades e não passar a vida apenas tentando copiar o que é alheio. Ame e sinta orgulho pelo facto de ser genuíno, pois esta é uma das qualidades mais admiráveis que alguém pode ter. “Não tente achar um atalho, porque não há atalhos. O mundo é uma luta, é árduo, é uma tarefa penosa, mas é assim que a pessoa chega ao pico.”(Osho)
Hoje chegou o momento de dar esse primeiro passo que sabes que tens de dar, e amanhã dá o passo que lhe pertence. Jamais, por hipótese alguma, não devemos, nem podemos ficar amedrontados, de modo a que sejamos levados a deixar de lado o nosso propósito e parar por não acreditar no nosso potencial e qualidades humanas, na nossa capacidade de se superar, de se reerguer, de se levantar e dizer que é mais que “um vencedor”, mesmo não tendo fundamentos para validar tal afirmação, mas só pelo facto de ter convicção de que há uma probabilidade maior de que os sonhos sejam concretizados, ainda assim manter essa confiança, essa valentia de permanecer firme e forte, de se sustentar de pé mesmo fraco, cansado e sem forças, mas não se deixando levar pelas ventanias ferozes que sopram em nós, nesse destino que nos é traçado na vida. Essa é a regra: não desistir, persistir, insistir, pois podemos não ser capazes de atender às nossas necessidades todas as vezes que as expressamos , mas se tal acontece será  apenas porque não podemos, em determinado momento,  atender às nossas necessidades, isso não significa que as nossas necessidades não merecem ser conhecidas. “É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.”(Clarice Lispector)
 O nosso valor tem que ser colocado bem alto para inspirar outras pessoas. Não será um sentimento “péssimo” o de pensarmos que não temos valor? Que não somos apreciados pelo que fazemos e pelo que somos? Não temos mais de tolerar as “comportamentos de imbecilidades” de ninguém, muito menos de quem nos tenta puxar para baixo e ficar na mediania, ou abaixo dela. “Que sei eu do que serei eu que não sei o que sou? Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa! E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!”(Fernando Pessoa)

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