segunda-feira, abril 01, 2019

A vida é feita de sonhos, escolha os seus e faça deles a razão dos seus dias!


 A vida é feita de sonhos, escolha os seus e faça deles a razão dos seus dias!  
Quando alguma coisa nos entristece ou chateia, geralmente pensamos que tem alguma coisa de errado”.([1]) “O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma. Não tenha medo de errar, pois aprenderá a não cometer duas vezes o mesmo erro.”([2])
A realidade é que sinto que a maior parte das vezes, dou comigo a pensar quequero ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e talvez algumas loucuras, que haja alguém que me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho. E que esse alguém me diga para que eu não mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo”.([3] )
Pode até, de certo modo ser tentador permanecer “parado no tempo” porque isso nos faz sentir algo confortável – mas na verdade, permanecer onde estamos porque é o que sabemos, e não o que realmente queremos. O medo do desconhecido pode ser poderoso o suficiente para nos impedir de traçar “um novo território”, um novo e diferente modo de viver a vida. A coisa é, quando ficamos no que é previsível, perdemos o que é possível. Podemos estar confortáveis, mas confortáveis não são onde crescemos, como desejamos viver, como nos sentimos bem com nós próprios e com a vida.
“E nós sentimos isso mais verdadeiramente quando a experiência é do medo” como disse Ezra Bayda que define e “acredita que todos os nossos sentimentos negativos vem de três medos fundamentais: o medo de perder a segurança ou controle, o medo da solidão, da  incoerência e da desunião , e o medo de não ter valor, por insegurança ou falta de vontade de auto-avaliação.
A) O medo de perder a segurança ou controle  envolve a nossa sobrevivência, e está activado no nosso sistema límbico, a qualquer sinal de dor ou desconforto, esse medo aparece. “Mas, na maior parte das vezes, não há um perigo real para nós; na verdade, a maior parte, ou a quase totalidade dos  nossos medos são amplamente imaginários — que o avião vai cair, que seremos criticados, que estamos a fazer algo de  errado……”.
B) Medo da solidão, da  incoerência e da desunião. É um medo tão básico que com alguma atenção podemos notar nos nossos amigos, nas relações sociais, no trabalho, sendo que quase sempre a existência do mesmo serve para preencher o vazio de estar sozinho, e essa necessidade acaba por impedir que haja, por exemplo, uma verdadeira e intimidade mais real.   “Como podemos realmente ser amigo de alguém de verdade ou ser íntimo desse alguém, se estamos nessa relação a partir dos  nossos medos?”([4]) .
C) Medo de não ter valor, por insegurança ou falta de vontade de auto-avaliação. Este será um dos outros “medos” que toma várias formas e aparece frequentemente, como o medo de não ser percebido, de ser visto como um qualquer, de ser estúpido ao fazer uma pergunta, de não merecer ser amado, etc. “Este medo” reflecte-se no nosso comportamento, por exemplo, quando discutimos: para uns, o medo impulsiona a continuidade e forçosamente se querer provar que se está certo, enquanto para outros, direcciona-o no sentido de logo desistir com pessimismo”, e como disse Thomas Fuller “algumas pessoas foram consideradas corajosas, porque tiveram medo de fugir” . Todos nós já alguma vez sentimos que fosse nas nossas amizades, quer até no amor, que algumas pessoas simplesmente não sabem valorizar o que os outros fazem por elas. Mas, lembra-te que é preciso reconhecer aqueles que se importam contigo para poderes retribuir!
Quando aprendemos a confiar em nós mesmos o suficiente para arriscar, assumir os riscos e continuamente “nos atirar para fora do ninho”, a vida geralmente tem uma lição, uma recompensa ou uma nova sensação de alegria do outro lado. Nós nunca seremos capazes de controlar o resultado da vida, mas ousar agir diante da incerteza é uma das coisas mais corajosas que podemos fazer “com nosso tempo, que nunca será tanto como julgamos,  nesta terra, em que temos o privilégio de viver a vida.
Aprendi que a coragem que não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas o que conquista esse medo.”([5])  















[1] Ezra Bayda, professor do Zen Center San Diego, (EUA).
[2] Theodore Roosevelt
[3] Mário Quintana
[4] Ezra Bayda
[5] (Nelson Mandela)

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