OS EFEITOS
PREVERSOS DA LIMITAÇÃO DOS MANDATOS DOS PRESIDENTES DE CÂMARA
CORAGEM,
neste momento, é resistir a ser um instrumento de todos aqueles que durante
vários anos, se tem aproveitado da política para retirar benefícios próprios.
Como todos já
compreendemos a lei de limitação de mandatos tem efeitos negativos na gestão das
autarquias, pois o seu objetivo único foi, apenas e só por
via administrativa “criar presidentes de câmara que de outro modo nunca o seriam”. Num Estado de direito a limitação
de qualquer lugar politico deve ser feita nas urnas e não na "secretaria".
Na verdade parece-nos
actual as afirmações de que “as juventudes
partidárias, com muito raras excepções não são mais do que viveiros de
oportunismos. A maioria dos jovens que pululam nas juventudes partidárias
apenas pretende passar directamente da escola para um emprego fácil e melhor
remunerado, mediante nomeação partidária para um qualquer cargo político.”
Quais os motivos que não se compreendem, porque esta
questão é rarissimamente abordada pela nossa classe política, mas é das
questões mais importantes a resolver se queremos dignificar a vivência
partidária e melhorar a qualidade dos nossos agentes políticos.
ESTA É A RAZÃO DO
APARECIMENTO DOS MOVIMENTOS INDEPENDENTES DE CIDADANIA, uma forma
de todos os que não desistem de querer o melhor para a sua terra e de exercerem
o seu direito de participação na vida colectiva e na defesa dos interesses dos
cidadãos.
Não resisto em
transcrever na íntegra um artigo escrito pelo conhecido jornalista Joaquim
Letria
Geração J
A
geração que nos governa é a dos enteados do salazarismo, afilhados do marcelismo,
crianças do PREC, cheios de expedientes e carregados de gel e de sucesso
pessoal. Enterrou a geração dos resistentes à ditadura e prepara-se para
acolher a geração J.
Esta
geração J nasceu em democracia, foi fabricada nas juventudes dos partidos, fez
a sua formação cívica na "Juve Leo", nos "No Name Boys" e
nos "Super Dragões", não aprendeu grande coisa nos colégios nem nas
universidades privadas e está a tirar o tirocínio em gabinetes de ministros e
secretários de estado.
A
geração J não fugiu aos impostos nem pagou sisa porque nunca trabalhou e vive
em casa dos seus pais. Não fez a tropa, não casou e vai governar o País em
breve, depois de ir à República Dominicana no fim de curso e ter a noção do
mundo que a administração Bush facilita. A geração J ganhou experiência de vida na
catequese, ou nas discotecas, é impulsiva e irreflectida, capaz de erros
graves, antes de acertar. Falta já pouco para a conhecermos melhor e a vermos
em todo o seu esplendor. Ficaremos então cientes do seu valor.
Queira
Deus abençoar Portugal”
E MAIS ESTE….
A Geração
dos 600 euros” Por Joaquim Letria
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