quarta-feira, novembro 09, 2011

Para onde vai o desvio dos salários da função pública?


Mas olhando bem para quem nos desgoverna, vê-se bem que não estão nada convencidos de que o seu trabalho dê frutos.

Um país que se pseudo desenvolveu à custa de subsídios e que teima em não arranjar forma de descobrir maneira de sobrevivência, não tem grande futuro. É claro que os mais optimistas afirmam que vamos sair de toda esta embrulhada e que iremos alcançar um futuro risonho, etc. etc. O ministro da Economia de vez em quando fala, mas quando isso acontece apenas ficamos a saber que vamos viver pior. De formas de fazer riqueza nem um cheiro só. Dali só vem a ideia fixa de que não nos podem dar nada, apenas tirar. Isto já para não falar do Gaspar, que fala, fala e ficamos sem saber nada.Da dívida dos bancos nem uma palavra, não convém mexer nos homens do dinheiro. Nós cá estamos para lhes voltar a encher os cofres.

Querem que o povo trabalhe mais meia hora, como se isso já não acontecesse há muito, e ao mesmo tempo cortam horários de transportes muitos deles imprescindíveis, pois nem todos têm a sorte de ter à porta do emprego um carro com motorista para os levar a casa. Porque é que os ministros não saiem dos gabinetes e andam pelas ruas à noite, sozinhos sem o capote da segurança para os proteger, para assim conhecerem a realidade daqueles a quem tiram o pão?

Mas será que temos governo ou será a "troika" que nos governa?

Quanto ao governo tão depressa apenas já só, nos tiram um subsídio, para logo de seguida voltarem a tirar os dois porque o OE não comporta tal medida, com a afirmação de que não há alternativas. Mas, será que num regime democrático não será o principio de que há sempre alternativas que o define?

Mas, para o cenário estar ou ficar completo são agora os trabalhadores das Câmaras que terão que pagar o “despesismo” das próprias Câmaras.

É a verdadeira confusão ou será mesmo assim para baralhar as mentes menos lúcidas?

Calculo que toda esta congeminação, seria para sorrir se não fosse tão grave, será para que, daqui a dois anos, perto de novas eleições, arranjarem forma de distribuir algumas migalhas aos pobres que seremos muitos mais nessa altura, e desse modo, todos contentes, lá irmos colocar o “votinho” tão apetecido por esta gente?

Por mim anunciava em jornais estrangeiros " GOVERNANTES CAPAZES PRECISAM-SE EM PORTUGAL".

Decididamente estes homens não nasceram para governar nem, provavelmente, as suas próprias casas.

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