Como cidadão, não temo qualquer tipo de coacção à liberdade de me expressar. Mas como leitor, ouvinte e tele-espectador, tenho cada vez menos confiança na "informação" que me servem, os ditos "órgãos de informação", pois cada vez mais constatamos mais confusões, comentários, opiniões, opiniões de comentários, comentários de opiniões, cenários e projecções de cenários, contra-informação, maledicência e pura invenção a "coberto" da dita "segurança das fontes",onde cada vez mais impera “um clima de intransigência em que “os jornalistas têm sempre razão e são os detentores supremos de conhecimento, e são sempre a voz de julgamento, mesmo quando não fazem a mínima ideia do seu código deontológico”
Na nossa vivência diária, cada vez se torna mais difícil encontrar um jornalismo sério e necessário, baseado na transcrição/relato de factos, comentário e investigação de provas irrefutáveis. Assim se existe algum perigo na Liberdade de Informação, ela resulta muito mais da falta de profissionalismo e ética dos seus interpretes, que se deixam levar pelos seus baixos princípios e se deslumbram pelo efeito mágico do sensacionalismo nas tiragens, do que de um espaço livre de comunicação.
Se há falta de liberdade de expressão só pode ser pela incompetência dos jornalistas. Ou porque não sabem escrever ou não sabem ler a informação sobre as noticias, querem dar nas vistas e são uns ignorantes quando deveriam ser gente de cultura.
De certeza que esta época vai ser das mais divertidas que os historiadores do futuro vão analisar.
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