domingo, fevereiro 14, 2010

Temos que nos orgulhar de ser Portugueses

Numa pequena livraria existentes nas “chegadas” no aeroporto de Lisboa, na quinta-feira ( dia 11), encontrei este livro e creio ser uma leitura obrigatória para todos os que queiram situar melhor Portugal no plano histórico A Primeira Aldeia Global – Como Portugal mudou o Mundo” visto pelo Jornalista, já falecido, Martin Page é um livro surpreendente. Antes do mais por ser escrito por um não português, que demonstra um grande apego às nossas coisas e à nossa História, e depois por ser escrito por um não especialista, jornalista de profissão, que, no entanto, demonstra erudição bastante a que se soma uma curiosa intuição na apresentação da tese segundo a qual um pequeno povo pôde, de modo inesperado, mudar o Mundo.

Sinopse

Quando Jonas foi engolido pelo «grande peixe», tentava apenas escapar para o território que é agora Portugal. Foi aqui que Aníbal encontrou os guerreiros, as armas e o ouro que tornaram possível a sua marcha sobre Roma; e Júlio César, a fortuna que lhe permitiu as conquistas da Gália e da Inglaterra. Durante a Alta Idade Média, mais a norte, os governantes árabes integraram Portugal na civilização mais avançada do mundo. Após a conquista de Lisboa, pelos Normandos, o novo Portugal levou Veneza à bancarrota e tornou-se a nação mais rica da Europa.

Antes de ser eleito Papa, com o nome de João XXI, Pedro Hispano, nascido em Lisboa, escreveu um dos primeiros compêndios modernos sobre Medicina que, um século mais tarde, era livro de consulta obrigatória em quase toda a Europa. Os Portugueses levaram as túlipas, o chocolate e os diamantes para a Holanda, introduziram na Inglaterra o hábito do chá das cinco e deram a Bombaim a chave do Império. Ensinaram a África a proteger-se contra a malária e levaram carregamentos de escravos para a América. Introduziram, na Índia, o ensino superior, o caril e as chamuças e, no Japão, a tempura e as armas de fogo.

Martin Page nasceu em Londres em 1938 e morreu em 2005. Fez um mestrado em Antropologia, na Universidade de Cambridge e, em Manchester, foi jornalista no jornal The Guardian. Aos 24 anos, apesar de já então ter começado a perder a visão, tornou-se o mais jovem correspondente da imprensa inglesa no estrangeiro, cobrindo sete guerras, do Vietname à Argélia. Foi colocado em Paris, Roma e Moscovo, onde escreveu o seu primeiro livro o Unpersoned. Em Londres, colaborou com o Sunday Times. Os seus livros, editados em 14 línguas, incluem The Company Savage, que se tornou um best-seller na Alemanha e no Japão, e dois romances, The Pilot Plot e The Man Who Stole the Mona Lisa, galardoado com alguns prémios literários em Inglaterra

Sometimes you have the feeling the journalistic style of the author prevails over the "historian" style, but at the same time, it is certainly the author's style and his obvious passion for the topic and for Portugal that make this history book so fun. You will read it in no time, learn greatly and have an excellent experience

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