“Antes de chegarmos ao saber, é preciso percorrer o ser e o sentir.” (António Damásio)
Como todos, no geral, devemos saber o 2021 começou, por nos ser dado conhecimento da existência de “novas” vacinas que nos permitem ter esperança numa normalização da nossa vida – no entanto está muito longe de ser assim tão fácil, após todos os desafios e escolhos que tivemos que percorrer em todo o nosso caminho. Diz a voz popular que com o tempo as coisas mudam, mas na realidade tal não será assim, pois somos nós que as temos que mudar sozinhos. Numa situação como a de pandemia, o optimismo pode fazer com que uma pessoa corra riscos que são incrivelmente perigosos. Como disse Mahatma Gandhi. ”Se nós queremos mudar o mundo, temos que começar por nós!”.
Vivemos longos meses, e continuamos a viver, com a nuvem da pandemia sobre as nossas cabeças e vamos enfrentar uma crise económica e social, para além de estarmos rodeados de incertezas pessoais e profissionais. Sem dúvidas que o ano de 2020, dada a "intensidade" com que "fomos" obrigados a viver, deixa marcas em todos nós, sendo que algumas delas nos vão acompanhar para toda a vida, mas que tudo o que se passou sirva para ganharmos maturidade e reforçarmos a aprendizagem daquilo que realmente importa. É por isso, que entendo, que no geral, aprendemos com todo este tempo já passado, que nos ensinou que somos resilientes, competentes e dedicados. Por isso, olhamos para 2021 com confiança, cientes que conseguiremos reforçar ainda mais a nossa valorização humana e aumentar o nosso valor e reconhecimento, conquistando melhores condições pessoais e até para alguns profissionais. “O objectivo de um ano novo não é que nós deveríamos ter um ano novo. É que nós deveríamos ter uma alma nova.”(G. K. Chesterton)Todos devemos ter consciência que o mundo real não é o mundo das redes sociais e aqueles que mais sofrem não
têm voz para demonstrarem a sua dor, a fome, a carência daquilo que é
essencial. Não sei de quem é a culpa? Mas olhemos para eles, porque talvez
sejamos nós todos! Esperar que os outros resolvam os nossos problemas,
nunca foi boa política. Enfim, façam vocês as contas, mas todos sabemos que há
que dar corda aos sapatinhos. Todos os dias temos exemplos de que não
somos nada, mas que tal facto não seja pretexto para deixarmos de lutar, ou
para colocarmos nas mãos de terceiros o nosso destino. Faz hoje um ano, “falávamos”
nos "profetas" da treta. Hoje reforçamos essa ideia. Que ninguém dê
ouvidos à mentira descarada, à ignorância, ao ódio, à frustração, à inveja, ao
negativismo, ao pessimismo. Apesar de tudo, acreditemos num mundo melhor, mais justo
e mais solidário. “Ensinou a amar a vida, não desistir de
lutar, renascer da derrota, renunciar às palavras e pensamentos negativos.
Acreditar nos valores humanos e a ser optimista. Aprendi que mais vale tentar
do que recuar… Antes acreditar que duvidar, o que vale na vida não é o ponto de
partida, mas sim a nossa caminhada.”
(Cora Coralina)
Sem comentários:
Enviar um comentário