"Quando
um sonho é realmente importante para uma pessoa, ela encontra a forma de o
realizar, o que no início parecia impossível. "(Nido Qubein
(empresário libanês-americano)
A verdade é que ao
cultivar um relacionamento com nós mesmos, o que por vezes é bem difícil, é o
que nos permite mostrar-nos plenamente nas nossas próprias vidas,
independentemente de como é o nosso “status de relacionamento” com outra
pessoa. Na realidade, o que quase sempre nos aparece como difícil de atingir, é
que não precisamos de deixar que a nossa relação (ou falta de relação) dite o
modo como nós vivemos a nossa vida, ou a maneira como nos tratamos no dia a
dia.
Nos dias de hoje
estamos habituados a criticarmo-nos constantemente. De certa forma, é-nos transmitido
que devemos ser exigentes connosco próprios, pensarmos nas nossas acções para
não nos envergonharmos e, acima de tudo, obter resultados.
Por isso, podemos
dizer que a autocrítica é o caminho favorito para o sucesso. Raramente pensamos
em mostrar alguma amabilidade para connosco, pois se o fizermos, preocupa-nos
que nos considerem egoístas ou até arrogantes.
A realidade é que a
autocritica, invadiu quer nós queiramos quer não o centro do nosso trabalho,
tanto profissional quanto pessoal. Qualquer um pode praticar a qualquer hora,
em qualquer lugar. Creio que é uma das práticas mais valiosas e de apoio que
podemos acrescentar às nossas vidas. Isso muda totalmente a maneira como nos mostramos
não tentando livrar-nos do que é difícil, mas pelo modo como nos tratamos no
meio dessa situação considerada dificil. Contudo, torna-se necessário ter muita
atenção, pois já há vários estudos que têm vindo a demonstrar que a autocrítica
pode conduzir-nos a uma baixa autoestima, à ansiedade e até à depressão.
“São poucos os que
enxergam com os seus próprios olhos e sentem com os seus próprios corações”. O
mundo como o criamos é um processo do nosso pensamento. Não pode ser mudado sem
mudarmos o nosso pensamento”. (Albert Einstein)
Nem todos poderão ter
acesso ou satisfazer às suas necessidades da maneira que desejamos que elas
sejam atendidas ou satisfeitas. Nem todos poderão preencher o papel que nós
desejamos preencher. E nem todos poderão cuidar de nós, responder ou apoiar-nos
da maneira exacta como desejamos em
todos os momentos. Isto não significa que as pessoas não sejam capazes de mudar
ou que as coisas não possam ser resolvidas; significa apenas que, às vezes, os
outros podem não se encaixar no papel exacto que gostaríamos que se encaixassem
em todos os momentos.… nem todos poderão ser quem nós achamos que deveriam ser,
quem nós queremos que eles sejam, ou quem nós esperamos que eles sejam. Ter
a capacidade para deixar de ter essas ideias sobre os outros, ser quem nós
queremos que sejam, é de facto bastante difícil, mas não tão difícil quando
sentimos o ressentimento, frustração, desapontamento e até raiva que, por vezes
nos dá a sensação que acompanham as pessoas e até as nossas próprias
expectativas, que podem ou não ter qualquer viabilidade para as pessoas nesse
momento. Quando aceitamos que os outros podem não ser capazes de nos encontrar
da maneira que desejamos em todos os momentos, podemos estar a criar limites e
criar mais espaço para aqueles que podem integrar a nossa área de contactos
sociais. Por outro lado, também nos permite livrar-nos da responsabilidade de
sermos tudo para todos em todos os momentos e aceitarmos que há diferenciação
de atitudes e comportamentos. Não é a nossa função “moldar as pessoas” exactamente no que
queremos ou precisamos que elas sejam; a nossa atitude funcional e
relacional é permitir que as pessoas
sejam quem são e aprender quais os limites saudáveis para que também possamos
ser quem somos, sem sempre estar a esperar que os outros mudem quando ainda nem
sequer integraram a nossa vida .
Não
existe cedo ou tarde, tempo certo ou tempo errado... As coisas acontecem quando
tem que acontecer. Por isso, nunca desistas dos teus sonhos!
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