Mais
vale sonharmos a nossa vida do que vivê-la, embora vivê-la seja também sonhar”.(Proust)
“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se
cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.” (Leonardo da Vinci)
Quer
queiramos quer não a nossa vida tem de ser pensada, e devemos seguir o rumo que
manda a nossa cabeça e não os nossos medos. Os nossos medos, todos de uma
maneira ou de outra temos medos, estes escravizam a nossa vontade de viver a
vida, espartilham todo o no nosso crescimento como pessoas e afastam-nos dos
caminhos que conduzem à nossa alegria, ao nosso bem estar, ao nosso prazer e
satisfação de viver. Sentir-se livre é isto, mas não basta apenas dizer que se
é livre. Ser refém do medo condiciona toda a nossa vida. Um qualquer dia mais
tarde, olhamos para trás e só aí percebemos o que se perdeu. É por isso que
devemos seguir o nosso caminho, por vezes sozinhos, mas sem medos. Alguém disse
que a “vida é feita de mudanças, logo não tenham medo de reinventar-se quantas
vezes forem necessárias para serem felizes”, segundo o escritor Paulo Coelho, “apenas uma coisa torna um sonho impossível:
o medo de fracassar”, sendo também uma verdade que, sem sonhar não há
vida, sem sonhar a vida não faz qualquer sentido.
O que nos provoca o medo, a maior parte das
vezes, é a ignorância das coisas, a que chamamos “o desconhecido”. E, se o
Homem passou de uma fase, quase absoluta, da ignorância do que se passava no
meio em que vivia, para a actual fase dos “chamados factos alternativos”, em
que nem todos tem a plena consciência em que os “chamados factos alternativos”, são inverdades e
mentiras, que como
já escreveu Fernando Pessoa “não há factos, há só interpretação de
factos. Quem narra factos, só pode ter a certeza de que corre o risco de errar
nos casos, no que narrou, e na maneira de o narrar. Quem só interpreta,
dispensa um dos riscos. Certos argumentos são bem feitos, porque os factos são
apenas os argumentos.” Mas, como em tudo na
nossa vida, confrontamo-nos agora com outro medo: o saber distinguir a
verdade no meio de tantas formas certas e erradas de falar das coisas.
De
acordo com a tradição budista “quando nós
aprendemos a sorrir para os nossos medos, e
a estar e viver com os nossos medos, tornamo-nos autênticos amigos de
nós próprios, e é então que ganhamos confiança para viver a nossa vida ”.
No mundo de hoje,
temos de ter a percepção clara que as
“chamadas redes sociais” não são meios para falar com os amigos, pois é aí que
actuam as pequenas e grandes centrais de desinformação que visam única e
exclusivamente “criar o medo” nos cidadãos, minando a credibilidade e gerando um ambiente para um número incontável
de pseudoverdades recontadas milhares de vezes nessas redes sociais. É assim, e
deste modo que se “cria o medo colectivo”, e por muito que, individualmente,
consigamos singrar na nossa vida, é sempre uma condicionante de tomada das
nossas decisões. E, se é verdade que há quem consiga enfrentar esses medos
pessoais e seguir em frente, no geral somos todos medrosos. E há quem mande e
saiba disso. Há quem tenha o poder de decisão nas várias áreas de uma
sociedade, (nas empresas, nas escolas, nos governos e, em toda a vida social),
para saber que pode decidir e que a sua decisão, mesmo errada, encontrará sempre
o medo dos outros, porque os outros se remetem, normalmente, ao seu conforto
pessoal de não quererem mostrar o "não medo"! Já disse Séneca, “a
verdadeira felicidade é desfrutar do presente”. Esta frase faz-nos lembrar do
medo do amanhã. Se vivermos constantemente preocupados com o que acontecerá no
futuro, é muito provável que “o terror e o medo” se apodere da nossa mente! E,
lembre-se sempre que “o valor da coisas não está no tempo que elas duram, mas
na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”. (Fernando Pessoa). Agora vou seguir a minha própria filosofia de vida: "O futuro pertence às pessoas
que acreditam na beleza dos sonhos, então não deixarei que o medo de errar me possa
impedir de sonhar".(anónimo)
Sem comentários:
Enviar um comentário