“Conserve seus sonhos, nunca se sabe quando eles vão fazer falta.” (A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafón)

“Conserve seus sonhos, nunca se sabe quando eles vão fazer falta.” (A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafón)

Os tempos para viver não são tão longos como por vezes nos querem fazer crer, por isso vive os teus sonhos independente daquilo que façam para que te leve a desistir. Por mais curto que seja o momento, esvazia a tua cabeça, deixa apenas os pensamentos bons fluírem e entende que, por maior que sejam os teus problemas, eles serão levados pelo vento, sem possibilidades de voltar.

 “Nós queremos seguir um sonho, isso é verdade, mas uma coisa é seguir um sonho e outra é seguir uma obsessão. Um sonho é mais puro do que uma obsessão. Um sonho tem a ver com o orgulho”.(José Mourinho)

Na verdade houve, há e haverá alguns momentos na nossa vida que temos que arriscar alguma coisa, e vamos ter que estar prontos para tudo e para todos. Todos nós sabemos ou devemos saber que nos vamos arrepender de muitas coisas, e que talvez até possa acontecer ter mesmo de passar os dias, talvez até meses ou anos, sozinhos(as) pensando (lamentando) o que fizemos e não fizemos no passado, é por isso que não tenha medo de arriscar. Se sonhar, acredite! Todo o esforço tem a sua recompensa! De qualquer modo, penso que mesmo assim é importante ter medo, porque é importante viver. Experimentar novos ares, sentir novos sabores, conhecer diversas culturas, dançar diferentes ritmos e fazer milhares de amigos.

Nesta vida, de poucas coisas eu tenho absoluta certeza. Uma delas é que o conceito sobre a vida, muda frequentemente. A cada passo, a cada conversa, a cada risada, a cada decepção ou na amizade e no amor. Ela muda. É por isso que é preciso acreditar na vida e ver a vida com outros olhos.

Por este motivo é de extrema importância estarmos preparados. Cultivando os velhos e bons amigos e aprendendo a arriscar as nossas vidas, nossas esperanças e os nossos sonhos. Pode ser que assim, possamos descobrir momentos inesquecíveis e pessoas insubstituíveis. Talvez nós próprios nos possamos descobrir, já lá vai o tempo em que pensávamos ser os “maiores do mundo e tudo saber”, hoje sabemos que não é bem assim… ou apenas nos possamos esquecer... de tudo que nos aflige. Mas o importante mesmo..., a tua opção parece-nos bem clara : é se tens a coragem de  arriscar ou se preferires,  queres simplesmente viver!

Sendo também uma verdade que, na maior parte do tempo, nunca estamos totalmente prontos para dar um salto, entrar na incerteza ou fazer mudanças quando não temos a certeza de qual será o resultado, mas é nesses momentos de incerteza que cultivamos o crescimento, a resiliência, a vulnerabilidade e a coragem - as próprias qualidades que tornam a vida significativa. “Quem vence sem risco, triunfa sem glória... Não tenha medo da vida, não tenha medo de vivê-la..”.(Augusto Cury)

Todos nós devemos contar na nossa vivência com uma variedade complexa de múltiplas partes, sentimentos e experiências que compõem quem somos. Às vezes, uma parte parece mais alta no seu “astral”, no modo de pensar, de agir e de sentir (a parte autocrítica, por exemplo), mas isto não pode significar que a parte autocompetente não faça parte e não esteja mais lá. Significa apenas que temos que nos lembrar activamente de trazê-la, bem  para fora quando precisamos. Às vezes, quando tudo isto acontece, eu penso: "Por que não posso fazer o que digo aos outros para fazer? Por que é tão difícil para mim ser delicado ou encantador comigo mesmo, agora? ”Eu posso falar sobre a auto-compaixão e refrear ou dominar o nosso sentido crítico interior durante todo o dia, mas isso não significa também, que eu sou sempre capaz de fazê-lo perfeitamente. Eu posso ter o maior “kit de primeiros socorros emocional” do mundo e ainda nem sempre sei como ter acesso em todos os momentos que sinto que mais preciso!

“Basta olhar para a sua mente por alguns minutos. Você vai ver que é como uma pulga, constantemente pulando para lá e para cá. Você verá que os pensamentos surgem sem qualquer razão, sem qualquer conexão. Varridos pelo caos de cada momento, pois somos vítimas da inconstância da nossa mente. “ (Livro Tibetano da vida e da morte)