domingo, outubro 04, 2020

Dedica-se a esperar o futuro apenas quem não sabe viver o presente”.(Sêneca)

 Dedica-se a esperar o futuro apenas quem não sabe viver o presente”.(Sêneca)

 Todos nós gostamos, em determinados momentos da nossa vida, de nos apegar a expectativas, opiniões e idealismos que nem sempre estão de acordo com a realidade que nos rodeia, e quando não conseguimos atingir esses objectivos ficamos de certo modo desiludidos ou até entramos naquela “fase de viver em negação, já dizia  Jean-Jacques Rousseau, que  tudo crer é de um ingénuo. Tudo negar é de um tolo.

É interessante observar como, ao desistir de que as coisas sejam, como se costuma dizer, mesmo ao “nosso jeito", começamos a ver oportunidades que não víamos antes. Há uma  busca de um equilíbrio entre os atributos ideais que perseguimos e as probabilidades reais de consegui-los, é uma tarefa determinante no momento de “criarmos uma imagem que cada um tem de si mesmo. Como disse Dale Carnegie: “A vida é feita de oportunidades. O homem que vai mais longe é quase sempre aquele que tem coragem de arriscar.” Talvez assim seja e em vez de lutarmos para termos razão e tentar provar que a verdade está do nosso lado, a alternativa seja seguir pelos caminhos de menor resistência. O importante é focarmo-nos nos  resultados que realmente desejamos, encontrarmos saídas alternativas em vez de perder tempo e energia resistindo a algo que não podemos mudar. Não há segredo, nem mistério, há sim, uma força além do normal, um estado de confiança que ultrapassa as dificuldades, pois quem espera que a vida seja feita de pétalas, acaba se picando no primeiro espinho, e a sagrar desiste, chora e lamenta.” Quem quiser levar a rosa para sua vida, terá de saber que com elas vão inúmeros espinhos. Não se preocupe, a beleza da rosa vale o incómodo dos espinhos…”(Padre Fábio de Melo)

 Temos que ter por principio de que a persistência realiza o impossível e, por isso temos de  seguir os caminhos que traçamos, sabendo que qualquer montanha tem duas faces, e que, logo depois de uma difícil e cansativa subida vem a descida, e se está muito calor, logo vem a chuva, e depois do longo inverno, a primavera traz o renascer. A vida nas suas circunstâncias e singularidade, as preocupações do dia a dia, a velhice a espiritualidade, e o não confundir o ser-se feliz, com o estar-se feliz! E, tenha sempre presente aquela famosa frase: ”Insista, persista mas nunca desista, porque um dia conquista!” Talvez assim não seja tão simples, mas não perdemos nada em tentar…!

“A RETER: (GRIPE…COVID19)

 “A RETER: (GRIPE…COVID19)

  • A partir de Outubro será mais do que provável a circulação, entre nós, do vírus da gripe sazonal e de SARS-CoV-2, cujas consequências são imprevisíveis.
  • A despeito da menor ou maior gravidade da gripe, na próxima estação sazonal, a presença de SARS-CoV- 2 poderá ampliar, significativamente, os casos de doenças respiratórias agudas e a pressão sobre os recursos do sistema de saúde.
  • Para distinguir a gripe da COVID-19 é necessária a disponibilidade de testes rápidos de diagnóstico para o vírus da gripe e para SARS-CoV-2, dado que o quadro clínico é semelhante, mas as intervenções terapêuticas e as medidas de prevenção são diferentes.
  • As medidas adoptadas de prevenção para a COVID-19 (distanciamento social, uso de máscaras e lavagem das mãos) podem minimizar a transmissão de outras doenças respiratórias, incluindo a gripe.
  • A vacinação contra a gripe, em grupos populacionais mais vulneráveis (> 65 anos de idade, portadores de doenças crónicas e trabalhadores da saúde), poderá reduzir a morbi-mortalidade dos doentes com COVID-19, mas não protege da infecção por SARS-CoV-2.
  • A vacinação contra a gripe, independentemente da sua eficácia na prevenção da doença, reduz a sua gravidade e previne a hospitalização.
  • Tendo em conta o mais que provável aumento da procura da vacinação contra a gripe, torna-se prudente o aumento da acessibilidade a centros de vacinação, para além das unidades de saúde, por forma a evitar aglomerações e a desmobilização.
  • O aumento provável dos casos de doenças respiratórias agudas e a maior pressão sobre os recursos do sistema de saúde obrigam a maior disseminação da informação para a mobilização da população, com mensagens fortes acerca da importância da vacinação contra a gripe, naqueles grupos mais vulneráveis.
  • As mensagens devem, também, dar ênfase a: i) a vacina da gripe não aumenta o risco de se contrair a COVID-19; ii) a vacina da gripe não protege contra a COVID-19; iii) apesar do distanciamento social, de uso de máscaras e da lavagem das mãos, tal não dispensa a vacinação contra a gripe.”

           (Prof. Doutor Francisco Antunes)