terça-feira, junho 22, 2021

“O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos.” (Eleanor Roosevelt)

“O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos.” (Eleanor Roosevelt) Quando nos pomos a caminho, é bom que estejamos cientes de que é certo que não vamos alcançar tudo o que idealizámos, mas a realidade da vida demonstra ,(ensinamento que nem sempre colhemos a tempo….) que, apesar de “nunca saltarmos uma vala cujo largura seja maior que o cumprimento das nossas pernas, devemos sempre arriscar, o mais que nos pode acontecer é ficarmos todos molhados”, um conselho que me ficou ao longo do meu tempo de existência do meu avô materno. Como disse Fernando Pessoa:”Tenho em mim todos os sonhos do mundo. Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.” Nem sempre temos a percepção de que há muitas formas de nos contarmos. Por norma, optamos por salientar os acontecimentos positivos ou os momentos rituais que instituíram um-antes-e-um-depois na nossa existência. focando-se essencialmente nos erros, falhanços ou equívocos cometidos e na necessidade da autocrítica para a vida em sociedade, o que acaba por ser outra forma de se contar a si e ao mundo. Mas não o ousar fará do mundo um lugar ainda mais estranho do que já é. Vivemos em sociedades obcecadas com o vencer ou o perseguir desígnios individuais, mas na maior parte das vezes não estamos preparados para as frustrações com que nos iremos deparar. é que aprender a lidar com inevitáveis falhanços evita que se tornem destrutivos, permitindo o recomeçar. E é a partir dessa consciência que se pode ousar, sem grandes receios de falhar. É básico. Mas tantas vezes esquecido. Aceite os outros como são, com as suas dificuldades e virtudes e vai ver como se vai sentir muito melhor. “A maior glória de viver não está em nunca cair, mas em nos levantarmos todas as vezes que cairmos.” ( Nelson Mandela) Nem sempre damos por isso, mas há sempre um olhar que sabe discernir o certo do errado e o errado do certo, um olhar que reconhece os curtos caminhos longos e os longos caminhos curtos, além de que, nestes tempos que não são os nossos tempos, como disse Edgar Morin - “não sabemos quais serão as consequências políticas, económicas, nacionais e planetárias de restrições provocadas pelos confinamentos. Não sabemos se devemos esperar o pior, o melhor, ou uma mistura dos dois: caminhamos para novas incertezas”. A confusão que se estabeleceu em muitas cabeças invocando essa outra emergência que é a recuperação da actividade económica, levou-as a esquecer a necessidade de preservar o essencial sobre o acessório – ou seja, a saúde e as vidas humanas sobre os rituais político-partidários ou meramente ideológicos, esquecendo os ensinamentos de Aristóteles de que “é durante os nossos momentos mais sombrios que devemos nos concentrar para ver a luz.” Há momentos que tudo nos vem à cabeça, parece que estamos a ver o filme da nossa vida ...a nossa memoria não sossega e um monte de perguntas manifesta-se na nossa mente. Esta crise “deveria abrir os nossos espíritos, há longo tempo confinados no imediato, o secundário e o frívolo, para o essencial: o amor e a amizade no nosso desenvolvimento individual, a comunidade e a solidariedade dos nossos “eu” em “nós”, o destino da Humanidade de que cada um de nós é uma partícula. Em suma, o confinamento físico deveria favorecer o desconfinamento dos espíritos”. “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”(Carl Jung)

sexta-feira, junho 18, 2021

When we think about the part, we must at the same time think about the whole.” (Carl Von Clausewitz)

When we think about the part, we must at the same time think about the whole.” (Carl Von Clausewitz) All of us, at certain times in our lives, have certainly asked ourselves: "But why the hell am I thinking about this?" Whether or not it is our will is our self-awareness at work. But, the problem is that most of that time, this "filter" doesn't work and we don't even realize what is happening in our mind, while our body is giving the most varied signs that something "strange" is to pass. As Carl Von Clausewitz said: "The greatest enemy of a good plan is the dream of a perfect plan." But is there “perfection”? Or does what has to be done really has to be done? We all feel that sometimes we spend too much time thinking about what happened and less time thinking about what is happening. That is, we are more “focused” on past events, especially on the less good events that we have had as an experience in our life, which can cause us to miss out on great opportunities that life is giving us at that time. As Vitor Hugo said: “Initiative is doing what is right without having to be told to do it. Since life is already short, but we make it even shorter, wasting time.” As someone said when turning off the light of the world and living in the darkness of a distant planet where nothing new happens, because what happens is what has already happened, and sometimes or almost always we don't remember that anything that we can think or do can change what has already happened, because now, in this moment, life is happening. As Johann Goethe said: “Nothing is worth more than today. We cannot relive yesterday. Tomorrow is still beyond our reach.” If we are not perfect why do we demand to be perfect? Worse, we demand to have perfect and rosy relationships and when they are not, we think and we are in that situation of "wanting everything and having nothing." The sooner we accept that we are imperfect, we make mistakes, we have mistakes, we make mistakes, we do nonsense, we don't know everything, we are not the owner of the truth…the better for us and for others who relate to us. If we feel that we are too perfectionist, let us try to stop being one and start accepting our imperfections. You will see how much easier it is to accept others and improve our relationships. “What the human being most aspires to is to become a human being. The happiest people don't have the best things, they know how to make the best of the opportunities that come their way.” (Clarice Lispector)

“Quando pensamos na parte, devemos ao mesmo tempo pensar no todo.” (Carl Von Clausewitz)

“Quando pensamos na parte, devemos ao mesmo tempo pensar no todo.” (Carl Von Clausewitz) Todos nós, em certos momentos da nossa vida, já certamente nos interrogámos : “Mas, por que raio estou eu a pensar nisto?” Quer seja ou não da nossa vontade é a nossa autoconsciência a funcionar. Mas, o problema é que a maior parte desse tempo, esse “filtro” não funciona e nem nos apercebemos do que está a acontecer na nossa mente, enquanto o nosso corpo vai dando os mais variados sinais de que algo de “estranho” se está a passar. Como disse Carl Von Clausewitz :“O maior inimigo de um bom plano é o sonho de um plano perfeito.” Mas será que existe “ a perfeição”? Ou será que o que tem de ser feito, tem mesmo de ser feito? Todos nós sentimos que por vezes , passamos demasiado tempo a pensar no que aconteceu e menos tempo a pensar no que está a acontecer. Isto é, estamos mais “focados” nos acontecimentos do passado, em especial nos acontecimentos menos bons que tivemos como experiência na nossa vida, o que pode fazer com que percamos grandes oportunidades que a vida nos está a dar nesse momento. Como disse Vitor Hugo: ” Iniciativa é fazermos o que está certo sem ser preciso que alguém nos diga para fazermos tal. Dado que a vida já é curta, mas nós tornamo-la ainda mais curta, desperdiçando tempo.” Como alguém disse ao desligar-se da luz do mundo e a viver na escuridão de um planeta distante em que nada de novo acontece, porque o que acontece é o que já aconteceu, e por vezes ou quase sempre não nos lembramos que nada do que possamos pensar ou fazer pode alterar o que já aconteceu, porque agora, neste momento a vida está a acontecer. Como disse Johann Goethe: “Nada vale mais do que o dia de hoje. Não podemos reviver o ontem. O amanhã ainda está além do nosso alcance.” Se não somos perfeitos porque nos exigimos sê-lo? Pior, exigimo-nos ter relações perfeitas e cor-de-rosa e quando não são, pensamos e ficamos naquela situação de “tudo querer e nada ter.” Quanto mais depressa aceitar que somos imperfeitos, cometemos erros, temos falhas, enganamo-nos, fazemos disparates, não sabemos tudo, não somos o dono da verdade…melhor para nós e para os outros que se relacionam connosco. Se sentimos que somos demasiado perfeccionista, tentemos deixar de o ser e comecemos a aceitar as nossas imperfeições. Vai ver como é mais fácil aceitar as dos outros e melhorar as nossas relações. “O que o ser humano mais aspira é tornar-se ser humano. As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas, elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.”(Clarice Lispector)

quinta-feira, junho 10, 2021

“Alone we were never anything, but together we will be everything we want to dream of.” (Anonymous)

“Alone we were never anything, but together we will be everything we want to dream of.” (Anonymous) But first, we must recognize that it will never be easy to hear negative or derogatory comments about what others might think we are, or what we believe or what we create. However, when we allow (even unconsciously) the other (a) to reach us and we stop creating or believing that our ideas have value, the destructive criticism wins. Therefore, we have the power to equip ourselves with the greatest and best “armor” known to us, confront the critics of their “wraths”, and constructively follow what we believe, but... above all, as Eleanor Roosevelt one day said “Do what you feel in your heart to be right – for you'll be critized anyway. You’ll be damned if you do, and damned if you don’t”. ("Let's do what we think is right in our heart - for you will be criticized anyway. You will be "loathed" if you do, and "loathed" if you don't") Or as in a good old popular saying: "Arrested for having a dog and imprisoned for not having one”! So let us always be faithful to ourselves, have ideas, dream and build our dreams! But, always with the perception that with the “right dose” of creativity and reality, you never know what it will be possible to create! "We are what life wanted to make of us. We are what is left of our dreams, and at the same time we live by the dreams we still have to build. Choose what makes your heart flutter... Despite all the consequences. ” (Osho) There is an old saying that before we go out and point the finger at the attitudes of others, before we criticize and judge the people around us, we stop and simply listen. We must learn to listen to people and not just listen to them, do we know the difference? When we listen, we are attentive to the content, we can feel what the message conveys to us. Listening is just the sound of words entering our eardrums... “Let's not try to find a shortcut, because there are no shortcuts. The world is a struggle, it's hard, it's a painful task, but that's how you reach the peak. Let's listen to the sounds of nature and listen to people in the same way. Let us listen without imposing anything on what is being listened to – let us not judge, because the moment we judge, listening ceases.” (Osho) We all must be aware that life is not always the way we want and dream, that is how sometimes we all feel that nothing is enough and we always want more, and everything causes us some dissatisfaction. All of this makes us ambitious and “we run incessantly” after this “MORE”. This is how we become hostage to the verb “TO HAVE” and “BEING” becomes more important than “BEING”. We live by giving more answers and asking fewer questions. But today, the reality is that we need more smiles, endless hugs and many other possibilities, we need time to live and keep going back to those places and people that make us happy. We don't need much to continue each day as if it were the last, we need love, faith, gratitude and a lot of hope. “Do you have any idea how many lives we had to go through before we had the first intuition that there was more to life than eating, or fighting, or holding an important position within the pack? Most of us have come a long way. We went from one world to another, which was practically the same as the first, forgetting right away where we came from, not worrying about where we were going, living in the present moment.” (RICHARD BACH - From the book: FERNÃO CAPELO GAIVOTA)

“Sozinhos nunca fomos nada, mas juntos seremos tudo o que quisermos sonhar.”(anónimo)

“Sozinhos nunca fomos nada, mas juntos seremos tudo o que quisermos sonhar.”(anónimo) Mas primeiro, devemos reconhecer que nunca será fácil ouvir comentários negativos ou pejorativos daquilo que outros possam julgar que somos, ou daquilo que acreditamos ou daquilo que criamos. No entanto, quando permitimos (mesmo inconscientemente) que o outro(a) nos atinja e deixamos de criar ou de acreditar que as nossas ideias têm valor, a crítica destrutiva sai vencedora. Por isso, temos o poder de nos equipar da maior e da melhor “armadura” de que nos é dado conhecimento, enfrentar os críticos das suas “iras”, e construtivamente sigamos aquilo em que acreditamos, mas… sobretudo, como Eleanor Roosevelt um dia disse “Do what you feel in your heart to be right – for you’ll be critized anyway. You’ll be damned if you do, and damned if you don’t”. (“Façamos o que achamos o que está certo no nosso coração - pois serás criticado de qualquer maneira. Serás “detestado” se o fizeres, e “detestado” se não o fizeres”)Ou como num bom e velho ditado popular: “Preso por ter cão e preso por não o ter”! Por isso sejamos sempre fiel a nós mesmos, tenhamos ideias, sonhemos e construímos os nossos sonhos! Mas, sempre com a percepção que com a “dose certa” de criatividade e realidade, nunca se sabe o que será possível criar! "Somos o que a vida quis fazer de nós. Somos o que resta dos nosso sonhos, e ao mesmo tempo vivemos pelos sonhos que ainda temos de construir. Opta por aquilo que faz o teu coração vibrar... Apesar de todas as consequências.” (Osho) Diz um velho ditado que antes de sairmos a apontar o dedo para as atitudes alheias, antes de criticarmos e julgar as pessoas ao nosso redor, paremos e simplesmente devemos escutar. Devemos aprender a escutar as pessoas e não apenas ouvi-las, será que sabemos a diferença? Quando escutamos estamos atentos ao conteúdo, conseguimos sentir aquilo que a mensagem nos transmite. Já o ouvir é apenas o som das palavras entrando pelos nossos tímpanos... “Não tentemos achar um atalho, porque não há atalhos. O mundo é uma luta, é árduo, é uma tarefa penosa, mas é assim que a pessoa chega ao pico. Escutemos os sons da natureza e da mesma forma escutemos as pessoas. Escutemos sem impor coisa alguma ao que se está a escutar – não julguemos, pois no momento em que julgamos, a escuta cessa.”(Osho) Todos devemos ter a noção que a vida nem sempre é da forma que queremos e sonhamos, é assim que por vezes todos sentimos que nada é suficiente e queremos sempre mais, e tudo nos causa alguma insatisfação. Tudo isso nos torna ambiciosos e “corremos incessantemente” atrás desse “MAIS”. É assim que nos tornamos refém do verbo “TER” e o “ESTAR” se torna mais importante que o “SER”. Vivemos a dar mais respostas e fazer menos perguntas. Mas hoje, a realidade é que precisamos mais de sorrisos, de abraços infinitos e muitas outras possibilidades, precisamos de tempo para viver e continuar voltando para aqueles lugares e pessoas que nos fazem felizes. Não precisamos de muito para continuar seguindo cada dia como se fosse o último, precisamos de amor, de fé, de gratidão e de muita esperança. “Tem alguma ideia de por quantas vidas tivemos que passar até chegarmos a ter a primeira intuição de que há na vida algo mais do que comer, ou lutar, ou ter uma posição importante dentro do bando? Quase todos nós percorremos um longo caminho. Fomos de um mundo para o outro, que era praticamente igual ao primeiro, esquecendo logo de onde viéramos, não nos preocupando para onde íamos, vivendo o momento presente.”(RICHARD BACH - Do livro: FERNÃO CAPELO GAIVOTA)

terça-feira, junho 01, 2021

“Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis.”(René Descartes)

“Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis.”(René Descartes) Nada é mais forte para a expressão e comunicação dos humanos do que as palavras. Qualquer de nós diria que desde sempre foi assim . Quer seja numa frase , em livros, discursos, poemas ou entrevistas há uma capacidade não só de se imortalizar um momento como mudar toda história. Mas, sempre assim será. A realidade é que grandes frases foram capazes de iniciar e encerrar guerras, alterar para sempre a nossa forma de pensar, aprofundar a maneira como nos entendemos enquanto ser humano e muito mais. Mas, aqui chegados talvez seja altura de relembrar que o “sempre” não existe e é por isso que cá continuamos, para fazer de hoje o melhor dia da nossa vida. Como disse o escritor Paulo Coelho: “Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado consegue estar certo duas vezes por dia.” Alguém disse que nós “não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos.” No sentimento que por vezes nos invade de alguma comodidade, somos levados a pensar que algo deve mudar para que tudo continue como está, sendo que para grande parte das pessoas será muito fácil uma troca de palavras, o que se torna bastante mais difícil é saber interpretar os silêncios. Mas isto já acontecia nos tempos da minha avó, quando com o seu olhar firme e convincente dizia que “temos que ir a festas e encontros, pois quem não é visto, não é lembrado”. E a este propósito talvez daí venha a minha reacção quando alguém me interpela .”Lembra-se de mim?” Olho para a pessoa, mas não respondo logo, mesmo quando me lembro, deixo sempre que as pessoas se apresentem, deixo sempre que digam quem são. Todas as pessoas são alguém! “As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes. Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso.” (do livro O Pequeno Príncipe) Na realidade a seriedade com que devemos enfrentar a nossa vida adulta acaba por, de certo modo, reduzir quase a nada, não só o pouco da essência infantil existente dentro de cada um, mas também não nos incentiva a conservar esse lado “criança sempre vivo dentro de nós”. Ou seja, apesar da vida e responsabilidades de adultos, não devemos deixar os sonhos e a alegria da criança que há dentro de nós até o ciclo se fechar. “Algo só é impossível até que alguém duvide e prove o contrário. A maioria de nós prefere olhar para fora e não para dentro de si mesmo.”(Albert Einstein) A vida é cheia de altos e baixos e caminhos para serem seguidos. Quando tomamos decisões, surgem diante de nós diferentes e novas possibilidades. Portanto, é necessário arriscar novos caminhos e novas possibilidades, só assim é possível absorver conhecimento e bagagem de vida. Quantas vezes já tentámos mudar a direção das coisas, mas focando-se apenas num caminho, quando a vida é cheia de caminhos para trilhar? Somos fruto daquilo que vivemos. Somos como fruto das experiências que vivemos e das relações que temos. Portanto, a cada dia, podemos crescer e aprender mais, assim evoluiremos e amadureceremos durante a vida e, reforça que a vida é feita de momentos bons e menos bons e precisamos aprender a passar por cada um deles. Pois, são os momentos difíceis que nos fortalecem, para que possamos aproveitar os bons momentos quando eles chegarem. De maneira que precisamos estar dispostos a enfrentar as dificuldades para alcançar nossos objetivos. “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.” (do livro O Pequeno Príncipe)