terça-feira, maio 27, 2008

Será que agora vão passar a ser transportadas para a Chamusca ?

De acordo com o Instituto de Resíduos (Inr), o passivo ambiental de resíduos perigosos em Portugal é de 300 mil toneladas e está depositado em Sines, Alcanena, Barreiro e Seixal desde a década de 1950. Na zona da antiga siderurgia, está depositado aquele que é tido como o segundo maior passivo, calculado em cerca de 70 mil toneladas. Já no parque industrial do Barreiro da Quimigal estão, segundo números do Inr de 2003, mais de 52 mil toneladas de resíduos perigosos, lamas provenientes de metalurgias do zinco. Mas é na zona de Sines que está depositado o maior passivo ambiental: 160 mil toneladas de lamas oleosas, das quais apenas uma parte começou a ser enviada no final do ano passado para co-incineração na cimenteira da Secil, em Setúbal.


Sem comentários !

A Ecodeal, uma das empresas responsáveis pelos CIRVER, ( Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos), pediu a proibição de exportação de resíduos perigosos para viabilizar CIRVER na Chamusca.
Centro de resíduos perigosos na Chamusca. A Câmara da Chamusca aprovou por unanimidade a candidatura do município a acolher no seu território um Centro Integrado de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos (CIRVER). A zona já possui outros aterros de lixos domésticos e de resíduos industriais banais, na freguesia da Carregueira. A escolha da Chamusca deve-se à baixa densidade populacional do concelho e ao grande afastamento das povoações locais do sítio para onde se prevê construir o centro de resíduos perigosos. A sua concretização baseia-se no empenho e no consenso dos autarcas da maioria CDU .
Não vamos esquecer !

O Impacto ambiental dos residuos quimicos perigosos

"Era suposto não ter água e que os eucaliptos não tivessem a secar" . Ontem iniciou-se, porque foi licencidada essa actividade, na minha região um dos maiores "atentados ambientais" no nosso País, sem estar salvaguardado os impactos negativos no ambiente e a sua incidência na saúde e segurança das pessoas.
Quem vai ser responsabilizado?
Milhões de toneladas de lixo são produzidas anualmente no nosso planeta. Destas, muitas são de substâncias que pela sua acção inflamável, corrosiva, reactiva ou tóxica podem ser consideradas perigosas. Assim, são resíduos perigosos todas as substâncias ou objectos dos quais o seu detentor se pretenda desfazer, ou tenha a obrigação legal de se desfazer e que contenham alguma ou algumas substâncias ou produtos perigosos ou que estejam contaminados, em concentrações que representem um risco para a saúde humana ou para o ambiente. Resíduos contaminados com metais pesados como o chumbo, mercúrio e cádmio, com dioxinas ou com furanos são exemplos de resíduos perigosos.



O Monóxido de Di-hidrogénio está ligado a muitos dos incidentes com consequências nefastas para o ambiente e saúde das pessoas e que ocorrem todos os anos devido, em parte, ao seu uso generalizado pela indústria.
  • é um “componente viabilizante” da chuva ácida
  • contribui para o aquecimento global e o “Efeito de Estufa”. É um dos chamados “gases de estufa
  • é o agente responsável pela maioria das ocorrências de erosão dos solos
  • Recentemente, grandes quantidades de MODH foram responsáveis pela perda de muitas vidas e de destruição de bens na Indonésia, da Tailândia, do Sri-Lanka e do sudoeste asiático, por exemplo.