sábado, março 20, 2021

"Bem prega Frei Tomás, olha para o que ele diz, não olhes para o que ele faz."

"Bem prega Frei Tomás, olha para o que ele diz, não olhes para o que ele faz." O que sempre me incomoda e me deixa alguma perplexidade é que não competindo aos jornalistas tornarem-se porta vozes de qualquer interesse , nem deixar-se instrumentalizar-se pelos mesmos, se deixam influenciar pelos media audiovisuais e, pelos grupos de pressão que existem por todo o lado numa subserviência a interesses económicos ou políticos. “Esquecendo-se que o maior risco do jornalismo é a sua “descredibilização aos olhos do público e das audiências, e tornar-se irrelevante e perder a sua influência”. Esta semana foi noticia da imprensa, em especial nas tvs, que o primeiro ministro inglês e o primeiro ministro francês iriam ser vacinados com a vacina Astrazeneca, nesta sexta feira, omitindo que o primeiro ministro português, já tomou a primeira dose desta vacina há mais tempo, a juntar a esta “manipulação noticiosa” – em que claramente se omite para dar a entender que em Portugal não é assim – hoje é noticia, “sem que os jornais ou tvs façam qualquer referência” que “Utentes com apneia do sono foram incluídos nos grupos prioritários por lapso para vacinação em vários locais do país.”. Claro que não se assume o erro que já tinha sido verificado (eu diria denunciado) em fins de Fevereiro…talvez não fosse erro….mas é logo dado como desculpa, que uma vez “ que já tinham sido vacinadas várias pessoas e outras já tinham sido convocadas.” Digamos que talvez tenha sido um “pequeno lapso language”, mas cuidado que há quem diga que lapsos de memória é sinal de demência precoce”. No entanto seria uma boa altura para ouvir um pedido de desculpa do senhor Dr. Guimarães ( Ordem dos médicos) ou do senhor Dr Roque (sindicatos dos médicos) talvez seja pedir muito, e é por isso, que mais uma vez a “culpa vai morrer solteira”! Na realidade em Portugal a culpa não morre solteira; na verdade, ela não morre, vive solteira!. Tanto mais que nos limites talvez estejamos sobre um suposto “crime de tráfico de influências”! Mas, até ao momento não li nem ouvi em lado nenhum que a Procuradoria Geral da Republica estava a avaliar esta situação?