- 12,7 mil milhões de euros de endividamento , o que representou um agravamento de mais de 9,7% em relação a 2005 ou seja, mais cerca de 1,2 mil milhões de euros, isto é cerca de 4 milhões de euros, por dia. ( equivalente à construção de dois aeroportos internacionais ou do TGV e do aeroporto internacional)
- 759,4 milhões de euros de resultados negativos em 2006 o que representou um agravamento de cerca de 11,9% em relação a 2005 ou seja estas empresas “geram por dia”, mais de 2,5 milhões de euros de prejuízos ! ( ao juntarmos este valor com o endividamento podemos concluir que a actividade destas empresas “gerem diariamente “resultados negativos de mais de 6,5 milhões de euros ! )
- 2,1 mil milhões de euros de capitais próprios negativos, um acréscimo de 2,5% em relação a 2005, o que revela a delapidação de mais de cerca de 2,9 mil milhões de euros de capital social que a acrescer aos capitais próprios negativos perfaz cerca de 5 mil milhões !
- 159,77 milhões de euros de indemnizações compensatórias ( + 7,0 em relação a 2005 e um acréscimo de 178,2% em relação a 2001). Acresce que as empresas privadas foram “contempladas “ com mais de 20,3 milhões de euros de indemnizações “ditas” compensatórias , um aumento de mais de 77,1% em relação a 2005 o que constitui uma “verdadeira situação escandalosa” não só tendo em conta o “acordo firmado aquando da respectiva privatização, mas também porque estas empresas já há alguns anos que estão a ser “subsidiadas pelas empresas públicas de transportes de passageiros no âmbito do sistema de repartição de receitas do sistema multimodal.
- 162,164 milhões de euros de outros subsídios à exploração ( -2,9% do que em 2005)
- 1,7 mil milhões de euros de custos totais ( + 10,8% do que em 2005),os custos operacionais atingiram cerca de 1,68 mil milhões de euros ( + 4,01% que em 2005)
- 964,3 milhões de receitas totais ( +10,0% que em 2005), mas com um grau de cobertura de apenas cerca de 55,7% dos custos totais, sendo que as receitas operacionais ( + 4,1% que em 2005) atingiram cerca de 819,9 milhões de euros, sendo o grau de cobertura dos custos operacionais de apenas 64,7%.
- Um EBITDA - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization”- (Resultado antes de Impostos, Encargos Financeiros e Amortizações) negativo de cerca de 157, 56 milhões de euros, o que reflecte claramente a incapacidade do sector de “gerar fundos”, confirmado por um cash-flow liquido negativo de mais de 542 milhões de euros, que se agravou em mais de 14,6% em relação a 2005
- 7,6 milhões de passageiros “ perdidos” em 2006 ( um decréscimo de 1,3% em relação a 2005) ou seja o serviço público de transporte de passageiros, em 2006, perdeu, em média, diariamente entre 21 a 25 mil passageiros
- 13,26% que constitui a fixação dos maiores aumentos tarifários de sempre no serviço público de passageiros, o que faz que os transportes públicos em Madrid e em Barcelona sejam mais “baratos” que em Lisboa! Tudo isto sem que se conheça qualquer medida de redução de custos de exploração, de modo a inverter a situação de aumentos sucessivos sem que se desenvolva melhorias no sistema de receitas.
- Aqui fica uma oportunidade de uma reflexão sobre o “estado real” deste sector de actividade, no caso especifico do sector de transportes públicos de passageiros ( CP, Metro, Lisboa e Porto, Carris, STCP, Transtejo/Soflusa e a Refer ).
我們能夠做到最好! Wǒmen nénggòu zuò dào zuì hǎo! WE ARE ABLE TO DO OUR BEST! “É das coisas, que os sonhos são feitos.” It is about things, that dreams are made." (William Shakespeare
quarta-feira, agosto 08, 2007
Resultados das empresas do serviço público de transporte de passageiros
Subscrever:
Mensagens (Atom)