sexta-feira, novembro 13, 2020

 “Working gives us a purpose and a meaning. Life is empty without both. ” (Stephen Hawking)

As we all feel, life is full of answers without questions, questions without answers and hurried conclusions, which almost always lead us to error with repercussions in our lives and the lives of others. As São Tomás de Aquino said: “Anyone who does not oppose error approves it. Whoever does not defend the truth, denies it ”. What makes today's times truly terrible for making any decision - be it political, economic, business decisions or even those that are reflected, in my opinion more in us, the personal ones - is that nobody knows for sure one, whatever it may be, determining factor in any decision making: the appropriate time for each measure, when it should be taken and for how long. As José Saramago said: "We physically inhabit a space, but, sentimentally, we are inhabited by a memory."

All of this, and not only all governments in any country in the world, but also all of us, seem paralyzed or, at best, we are sailing in sight, without a compass or any set course. The dilemma, for some, seems more obvious, which will be a choice between the economy and people's health. It is said that a human life is priceless, but it is also said that killing the economy is another way of killing people - and both are indisputable claims. However, this does not make any option easier, either for people, for governments or for society in general. “For all things there is a time; and there is a time for all the matter under heaven. ”(Ecclesiastes, Chap. 3) - Bible- translation by Frederico Lourenço

The reality is that the current pandemic situation around the world seems uncontrolled, the most serious of which is that people, especially the youngest, being “confined”, with nothing to do, develop obsessive personalities and have more free time to dedicate themselves , namely on social networks, using the various instruments they provide access to. All of this is mentally destructive and is a silent epidemic that is not receiving the attention that it needs, that is, the problems arising from the “confinements” are not being taken seriously! The words of Steve Pope, a famous therapist from the United Kingdom, are indicative of this serious situation. "Taking the command of the internet to a young man, when he has been closed to playing for the past 24 hours, is like taking the remains of a bottle of whiskey to an alcoholic."

Regarding the long-awaited vaccine, for example, optimists say that before next spring there will be no effective and safe vaccine ready to be distributed on a global scale; realists say it won't happen until the end of the year; and pessimists say that not even having a vaccine will mean an end to the problem. And without knowing when and how the problem will end, it is not possible to choose measures to combat it, ignoring the need for its duration and its consequences, in an omission that we must have wisdom in what we do and say therefore the whole attitude has consequences. "The time? Ah, time. Sometimes it runs fast when we want it to pass slowly. Sometimes it is slow when we want it to pass soon. Sometimes we don't notice it. Or we only notice when we want to revive it. But one thing is certain, he doesn't come back ”(Author unknown)

“Trabalhar dá-nos um propósito e um significado. A vida é vazia sem ambos.” (Stephen Hawking)

 Trabalhar dá-nos um propósito e um significado. A vida é vazia sem ambos.” (Stephen Hawking)

 Como todos nós sentimos a vida é cheia de respostas sem perguntas, de perguntas sem respostas e de conclusões apressadas, que quase sempre nos levam ao erro com repercussões na nossa vida e na dos outros. Como disse São Tomás de Aquino: ”Quem não se opõe ao erro, aprova-o. Quem não defende a verdade, nega-a”. O que  torna os tempos actuais verdadeiramente terríveis para tomar qualquer decisão— sejam decisões políticas, económicas, empresariais ou até aquelas que se reflectem, na minha opinião mais em nós, as pessoais — é que ninguém conhece ao certo um, qualquer que ele seja,  factor determinante em qualquer tomada de decisão: o momento adequado para cada medida, quando deverá ser tomada e por quanto tempo. Como disse José Saramago :”Fisicamente habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória.”

Tudo isto, e não só todos os governos em qualquer país do mundo, mas também todos nós, parecemos  paralisados ou, na melhor das hipóteses, estamos a navegar à vista, sem bússola nem qualquer rumo fixado. É que o dilema, para alguns parece mais óbvio, que será uma escolha entre a economia e a saúde das pessoas. Diz-se que uma vida humana não tem preço, mas também se diz que matar a economia é uma outra forma de matar pessoas — e ambas as coisas são afirmações incontestáveis. Só que isto não facilita em nada qualquer opção, quer para as pessoas, quer para os governos, quer para a sociedade em geral. “Para todas as coisas há um tempo; e há um tempo para todo o assunto debaixo do céu.”(Eclesiastes, Cap. 3)- Bíblia- tradução de Frederico Lourenço

A realidade é que a actual situação pandémica em todo o mundo parece descontrolada, sendo o mais grave é que as pessoas, nomeadamente os mais jovens, ficando “confinadas”, sem nada para fazer, desenvolvem personalidades obsessivas e têm mais tempo livre para se dedicar, nomeadamente nas redes sociais ,utilizando os diversos instrumentos que as mesmas dão acesso. Tudo isto mentalmente é destrutivo e é um epidemia silenciosa que não está a receber a atenção que a mesma precisa, isto é os problemas decorrentes dos “confinamentos” não estão a ser levados a sério! As palavras de Steve Pope, um famoso terapeuta do Reino Unido, são demonstrativas desta grave situação. “Tirar o comando da internet a um jovem, quando ele esteve fechado a jogar nas últimas 24 horas, é como tirar os restos de um garrafa de whisky a um alcoólico.”

Em relação à tão esperada vacina, por exemplo, dizem os optimistas que antes da próxima Primavera não haverá uma vacina eficaz e segura, pronta a ser distribuída à escala global; dizem os realistas que isso não acontecerá antes do final do ano; e dizem os pessimistas que nem mesmo a existência de uma vacina significará o fim do problema. E sem saber quando e como é que o problema terá fim, não é possível escolher medidas para o combater, desconhecendo-se a necessidade da sua duração e as suas consequências, numa omissão que devemos ter sabedoria naquilo que fazemos e dizemos pois toda a atitude tem consequências. “O tempo? Ah, o tempo. Às vezes corre depressa quando queremos que ele passe devagar. Às vezes é lento quando queremos que ele passe logo. Às vezes não reparamos nele. Ou só reparamos quando queremos revive-lo. Mas uma coisa é certa, ele não volta”( Autor desconhecido)