segunda-feira, outubro 12, 2020

“If we can dream, we can also make our dreams come true.” (Tom Fitzgerald)

 “If we can dream, we can also make our dreams come true.” (Tom Fitzgerald)

 We live in times when an animal, so small that it cannot even be dazzled by the most powerful of human optics, alone challenges each and every one of our lives, at the same time that millions of euros are proclaimed in an unpayable cadence "Predictable and desired cure". There is only one problem that remains in this utopia: successes are dreams that are only shown in sleep, that is while we sleep, a time when nothing can be done! In reality, no one knows their destiny and no one can guarantee us what the future will be, and therefore we have an effort to know our past and vibrate with our present. In Epicurus' words: "Happy people remember the past with gratitude, rejoice in the present and face the future without fear."

All of us at certain times in our lives have the illusion that well-being was something that came from the outside in. We believed that first we needed to shape the exterior, to our beautiful pleasure, and then, yes, then, live the ultimate and eternal happiness! Quickly, life took charge of showing us that it was not so. There are millions of factors that we do not control, nor do we have to control. All we have left is to change what depends on ourselves: our attitude, our outlook and our choices. It is not for us to decide what is best for others, not least because we do not even have the capacity to do so. “It's really good to go to the fight with determination, embrace life with passion, lose with class and win boldly, because the world belongs to those who dare and life is too short, to be insignificant”. (Charlie Chaplin)

In our way of life there is a “societal” pressure to “be someone” that so often does not match who we really are. We suffer, fight and make unnecessary sacrifices, until we realize that it is not there. At that moment, if we know how to accept, take the time it takes, it will certainly hurt less, because "accepting" is often placed in the same bag as "conformism" and "apathy". All of this leads us to have the “impression” that we live in the era of “hitting a fist”, entrepreneurship and productivity, in which “giving up is for the weak”, and we feel that sometimes they want us to be overly ambitious, there, bordering on greed, they tell us that we have to be leaders and be able to inspire others. But we all know or we have to be aware, sooner or later that this is not always better. “We have all had difficult experiences. This is part of our journey through Earth. There are things that leave marks very difficult to overcome. There is only one way to get rid of bitter experiences: to live in the present. Always enjoy now. As the famous phrase immortalized by hippies says: "Today is the first day of the rest of my life". (Paulo Coelho)

 “Se podemos sonhar, também podemos tornar nossos sonhos realidade.”(Tom Fitzgerald)

 


Vivemos tempos em que um bicho, de tão pequeno que não pode sequer ser deslumbrado pela mais potente das ópticas humanas, desafia sozinho todas e cada uma das nossas vidas, ao mesmo tempo que são enunciadas, em cadência impagável, milhões de euros na aquisição da “previsível e desejada cura”. Há só um problema que subsiste nesta utopia: os sucessos são sonhos que só se mostram nos sonos, isto é  enquanto dormimos, tempo em que nada pode ser feito! Na realidade ninguém conhece o seu destino e ninguém nos pode garantir qual vai ser o futuro, e assim sendo resta-nos um esforço para conhecer o nosso passado e vibrar com o nosso presente. No dizer de Epicuro:” As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo.”

Todos nós em certos momentos da nossa vida temos a  ilusão de que o bem-estar era algo que vinha de fora para dentro. Acreditávamos que primeiro precisávamos de moldar o exterior, ao nosso belo prazer, para depois, aí sim, vivermos a derradeira e eterna felicidade! Rapidamente a vida encarregou-se de nos mostrar que não era bem assim. Há milhões de factores que nós não controlamos, nem temos de controlar. Tudo o que nos resta é mudarmos o que depende de nós próprios: a nossa atitude, o nosso olhar e as nossas escolhas. Não nos cabe decidir o que é melhor para os outros, até porque nem temos capacidades para tal. “Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito curta, para ser insignificante”.( Charlie Chaplin)

No nosso modo de vida há  uma pressão “societária” para “ser alguém” que tantas vezes não condiz com quem realmente somos .Sofremos, lutamos e fazemos sacrifícios desnecessários, até que percebemos que não é por ali. Nesse instante, se soubermos aceitar, leve o tempo que levar, certamente que irá doer menos, porque o  “aceitar” é muitas vezes colocado no mesmo saco do “conformismo” e da “apatia”. Tudo isso leva-nos a ter a “impressão” que vivemos na era do “bater punho”, do empreendorismo e da produtividade, em que “desistir é para os fracos”, e sentimos que por vezes, querem que  todos sejamos excessivamente ambiciosos, ali a roçar a ganância, dizem-nos que temos de ser líderes e conseguir inspirar os outros. Mas todos sabemos ou temos de ter a consciência, mais tarde ou mais cedo que nem sempre isto é melhor. “Todos já tivemos experiências difíceis. Isto faz parte de nossa passagem pela Terra. Existem coisas que deixam marcas muito difíceis de superar. Só existe uma maneira de nos livrarmos das experiências amargas: viver o presente. Aproveite sempre o agora. Como diz a célebre frase imortalizada pelos hippies: "Hoje é o primeiro dia do resto da minha Vida". (Paulo Coelho)