terça-feira, novembro 09, 2021

“No geral, chamamos destino as asneiras que cometemos.” (ARTHUR SCHOPENHAUER)

“No geral, chamamos destino as asneiras que cometemos.” (ARTHUR SCHOPENHAUER) Há quem diga que o momento do nosso almoço é o calor da nossa alma. Todos devíamos pensar que a vida é curta de mais para preocupações! Assim como uma porta de entrada que nos faz perceber que agora no nosso tempo de viver a vida, temos de o saber passar com algum vagar, num ritmo que inebria os sentidos, pelo silêncio feito da tranquilidade. Deliciamo-nos com o almoço e aprendemos a saborear e a valorizar as coisas boas da vida! Como disse Orson Welles :“Não pergunte o que pode fazer pelo seu país, pergunte o que tem para o almoço.” Há quem diga que escutar é uma arte , porque nos dá a oportunidade de conhecermos outras realidades e de explorar emoções que nunca experimentamos, tudo isso a partir de diferentes ângulos ou pontos de vista. Escutar permite-nos conhecer as pessoas e encontrar a melhor maneira de ajudá-las.... ajudando a nós próprios. “Não deixes que o barulho da opinião dos outros possa abafar a tua voz interior. E mais importante, tenhamos a coragem de seguir o nosso coração e sua intuição. Tudo o mais é secundário.”(Steve Jobs) Na realidade acontece já à alguns anos, não é destes nossos tempos, que olhamos em demasia para os nossos pés, e muito menos para os rostos, o que enfraquece a nossa capacidade de nos colocarmos no lugar de outro, e agir ou pensar da forma como ele pensaria ou agiria nas mesmas situações. Como disse Schopenhauer : “toda a gente num momento ou noutro gosta de dar a sua opinião, mas poucos gostam de pensar.” O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)que o Governo entregou em Bruxelas em meados de Outubro tem medidas concretas que afectam a vida dos portugueses tem vindo a ser apresentado como panaceia para os “males que afligem” a nossa economia e a Europa do euro. Pela minha parte permaneço convencido que sem programas especificamente dirigidos aos nossos bloqueamentos estruturais, em especial a não exigência de “estudos de impacto social”, e dos recursos que irão estar disponíveis podem vir a contribuir para a persistência dos aspectos mais perversos do modelo económico responsável pelo nosso atraso: elevados níveis de pobreza e baixa taxa de poupança; reprodução de um tecido produtivo atomizado e descapitalizado; reduzido potencial de crescimento e baixa produtividade global; desertificação demográfica e económica das zonas rurais; a falta de quadros habilitados a desenvolver as politicas de bem estar social. Como disse Antero de Quental: "Os portugueses ainda vivem com um excesso de passado. Estamos eternamente no século XVI, ainda a navegar para a Índia. Porque foi aquilo que fizemos enquanto povo de mais extraordinário, aí deixámos a nossa marca na história do mundo."

quinta-feira, novembro 04, 2021

“Se deixamos que o mal comece, é impossível prever se (e onde) acaba.” (Cristina Figueiredo – jornalista)

“Se deixamos que o mal comece, é impossível prever se (e onde) acaba.” (Cristina Figueiredo – jornalista) Como diz a voz popular devemos aprender a dar valor às coisas pelo valor que as outras pessoas lhe dão. Não se respeita apenas o trabalho dos outros porque se paga por ele, precisamos de respeitar a forma como é feito, mas muito em especial como chega até nós. Quando acreditamos em algo com muita força isso pode tornar-se real. Nós somos aquilo em que acreditamos. Acredito que somos reflexo daquilo que acreditamos, daquilo que sonhamos. Os nossos valores estão escondidos dentro de nós e revelam tudo o que somos. Somos aquilo que acreditamos, somos do tamanho de nossos sonhos. “Não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais: somos também o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos; somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos 'sem querer'.(Sigmund Freud) Entendo que todos nós, em certos momentos pensamos naqueles valores que tomamos por adquiridos mas que continuam a ter de ser defendidos todos os dias. Também podia citar Hannah Arendt: "A triste verdade é que os maiores males são praticados por pessoas que nunca se decidiram pelo bem ou pelo mal" Antes de sairmos a apontar o dedo para os defeitos alheios, saibamos reconhecer as nossas falhas e tentemos corrigi-las. É muito fácil criticar os outros, mas assumirmos os nossos próprios defeitos pode ser um dos principais desafios da nossa vida! E nunca esqueçamos, que os defeitos dos outros não dependem de nós, os nossos sim! “É muito melhor perceber um defeito em sim mesmo, do que dezenas no outro, pois o nosso defeito podemos mudar. Neste mundo não existe verdade universal. Uma mesma verdade pode apresentar diferentes fisionomias. Tudo depende das decifrações feitas através de nossos prismas intelectuais, filosóficos, culturais e religiosos.”(Dalai Lama) Talvez seja o momento de olhar para cada um de nós, pois acreditamos que é urgente a mudança, a necessidade de repensar na quantidade de necessidades que estamos a construir que nos fazem viver para termos mais vida para gastarmos o tempo que não temos. Pois independentemente da nossa idade, todos mais tarde ou mais cedo são ou serão idosos e com alguma sorte chegarão a velhos. É fundamental amar a vida e dar amor à vida e talvez por isso, seja urgente dar mais vida aos anos! “Fanático é aquele que não consegue mudar de opinião e não aceita mudar de assunto.” (Wiston Churchill)