domingo, fevereiro 18, 2024

Para a arte de viver, é preciso saber a arte de ouvir, sorrir e ter paciência... sempre.” (Hermann Hesse)

“Para a arte de viver, é preciso saber a arte de ouvir, sorrir e ter paciência... sempre.” (Hermann Hesse) Mas para conversar, temos que saber ouvir. E é assim que calibramos também o valor das nossas palavras, o valor do que nós pensamos, dos nossos próprios sentimentos. E para isso, temos de ter uma escuta verdadeiramente activa. Verdadeiramente presente. Todos querem aprender a falar. Mas tantos precisam aprender a ouvir. E se nós, adultos, por vezes sentimos que não somos ouvidos... imaginem as crianças. Quem as escuta, verdadeiramente? Quem é que escuta aquilo que dizem mas, principalmente, aquilo que também não dizem? Como disse o Dalai Lama: “ao falar apenas repetes o que já sabes, mas ao ouvir, talvez possas aprender alguma coisa.” Precisamos, urgentemente, de parar de matar criatividades. De parar de apagar a luz do querer saber mais, da curiosidade. Do querer aprender. Precisamos acompanhar a mudança das novas gerações e de os ouvir mais, temos de ter a plena consciência que a mudança começa mesmo em cada um de nós. “Não temos tempo para nós próprios, nem para viver no presente. Estamos sempre presos ao passado ou a viver no amanhã. Se estamos no trabalho, estamos em culpa porque não estamos com a família. Se estamos com a família, estamos em culpa porque não estamos no trabalho.” “O progresso é impossível sem mudança; e aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada.” (George Bernard Shaw) Porque a diferença entre o saber falar, o saber escutar e o saber ter paciência tem que ver connosco, com a nossa identidade, com a nossa língua, com a nossa cultura, com a nossa capacidade de não só saber falar, escutar e ter paciência, mas também de pensar bem, logo, de sermos mais fortes. E vamos muito precisar de ser mais fortes nos tempos que aí vêm. “Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos dar-nos conta de que nenhum dia é igual a outro. É preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correcta para a decisão que tomaremos. Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.” (Paulo Coelho) Ou como disse Martin Luther King:“Não há nada mais trágico neste mundo do que saber o que é certo e não fazê-lo. Que tal mudarmos o mundo começando por nós mesmos?”

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