quinta-feira, agosto 05, 2021

“Os abraços foram feitos para expressar o que as palavras deixam a desejar.”(Anne Frank)

“Os abraços foram feitos para expressar o que as palavras deixam a desejar.”(Anne Frank) Cada palavra gesto ou “Os abraços foram feitos para expressar o que as palavras deixam a desejar.”(Anne Frank) intervenção que temos diz mais de nós que dos outros, mas ninguém gosta de ser “apertado”, salvo seja conforme seja esse “aperto”. Como já dizia Clarice Lispector: “O caminho que eu escolhi é o do amor. Não importam as dores, as angústias, nem as decepções que eu vou ter que encarar. Escolhi ser verdadeira. No meu caminho, o abraço é apertado, o aperto de mão é sincero, por isso não estranhe a minha maneira de sorrir, de te desejar o bem. É só assim que eu enxergo a vida, e é só assim que eu acredito que valha a pena viver.” E eu também…. Segundo ouvi dizer, como sendo a voz popular, em certos momentos, quando as lágrimas cada vez caem mais depressa, o coração bate com mais força, não podemos deixar que a nossa força vir fraqueza , mas vamos à luta para que a nossa alma fique mais leve, e sorrimos por não termos acumulado nada, e termos a coragem de poder expressar os nossos sentimentos e libertar-nos da dor sem medo… “antes de julgar a minha vida ou o meu caráter, calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que eu percorri, tropece onde eu tropecei e levante-se assim como eu fiz.” (Clarice Lispector) Houve alguém que disse que todos precisamos de pessoas sorrisos verdadeiros, abraços longos, momentos únicos, e que o nosso coração nunca envelhece, basta um abraço e tudo nele se ilumina e aquece. Mas um abraço não pode ser rápido, pois nesse caso é mais um “empurrão”, requer o cruzamento dos braços e uma demora para olhar nos olhos, para atravessar o nosso corpo, pois na realidade se há palavras que chegam com um abraço, há abraços que não precisam de palavras.” Dentro de um ,abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que pensamos e sofremos, dentro de um abraço se dissolve.”(Martha Medeiros) Nestes tempos de agora, em que o “abraço” parece estar a acabar, devemos ter memória, pois o “abraçar” é fechar os olhos e abrir a alma, apertar os músculos e libertar os sonhos, o abraço que não se pensa, que não se imagina. O abraço que não é; o abraço que tem de ser. O abraço que serve para viver. O abraço que acontece – e que não se esquece. . Abraçar é. E pode ser tudo aquilo que não é – mas que não deixa de ser. O abraço pode ser todos os abraços do mundo.” (Pedro Chagas Freitas, no livro ‘Eu Sou Deus’. Lisboa: Chiado editora, 2012)

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