quarta-feira, janeiro 06, 2021

“Na vida, não existe nada a temer, mas a entender.” (Marie Curie)

  “Na vida, não existe nada a temer, mas a entender.” (Marie Curie)

 Nestes tempos de agora, no geral, estamos todos, com maior ou menor incidência, a gerir a nossa ansiedade, na espera que passe depressa esta semana, para conhecermos o numero de infectados com o “covid19” depois das “festas do natal e do ano novo”, pois quase todos “sentimos alguma revolta” ao verificarmos os “aglomerados brutais de pessoas” nas manhãs dos fins de semana. Porque é que algumas pessoas não cumprem as regras? Na verdade Como disse Galileu Galilei: “Não podemos ensinar nada a ninguém, mas podemos ajudar a pessoas a descobrirem por si mesmas.”

Há quem diga que as “pessoas em situação de negação”, tem uma reacção emocional mais comum frente ao novo ou desconhecido, que é o de um movimento de dúvida e desconfiança de quanto as medidas eram necessárias ou se não eram um exagero, no seu “individualismo omitem” que põe em risco todos os outros,  não entendem que  todos nós preferimos viver numa  sociedade menos adulta, mas mais humana, e que entendesse os “eventuais  sacrifícios sociais” em prol da vida do outro.” Todas as pessoas  são capazes de dominar uma dor, excepto quem a sente. As nossas dúvidas por vezes traem-nos e fazem-nos perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, pelo simples medo de arriscar.(William Shakespeare

Mesmo que não houvesse covid-19, estes eram dias para nos protegermos da onda de frio que assola todo  país, com temperaturas que podem chegar aos muitos grau negativos. Todos temos que encontrar alguma esperança nestes tempos, mas que todos devemos ter consciência que não voltam a ser como “o passado”, uma nova vida “normalizada”, será certamente enquadrada por este novo “modo de viver em sociedade”, e daqui resulta alguma desvantagem de “termos mais idade”, é que nos é mais difícil acreditar nessas mudanças, não podemos evitar o nosso desespero por uma vacina, uma cura, uma esperança para sairmos deste inverno que nos dura desde a primavera passada. Como disse Simone Weil:"Eu acho que é inútil lutar directamente contra as fraquezas naturais ... no curso normal da vida, é preciso conhecer essas fraquezas, levá-las com prudência e se esforçar para torná-las a um bom propósito; pois todas são capazes de ser colocadas para um bom propósito. "  

 Vivemos no nosso próprio tempo, há aquela ideia filosófica que nos pode ajudar a entender por que o tempo “ se está  a mover” lentamente durante  esta  pandemia. O argumento é  que o tempo tem duas faces. A primeira face do tempo é o “tempo objectivo”: o tempo dos relógios, calendários e horários dos transportes etc. O segundo, é a duração, do “tempo vivido”, o tempo de nossa experiência subjectiva interior. Este é o tempo sentido, vivido e actuado. A realidade é que o chamado “nosso saber”, quer queiramos quer não depende do “saber de outros”, embora por vezes a nossa imaginação parece-nos mais importante que a ciência, porque “sentimos” que a ciência é limitada, ao passo que a nossa imaginação abrange “o mundo inteiro.” “Há verdadeiramente duas coisas diferentes: saber e crer que se sabe. A ciência consiste em saber; em crer que se sabe reside a ignorância.” (Hipócrates)

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