quarta-feira, outubro 09, 2024

“Qual seria a sua idade se não soubesses quantos anos tens?”(Confúcio)

“Qual seria a sua idade se não soubesses quantos anos tens?”(Confúcio) Alguém me disse que envelhecer é um processo muito interessante, assumindo muitos aspectos diferentes à medida que cada época de nossa vida se baseia de como estamos espiritualmente, fisicamente e emocionalmente. Como disse Andrew Carnegie: “Ao envelhecer, parei de escutar o que as pessoas dizem. Agora só presto atenção ao que elas fazem.” O envelhecimento é uma parte natural da vida, mas a forma como enfrentamos, nos adaptamos às mudanças e o que fazemos dela é uma experiência pessoal. A maioria de todos nós temos uma coisa em comum: o desejo de envelhecer graciosamente, mas também de se sentir forte tanto mental como fisicamente. Sem acesso à fonte da juventude, temos que contar com métodos práticos e em evolução para nos ajudar no processo de envelhecimento, juntamente com muita coragem e sabedoria. Como disse o filosofo Sófocles:” Ninguém ama tanto a vida como o homem que está a envelhecer.” Muitos de nós sabemos o que é estar sozinho, mesmo quando estamos rodeados por muitas pessoas ou amigos. Acredito que todos nós precisamos de uma pessoa em especial na nossa vida a quem podemos contar os nossos pensamentos e sentimentos mais privados e secretos. Por outras palavras, alguém que saiba quem realmente somos, sem qualquer tipo de máscaras! Como disse Carl Jung: “A solidão não vem de não ter pessoas ao redor, mas de ser incapaz de comunicar as coisas que parecem importantes para si mesmo.” Este terá argumentado que a solidão surge quando não nos comunicamos com as pessoas sobre o que realmente importa para nós, ou quando nos impedimos de expressar a nossa opinião sobre certos assuntos simplesmente por medo de rejeição. Como disse Bill Gates: “A Internet fornece a informação certa, no momento certo, para o propósito correcto, mas ser inundado com informações não significa que temos a informação certa ou que estamos em contacto com as pessoas certas.” Há estudos sobre a “solidão nas redes sociais” que concluem que, quanto mais tempo as pessoas passam ligadas a redes online, como o Facebook, o Instagram o TikTok, e o YouTube, e outros, mais sós se sentem – mesmo que mantenham relações sociais satisfatórias fora da Internet e interajam com várias pessoas. Daqui uma sugestão, debitar mas não creditar. Isto é, ler mas não escrever, consultar mas não contribuir, tirar, mas sem dar nada em troca, sacar informações, mas sem deixar lá informações nenhumas acerca da nossa pessoa, como disse Platão:” Devemos aprender durante toda a vida, sem imaginar que a sabedoria vem com a velhice.” Finalmente, usar toda a privacidade que as redes sociais foram sendo obrigadas a conceder. Está bem escondida, mas está lá, porque, graças às leis europeias, tem de lá estar. A vantagem de ser tudo um jogo é que alguém fica a ganhar. Havendo vontade, é fácil tirar mais das redes sociais, do Google e da Internet comercial do que aquilo que nos tiram a nós. "O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis"(Fernando Pessoa)

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