quarta-feira, julho 23, 2025

¿DÓNDE ESTÁ NUESTRO ESTADO DE BIENESTAR?

¿DÓNDE ESTÁ NUESTRO ESTADO DE BIENESTAR? El "Estado de Bienestar" se refiere a la forma de organización estatal que asume la responsabilidad de garantizar el bienestar social de sus ciudadanos a través de la seguridad social, la salud, la educación y otras políticas de apoyo. No nos cabe duda de que Montenegro (PSD), primer ministro del actual gobierno de nuestro país, está en una senda de destrucción acelerada del Servicio Nacional de Salud (SNS), uno de los pilares de nuestro Estado de Bienestar. La vida nos sacude, nos sacude de tantas maneras, que ni siquiera sé cómo llegamos hasta aquí, ¡pero lo estamos! Y cada uno, a su manera, encontramos la manera de sobrevivir. ¡Eso es lo que hemos estado haciendo hasta ahora! ¿Qué intentan destruir Montenegro y su equipo, entre otras cosas? La disponibilidad de atención médica en hospitales públicos, centros de salud y clínicas colaboradoras, así como el acceso a medicamentos, el sistema de seguridad social que incluye pensiones (prestaciones de vejez, invalidez y supervivencia) y prestaciones sociales, la posibilidad de estudiar en escuelas públicas, desde preescolar hasta la educación superior, incluyendo becas y apoyo financiero, programas sociales adaptados a necesidades específicas (por ejemplo, guarderías y centros de ocio para los más pequeños, residencias de ancianos, centros de día y servicios de apoyo domiciliario para personas mayores, servicios para personas con discapacidad, apoyo a víctimas de violencia, programas de lucha contra la pobreza y la exclusión social, como la inclusión social y la asistencia alimentaria, y servicios para la integración de inmigrantes y refugiados). En la sociedad portuguesa, el Estado de Bienestar se ha convertido en un activo político que debemos defender y promover, permitiendo que todas las personas tengan la capacidad y la libertad de tomar las decisiones que consideren esenciales para una vida digna y obtener lo que valoran. Por lo tanto, es crucial que el Estado de Bienestar sea una prioridad y que se sigan realizando los ajustes necesarios para abordar los desafíos derivados de fenómenos como la demografía, la globalización y los flujos migratorios. Somos plenamente conscientes de que la idea de que el Estado de Bienestar crea una cultura de dependencia para ciertas personas está proliferando. Esto no es cierto. Las prestaciones sociales no son lo suficientemente generosas como para incentivar la inactividad, aunque sabemos que algunas personas se aprovechan de la incompetencia del organismo supervisor: ¡no hay supervisión!

WHERE IS OUR WELFARE STATE?

WHERE IS OUR WELFARE STATE? The "Welf State" refers to the form of state organization that assumes responsibility for ensuring the social well-being of its citizens through social security, health, education, and other support policies. We have no doubt that Montenegro (PSD), prime minister of our country's current government, is on a path of accelerated destruction of the National Health Service (SNS), one of the cornerstones of our Welfare State. Life shakes us up, shakes us up in so many ways, that I don't even know how we're here, but we are! And each in our own way, we find a way to survive. That's what we've been doing so far! What are Montenegro and his team trying to destroy, among other things? The availability of healthcare in public hospitals, health centers, and partner clinics, and access to medication, the social security system that includes pensions (old age, disability, and survivors' benefits) and social benefits, the possibility of studying in public schools, from preschool to higher education, including scholarships and financial support, social programs tailored to specific needs (e.g., daycare centers and leisure centers for the youngest, nursing homes, day centers, and home support services for the elderly, services for people with disabilities, support for victims of violence, programs to combat poverty and social exclusion, such as social inclusion and food assistance, and services for the integration of immigrants and refugees). In Portuguese society, the Welfare State has become a political asset that we must defend and promote, enabling all people to have the capacity and freedom to make the choices they consider essential for a dignified life and to obtain what they value. Therefore, it is crucial that the Welfare State be a priority and that the necessary adjustments continue to be made to address the challenges arising from phenomena such as demographics, globalization, and migration flows. We are clearly aware that the idea that the Welfare State creates a culture of dependency for certain people is "proliferating." This is not true. Social benefits are not generous enough to encourage inactivity, although we know that some people "take advantage" of the oversight agency's incompetence—there is no oversight!

ONDE ESTÁ O NOSSO ESTADO SOCIAL?

ONDE ESTÁ O NOSSO ESTADO SOCIAL? O "Estado Social" refere-se à forma de organização do Estado que assume a responsabilidade de garantir o bem-estar social dos seus cidadãos, através de políticas de segurança social, saúde, educação e outras medidas de apoio. Não temos quaisquer dúvidas que Montenegro (PSD), primeiro ministro do actual do governo no nosso país, está a seguir um caminho de acelerada destruição do Serviço Nacional de Saúde (SNS), uma das pedras basilares do nosso Estado Social. Na realidade a vida abana-nos, sacode-nos de tantas formas, que nem sei como estamos cá, mas estamos! E cada um à sua maneira, encontrámos uma forma de sobreviver. É o que temos feito até agora! O que é que Montenegro e a sua equipa tentam destruir, entre outras situações ???? A disponibilidade de cuidados de saúde nos hospitais públicos, centros de saúde e clínicas convencionadas, e acesso a medicamentos, o sistema de segurança social que comporta as pensões (velhice, invalidez e sobrevivência) e as prestações sociais, a possibilidade de estudar na escola pública, desde a educação pré-escolar ao ensino superior, incluindo bolsas e apoios financeiros, os programas sociais dirigidos a necessidades específicas (por exemplo: creches e centros de atividades de tempos livres para os mais novos, lares, centros de dia e serviços de apoio domiciliário para os mais velhos, respostas para pessoas com deficiência, apoio a vítimas de violência, programas de combate à pobreza e exclusão social como inserção social e apoio alimentar, e serviços para integração de imigrantes e refugiados). Na sociedade portuguesa, o Estado Social tornou-se um património político que devemos defender e promover, e permitir que todas as pessoas tenham capacidade e liberdade para realizar as escolhas que consideram essenciais para uma vida digna e para obter o que valorizarem. Por isso, é muito importante que o Estado Social seja uma prioridade e que se dê continuidade aos ajustes necessários para enfrentar os desafios que decorrem de fenómenos como a demografia, a globalização e os fluxos migratórios. Temos uma clara noção de que "prolifera" uma ideia de que o Estado Social cria uma cultura de dependência de determinadas pessoas. Isso não é correcto. Os benefícios sociais não são generosos ao ponto de incentivar a inatividade, embora saibamos que há pessoas que se "aproveitam" de uma certa incompetência da entidade fiscalizadora - a fiscalização não existe!

sexta-feira, julho 18, 2025

"Em tempos de mentiras universais, dizer a verdade torna-se um acto revolucionário." George Orwell (1903 - 1950)

"Em tempos de mentiras universais, dizer a verdade torna-se um acto revolucionário." George Orwell (1903 - 1950) Mas que se passa neste nosso País? Como é possível que, em poucos anos, o debate plural de ideias que é (ou era) apanágio da nossa democracia tenha dado lugar a esta sentimento de odio, primário, e até fanatizado? Está hoje na moda politica as “fake news”, ditas verdades alternativas que mais não são que falsidades, mentiras e as teorias da conspiração, juntando os algoritmos que estão a ser utilizados para disseminar ódio, medo e já ninguém de boa fé, tem quaisquer dúvidas que foi um modo de influenciar as eleições. Segundo um artigo publicado recentemente na revista Political Reserach Quarterly, as fake news apresentam riscos para a democracia ao reduzirem nossa capacidade de conhecer (risco epistêmico), de respeitar os demais (risco moral) e de participar de modo igualitário do processo político (risco participativo). Como disse Albert Einstein: “O tempo é uma ilusão. A única razão para o tempo existir é para que tudo não aconteça de uma vez” , por isso acabemos de uma vez por todas com o mito de ter sido SEMPRE o PS o responsável pelas intervenções do FMI (Fundo Monetário Internacional) em Portugal. Isso é pura e simplesmente falso e não se percebe como o próprio PS (Partido Socialista), talvez enterrado na vergonha absoluta de estar sempre ligado ao problema, não se preocupa em desmistificar este conto para crianças. Mas, agora os factos reais e não “narrativas falsas” que procuram sempre esconder os milhões que alguns sacaram á custa dos gamanços, ou surripianços à generalidade dos portugueses. Ora vamos lá contar ou descrever um pouco da nossa História. Quando acontece o primeiro resgate, da nossa era, em 1977, o governo português é efectivamente liderado por um socialista, Mário Soares. Mas o PSD também está nesse governo. Carlos Mota Pinto estava lá. Até o oráculo dos moralistas, Henrique Medina Carreira lá estava. Era ministro das Finanças. Não teve também ele responsabilidades? Para além do mais, Portugal ainda recuperava dos muito longos anos de ditadura e a transição, conturbada e instável ainda se fazia sentir. Para além da crise petrolífera que atingiu a Europa com violência na década de 70. Não tenho qualquer interesse em fazer a defesa de Mário Soares, reconheço que foi um dos últimos grandes políticos que Portugal teve e que evitou uma guerra civil. Mas desprezo este tipo de propaganda barata de alguma direita velha, velha velha dos tempos da União Nacional, por isso omite que Salazar recorreu ao FMI ( Decreto-Lei 43.338, de 21 de Novembro de 1960, assinado por Américo Thomaz e, logo de seguida, pelo presidente do Conselho de Ministros, António de Oliveira Salazar.). Mário Soares era o primeiro ministro (desde julho 1976) numa altura em que Portugal tinha ainda de lidar com as consequências da descolonização e com a autoridade de um Conselho da Revolução (era quem de facto mandava). Em 1976, o défice tinha sido de 13 por cento. Bens como o pão, o açúcar e o arroz eram racionados, faltava a gasolina, o escudo desvalorizou 20 por cento entre 1977 e 1979. O FMI ainda pode atribuir-se a consequência política de ter forçado o acordo de incidência parlamentar entre o PS e o CDS, que se reflectiria na formação do segundo governo constitucional. A segunda intervenção, em 1983, dá-se durante o período do chamado bloco central, um Governo de aliança entre PS e PSD, liderado por Mário Soares. Foi quase um Governo de emergência nacional, criado por se considerar que seria a melhor forma de combater a grave situação económica do País .Este segundo resgate ridiculariza ainda mais os idiotas que enchem a boca para tentar responsabilizar o PS em regime de exclusividade. Principalmente os idiotas laranjas neoliberais de extrema direita, hoje quase todos nos “CHEGA”, mas alguns voltaram ao poder no PSD. O segundo resgate acontece em 1983, com um governo de bloco central que integrava PS e PSD. Mário Soares era primeiro-ministro? Era sim senhor. Mas isso não apaga da história que o PSD integrava este governo, governo esse que foi precedido por um governo integralmente de direita, que quase destruiu Portugal, com PPD, CDS e PPM e que terminou com a demissão do primeiro-ministro Pinto Balsemão. Não terá também este governo responsabilidades nesta intervenção? Enfim, os propagandistas da direita nacional, em particular os afectos ao PSD, não têm um pingo de vergonha na cara. Anote-se que no ano seguinte, cai o Governo do Bloco Central e o PSD governará em minoria, com o PS reduzido a 21 por cento e o recém-nascido PRD a chegar aos 18 por cento. Segue-se a primeira maioria absoluta de Cavaco e o início de um período de crescimento que foi sustentado pelos fundos do FMI e europeus. Hoje ainda estamos a sofrer desse desgoverno de Cavaco. Segundo Miguel Cadilhe, foi durante o governo de Cavaco Silva que a Administração Pública portuguesa se transformou na terceira mais cara da Europa. Entre 1985 e 1994, o período cavaquista, a massa salarial na Função Pública cresceu cerca de 90%. A terceira intervenção do FMI é aquela que podemos colar ao PS, isto se excluirmos as variáveis com impacto directo no problema como a crise internacional, dizem os especialistas que a maior desde 1929, ou a herança de décadas de despesismo, incompetência, má gestão e corrupção com as chancelas do PSD e de uns outros que se diziam socialista, ocasionalmente transportados pelo táxi do Caldas. Afinal de contas, foram 6 anos de José Sócrates e companhia com PPP’s a surgir em cada esquina, e os banqueiros a rir-se comandados por essa sinistra figura do Engº Angelo Correia ministro do PSD (sofremos os efeitos do CIRVER na Chamusca, que “presidiu” outra sinistra figura Passos Coelho. ( segundo toda a gente sabe que entre os 25 e os 37 anos esteve em desaparecido!!!!!!!) . Como disse Mahatma Gandhi : “Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida.” Mas é bom lembrar que Passos Coelho ajudou a precipitar aquilo que alguns hoje vêm como inevitável, mas que nunca saberemos se o seria ou não. Até Durão Barroso e Angela Merkel aplaudiram o PEC IV e a própria chanceler não poupou nas criticas à oposição irresponsável de Passos Coelho/Portas por dificultar a hipotética solução. Sabemos hoje que, como de costume, o poder falou mais alto e ou “havia eleições no país ou na São Caetano “( disse e afirmou Marco António Costa então secretário geral do PSD). Passos Coelho escolheu o partido e o poder. Também conhecemos o compromisso do governo Passos Coelho e Antonio Borges (já falecido mas que foi o verdadeiro “padrinho”) de ir além da Troika e os resultados das suas opções: aumento contínuo do fosso entre ricos e pobres, emigração em massa, precariedade generalizada, aumento brutal da carga fiscal, degradação das condições laborais, deterioração do SNS, desinvestimento na Educação em paralelo com o aumento das transferências para o ensino privado, onde inúmeros governantes do PSD e alguns ditos do PS, têm interesses, e uma agenda para os próximos quatro anos com uma prioridade: desmantelar o Estado Social. Se querem exterminar o que resta da social-democracia tudo bem, é uma decisão do partido e os militantes que não estiverem bem que se amanhem. Mas não aldrabem mais os portugueses. Porque não há intervenção do FMI neste país sem o dedo do lado direito do espectro. Quem ganhou com estes desmandos??? Alguns banqueiros, (Dias Loureiro, Ricardo Salgado, Oliveira e Costa etc) e ainda mesmo hoje foi noticia de um tal Sobrinho, que desviou muitos milhões, dos quais 17 milhões para o seu SCP. Por isso há quem diga que a direita tem que aprender a viver com isso, actualizando agora também a extrema direita ! (O estudo da história da dívida pública externa contemporânea de Portugal pode iniciar-se em 1830. Com efeito, apesar de todos os empréstimos externos contraídos até essa altura, não existia qualquer dívida pública externa significativa quando a fase decisiva da guerra civil entre o governo absolutista e os rebeldes constitucionalistas se iniciou. Mais especificamente, nem a participação portuguesa nas guerras com a França revolucionária e imperial (1793-1795, 1801 e 1807-1814), nem os problemas que conduziram à independência do Brasil (suspensão do pacto colonial em 1808; proclamação de um Reino Unido de Portugal e Brasil em 1815; declaração da independência em 1822) conduziram à existência permanente de uma dívida pública externa significativa, porque a dívida derivada das guerras com a França foi paga com as indemnizações do Tratado de Viena (1815) e a dívida derivada de incidentes posteriores tornou-se dívida brasileira em 1825 como preço do reconhecimento da independência. Dívida interna e circulação de papel-moeda depreciado foram as principais consequências financeiras daqueles acontecimentos, mas não precisamos de nos ocupar delas aqui. O estudo mais pormenorizado desta época é, evidentemente, necessário, mas é impossível fazê-lo neste contexto. No dia 10 de Julho de 1926, um dia depois da data do decreto de nomeação de Sinel de Cordes para o ministério das finanças no Governo de Óscar Carmona, que marca o fim do início conturbado da Ditadura Militar (com os consulados de Cabeçadas e Costa), partiu a delegação de negociação da dívida de guerra, que concluiu o seu trabalho no final do ano, momento em que Sinel de Cordes se dirigiu a Londres. Assim, logo no início de Janeiro de 1927 o acordo de renegociação da dívida de guerra, assinado no último dia do ano de 1926, foi publicitado na imprensa. Este processo converteu quase toda a dívida flutuante externa em dívida amortizável, liberta de juros, que se acumularam na configuração anterior, e paga em prestações periódicas escalonadas até ao ano de 1988. A quantia total era idêntica à que o Estado português devia na altura da renegociação (cerca de 24 milhões de libras) Para relembrar (uma vez que há por aí muita gente com falta de memória) como Passos Coelho e o PSD fanou os reformados e pensionistas. Taxa extraordinária 10% + taxa de solidariedade 3.5% + 2% ADSE (1.5 para 3.5,) +7.14% subsídio de férias+ 7.14% subsídio natal o que tudo somado dá 29.78% mais o aumento da taxa média do IRS de 7.11% o que tudo somado surripiou 36.89% dos rendimentos de quem trabalha. Há ainda que somar o aumento do IVA de 17 para 23% o aumento dos combustíveis etc etc etc será que querem isso outra vez? O Tribunal Constitucional declarou nove chumbos e meio por ilegalidades cometidas por Passos Coelho. Vamos referir apenas remuneratórios O terceiro chumbo abrangia quatro artigos do OE (orçamento do estado) (29.º , 31.º, 77.º e 117.º , correspondentes a novo corte no subsídio de férias de funcionários públicos e pensionistas, assim como cortes de 6% e 5% nos subsídios de desemprego e doença, respetivamente, que representavam 1300 milhões de euros. Três meses após o primeiro veto do TC, foi também considerada inconstitucional a suspensão dos subsídios de férias e de Natal de funcionários públicos e reformados com rendimentos acima dos 600 euros, invocando "uma violação do princípio da igualdade." Esta medida iria abranger cerca 1065 milhões de euros. A seguir, o Tribunal Constitucional chumbou a lei da convergência das pensões do sector público e privado. Na base, está a violação do princípio da confiança, "decorrente dos princípios do Estado de Direito democrático consagrado no artigo 2º da Constituição", diz o acórdão de 19 de dezembro de 2013. Em maio, o TC declarou inconstitucionais três normas do Orçamento do Estado para 2014, cuja fiscalização foi pedida pelos partidos da oposição e pelo Provedor de Justiça. Em causava estavam os cortes na função pública, nas pensões de sobrevivências e nos subsídios de desemprego e doença, contudo, a decisão não teve efeitos retroativos. Todos devemos tentar impedir que se instale a ideia de que as maçãs podres estragam todo o cesto e nem vale a pena votar. Vale sempre. É um dever de quem sabe a diferença entre o país que tem e o país que quer. Como terá dito alguém “uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir.” Aos nossos políticos de hoje, que na sua quase totalidade, nem sequer sabem a HISTÓRIA DE PORTUGAL, aqui deixo escrito do nosso poeta António Aleixo : "O pão que sobra à riqueza, distribuído com razão, matava a fome à pobreza, e ainda sobrava pão". E com a certeza de que como disse um dos nossos maiores politicos (Mário Soares): "Só é vencido quem desiste de lutar !". https://www.publico.pt/2025/07/10/opiniao/opiniao/eis-designio-ad-destruir-economia-2139785 “Eis o desígnio do actual governo da AD de Luis Montenegro: destruir a economia, outra vez ! Não são apenas as empresas que terão de se adaptar à diminuição de imigrantes. São também os lares, os centros de dia, as creches e os hospitais”. (Pedro Adão e Silva 10 de Julho de 2025 – jornal “O Público) (Saudosista, vingativo, beligerante e cegamente ideológico, está a afundar o país.) Sabem, apetece-me terminar como comecei e reforçar que já sinto um asco profundo pelo habitual jogo de empurrar a culpa, tão tristemente comum na nossa política. NUNCA DESISTIREMOS! Há dias em que me canso? Há, muitos mesmo, e então descanso, e depois volto a sorrir e a acreditar.

sábado, julho 12, 2025

"In times of universal lies, telling the truth becomes a revolutionary act." George Orwell (1903 - 1950)

"In times of universal lies, telling the truth becomes a revolutionary act." George Orwell (1903 - 1950) Just like fake news, so-called alternative truths that are nothing more than falsehoods, lies, conspiracy theories, and algorithms are being used to spread hate and fear, and no one in good faith has any doubt that this was a way to influence elections. According to a recently published article in Political Research Quarterly, fake news poses risks to democracy by reducing our ability to know (epistemic risk), respect others (moral risk), and participate equally in the political process (participatory risk). As Albert Einstein said: "Time is an illusion. The only reason time exists is so that everything does not happen at once." So let's put an end once and for all to the myth that the Socialist Party (PS) has ALWAYS been responsible for the IMF (International Monetary Fund) interventions in Portugal. This is simply false, and it's incomprehensible how the Socialist Party (PS) itself, perhaps buried in the absolute shame of always being linked to the problem, doesn't bother to demystify this children's story. But now, the real facts, not "false narratives" that always seek to hide the millions some made at the expense of the fanatical, or to steal from the Portuguese people in general. When the first bailout occurred in 1977, the Portuguese government was effectively led by a socialist, Mário Soares. But the PSDB was also in that government. Carlos Mota Pinto was there. Even the oracle of moralists, Henrique Medina Carreira, was there. He was Minister of Finance. Didn't he also have responsibilities? Furthermore, Portugal was still recovering from 40 years of dictatorship, and the turbulent and unstable transition was still making itself felt. In addition to the oil crisis that hit Europe violently in the 1970s, I have no interest in defending Mário Soares; I recognize that he was one of the last great politicians Portugal had and that he avoided a civil war. But I despise this kind of cheap propaganda from some old right-wingers, old fogies from the days of the National Union, which is why it omits the fact that Salazar turned to the IMF (Decree-Law 43,338 of November 21, 1960, signed by Américo Thomaz and, soon after, by the President of the Council of Ministers, António de Oliveira Salazar). Mário Soares was prime minister (since July 1976) at a time when Portugal was still dealing with the consequences of decolonization and the authority of a Revolutionary Council (which was in fact in charge). In 1976, the deficit had been 13 percent. Goods such as bread, sugar, and rice were rationed, gasoline was in short supply, and the escudo devalued 20 percent between 1977 and 1979. The IMF can still attribute the political consequences of having forced the parliamentary agreement between the Socialist Party (PS) and the Social Democratic Party (CDS), which would be reflected in the formation of the second constitutional government. The second intervention, in 1983, occurred during the period of the so-called central bloc, an alliance government between the Socialist Party (PS) and the Social Democratic Party (PSD), led by Mário Soares. It was practically a national emergency government, created because it was considered the best way to combat the country's dire economic situation. This second bailout further ridicules the idiots who boast about trying to blame the PS exclusively. Especially the far-right neoliberal puppet idiots, almost all of whom are now members of the "CHEGA" party, but some returned to power within the PSD. The second bailout occurred in 1983, with a central bloc government that included the PS and the PSD. Was Mário Soares prime minister? Yes, he was. But this doesn't erase from history the fact that the PSD was part of this government, a government preceded by a completely right-wing government that nearly destroyed Portugal, with the PPD, CDS, and PPM parties, and which ended with the resignation of Prime Minister Pinto Balsemão. Isn't this government also responsible for this intervention? After all, the propagandists of the national right, especially those loyal to the PSDB, have no shame. It should be noted that the following year, the Central Bloc government fell, and the PSD governed in a minority, with the PS reduced to 21 percent and the newly born PRD reaching 18 percent. This was followed by Cavaco's first absolute majority and the beginning of a period of growth sustained by IMF and European funds. Today, we are still suffering from Cavaco's mismanagement. According to Miguel Cadilhe, it was during Cavaco Silva's government that the Portuguese public administration became the third most expensive in Europe. Between 1985 and 1994, during the Cavaco period, public sector wages grew by 90%. The IMF's third intervention is the one we can attribute to the Socialist Party, if we exclude variables with a direct impact on the problem, such as the international crisis, which experts say is the largest since 1929, or the legacy of decades of spending, incompetence, and poor management. or the legacy of decades of spending, incompetence, mismanagement and corruption with the backing of the PS and PSD, occasionally transported by Caldas' taxi. After all, it was six years of José Sócrates and company, with PPPs popping up on every corner, and the bankers laughing, led by that sinister figure, Engº Angelo Correia (we suffered the effects of CIRVER in Chamusca, which "presided over" another sinister figure, Passos Coelho. (Everyone knows that between the ages of 25 and 37 he was in detox). As Mahatma Gandhi said: "Just as a drop of poison spoils a whole bucket, so a lie, no matter how small, spoils our whole life." But it's worth remembering that Passos Coelho helped precipitate what some today see as inevitable, but which we will never know if it was or not. Even Durão Barroso and Angela Merkel applauded PEC IV, and the chancellor herself did not hold back in criticizing the irresponsible opposition of Passos Coelho/Portas for hindering the hypothetical solution. We know today that, as usual, power spoke louder, and either there were elections in the country or in São Paulo. Caetano (Marco António Costa, then general secretary of the PSD). Passos Coelho chose the party and the power. We also know the commitment of the Passos Coelho and Antonio Borges government (now deceased, but the true "godfather") to go beyond the Troika and the results of their choices: a continuous widening of the gap between rich and poor, mass emigration, widespread precariousness, a brutal increase in the tax burden, deterioration of working conditions, the deterioration of the NHS, disinvestment in education alongside increased transfers to private education, where numerous PS and PSD leaders have vested interests, and an agenda for the next four years with one priority: dismantling the welfare state. If they want to exterminate what remains of social democracy, fine, it's a party decision, and those members who aren't happy can figure it out. But don't deceive the Portuguese anymore. SCP. That's why some say the right has to learn to live with it. (The study of the history of Portugal's contemporary external public debt can begin in 1830. Indeed, despite all the external loans contracted up to that point, there was no significant external public debt when the decisive phase of the civil war between the absolutist government and the constitutionalist rebels began. More specifically, neither Portuguese participation in the wars with revolutionary and imperial France (1793–1795, 1801, and 1807–1814), nor the problems that led to Brazil's independence (suspension of the colonial pact in 1808; proclamation of a United Kingdom of Portugal and Brazil in 1815; declaration of independence in 1822) led to the permanent existence of a significant external public debt, because the debt arising from the wars with France was paid with the reparations of the Treaty of Vienna (1815), and the debt arising from later incidents became Brazilian debt in 1825 as the price for recognizing independence. The main financial consequences of those events are discussed, but we need not address them here. A more detailed study of this period is, of course, necessary, but impossible. To do so in this context, he completed his work at the end of the year, at which time Sinel de Cordes went to London. Thus, early in January 1927, the war debt renegotiation agreement, signed on the last day of 1926, was announced in the press. This process converted almost all of the foreign floating debt into amortizable debt, free of interest, which had accumulated under the previous arrangement, and paid in periodic installments until 1988. The total amount was identical to what the Portuguese State owed at the time of the renegotiation (approximately 24 million pounds). To remember how Passos Coelho and the PSD ripped off retirees and pensioners. Extraordinary tax of 10% + solidarity tax of 3.5% + 2% ADSE (1.5 to 3.5) + 7.14% vacation pay + 7.14% Christmas bonus, which all adds up to 29.78%, plus the increase in the average IRS rate of 7.11%, which all Together, it stole 36.89% of the income of those who work. There's also the increase in VAT from 17% to 23%, the increase in fuel prices, etc., etc., etc., do they want that again? The Constitutional Court declared nine and a half failures for illegalities committed by Passos Coelho. Let's just mention the remuneration aspects. The third rejection covered four articles of the State Budget (OE) (29th, 31st, 77th, and 117th), corresponding to a new cut in the vacation bonus for public employees and pensioners, as well as cuts of 6% and 5% in unemployment and sickness benefits, respectively, representing 1.3 billion euros. Three months after the first veto by the Constitutional Court, the suspension of vacation and Christmas bonuses for public employees and retirees with incomes above 600 euros was also deemed unconstitutional, citing "a violation of the principle of equality." This measure would have covered approximately 1.065 billion euros. Subsequently, the Constitutional Court rejected the law on the convergence of public and private sector pensions. The 2014 State Budget, whose review was requested by opposition parties and the Ombudsman, was rejected. We should all try to prevent the idea that one bad apple spoils the whole. The basket settles, and it's not even worth voting. It's always worth it. It's the duty of those who know the difference between the country they have and the country they want. As someone once said, "A lie travels halfway around the world before the truth even has a chance to take hold." To our politicians today, almost all of whom don't even know the history of Portugal, I leave here a quote from our poet António Aleixo: "The bread left over for the rich, distributed with justice, would satisfy the hunger of the poor, and there would still be bread left over." And with the certainty that, as one of our greatest politicians (Mário Soares) said: "Only those who give up fighting are defeated!" WE WILL NEVER GIVE UP! https://www.publico.pt/2025/07/10/opiniao/opiniao/eis-designio-ad-destruir-economia-2139785 "This is the plan of the current AD government of Luís Montenegro: Destroy the economy, again! It's not just businesses that will have to adapt to the decline in immigrants. It's also nursing homes, daycare centers, daycare centers, and hospitals. (Pedro Adão e Silva, July 10, 2025 – O Público newspaper) (Nostalgic, vengeful, belligerent, and blindly ideological, he is sinking the country.)

"Em tempos de mentiras universais, dizer a verdade torna-se um acto revolucionário." George Orwell (1903 - 1950)

"Em tempos de mentiras universais, dizer a verdade torna-se um acto revolucionário." George Orwell (1903 - 1950) Como as fake news, ditas verdades alternativas que mais não são que falsidades, mentiras e as teorias da conspiração e os algoritmos estão a ser utilizados para disseminar ódio, medo e já ninguém de boa fé tem quaisquer dúvidas que foi um modo de influenciar as eleições. Segundo um artigo publicado recentemente na revista Political Reserach Quarterly, as fake news apresentam riscos para a democracia ao reduzirem nossa capacidade de conhecer (risco epistêmico), de respeitar os demais (risco moral) e de participar de modo igualitário do processo político (risco participativo). Como disse Albert Einstein: “O tempo é uma ilusão. A única razão para o tempo existir é para que tudo não aconteça de uma vez” , por isso acabemos de uma vez por todas com o mito de ter sido SEMPRE o PS o responsável pelas intervenções do FMI (Fundo Monetário Internacional) em Portugal. Isso é pura e simplesmente falso e não se percebe como o próprio PS (Partido Socialista), talvez enterrado na vergonha absoluta de estar sempre ligado ao problema, não se preocupa em desmistificar este conto para crianças. Mas, agora os factos reais e não “narrativas falsas” que procuram sempre esconder os milhões que alguns sacaram á custa dos fananços, ou surripiar à generalidade dos portugueses. Quando acontece o primeiro resgate, em 1977, o governo português é efectivamente liderado por um socialista, Mário Soares. Mas o PSD também está neste governo. Carlos Mota Pinto estava lá. Até o oráculo dos moralistas, Henrique Medina Carreira lá estava. Era ministro das Finanças. Não teve também ele responsabilidades? Para além do mais, Portugal ainda recuperava de 40 anos de ditadura e a transição, conturbada e instável ainda se fazia sentir. Para além da crise petrolífera que atingiu a Europa com violência na década de 70. Não tenho qualquer interesse em fazer a defesa de Mário Soares, reconheço que foi um dos últimos grandes políticos que Portugal teve e que evitou uma guerra civil. Mas desprezo este tipo de propaganda barata de alguma direita velha, velha velha dos tempos da União Nacional, por isso omite que Salazar recorreu ao FMI ( Decreto-Lei 43.338, de 21 de Novembro de 1960, assinado por Américo Thomaz e, logo de seguida, pelo presidente do Conselho de Ministros, António de Oliveira Salazar.). Mário Soares era o primeiro ministro (desde julho 1976) numa altura em que Portugal tinha ainda de lidar com as consequências da descolonização e com a autoridade de um Conselho da Revolução (era quem de facto mandava). Em 1976, o défice tinha sido de 13 por cento. Bens como o pão, o açúcar e o arroz eram racionados, faltava a gasolina, o escudo desvalorizou 20 por cento entre 1977 e 1979. O FMI ainda pode atribui-se a consequência política de ter forçado o acordo de incidência parlamentar entre o PS e o CDS, que se reflectiria na formação do segundo governo constitucional. A segunda intervenção, em 1983, dá-se durante o período do chamado bloco central, um Governo de aliança entre PS e PSD, liderado por Mário Soares. Foi quase um Governo de emergência nacional, criado por se considerar que seria a melhor forma de combater a grave situação económica do País .Este segundo resgate ridiculariza ainda mais os idiotas que enchem a boca para tentar responsabilizar o PS em regime de exclusividade. Principalmente os idiotas laranjas neoliberais de extrema direita, hoje quase todos nos “CHEGA”, mas alguns voltaram ao poder no PSD. O segundo resgate acontece em 1983, com um governo de bloco central que integrava PS e PSD. Mário Soares era primeiro-ministro? Era sim senhor. Mas isso não apaga da história que o PSD integrava este governo, governo esse que foi precedido por um governo integralmente de direita, que quase destruiu Portugal, com PPD, CDS e PPM e que terminou com a demissão do primeiro-ministro Pinto Balsemão. Não terá também este governo responsabilidades nesta intervenção? Enfim, os propagandistas da direita nacional, em particular os afectos ao PSD não têm um pingo de vergonha na cara. Anote-se que no ano seguinte, cai o Governo do Bloco Central e o PSD governará em minoria, com o PS reduzido a 21 por cento e o recém-nascido PRD a chegar aos 18 por cento. Segue-se a primeira maioria absoluta de Cavaco e o início de um período de crescimento que foi sustentado pelos fundos do FMI e europeus. Hoje ainda estamos a sofrer desse desgoverno de Cavaco. Segundo Miguel Cadilhe, foi durante o governo de Cavaco Silva que a Administração Pública portuguesa se transformou na terceira mais cara da Europa. Entre 1985 e 1994, o período cavaquista, a massa salarial na Função Pública cresceu 90%. A terceira intervenção do FMI é aquela que podemos colar ao PS, isto se excluirmos as variáveis com impacto directo no problema como a crise internacional, dizem os especialistas que a maior desde 1929, ou a herança de décadas de despesismo, incompetência, má gestão e corrupção com as chancelas de PS e PSD, ocasionalmente transportadas pelo táxi do Caldas. Afinal de contas, foram 6 anos de José Sócrates e companhia com PPP’s a surgir em cada esquina, e os banqueiros a rir-se comandados por essa sinistra figura do Engº Angelo Correia (sofremos os efeitos do CIRVER na Chamusca, que “presidiu” outra sinistra figura Passos Coelho. (toda a gente sabe que entre os 25 e os 37 anos esteve em desintoxicação)Como disse Mahatma Gandhi : “Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida.” Mas é bom lembrar que Passos Coelho ajudou a precipitar aquilo que alguns hoje vêm como inevitável mas que nunca saberemos se o seria ou não. Até Durão Barroso e Angela Merkel aplaudiram o PEC IV e a própria chanceler não poupou nas criticas à oposição irresponsável de Passos Coelho/Portas por dificultar a hipotética solução. Sabemos hoje que, como de costume, o poder falou mais alto e ou havia eleições no país ou na São Caetano ( Marco António Costa então secretário geral do PSD). Passos Coelho escolheu o partido e o poder. Também conhecemos o compromisso do governo Passos Coelho e Antonio Borges (já falecido mas que foi o verdadeiro “padrinho”) de ir além da Troika e os resultados das suas opções: aumento contínuo do fosso entre ricos e pobres, emigração em massa, precariedade generalizada, aumento brutal da carga fiscal, degradação das condições laborais, deterioração do SNS, desinvestimento na Educação em paralelo com o aumento das transferências para o ensino privado, onde inúmeros governantes do PS e do PSD têm interesses, e uma agenda para os próximos quatro anos com uma prioridade: desmantelar o Estado Social. Se querem exterminar o que resta da social-democracia tudo bem, é uma decisão do partido e os militantes que não estiverem bem que se amanhem. Mas não aldrabem mais os portugueses. Porque não há intervenção do FMI neste país sem o dedo do lado direito do espectro. Quem ganhou com estes desmandos??? Alguns banqueiros, que ainda mesmo hoje é noticia de um tal Sobrinho, que desviou muitos milhões, dos quais 17 milhões para o seu SCP. Por isso há quem diga que a direita tem que aprender a viver com isso . (O estudo da história da dívida pública externa contemporânea de Portugal pode iniciar-se em 1830. Com efeito, apesar de todos os empréstimos externos contraídos até essa altura, não existia qualquer dívida pública externa significativa quando a fase decisiva da guerra civil entre o governo absolutista e os rebeldes constitucionalistas se iniciou. Mais especificamente, nem a participação portuguesa nas guerras com a França revolucionária e imperial (1793-1795, 1801 e 1807-1814), nem os problemas que conduziram à independência do Brasil (suspensão do pacto colonial em 1808; proclamação de um Reino Unido de Portugal e Brasil em 1815; declaração da independência em 1822) conduziram à existência permanente de uma dívida pública externa significativa, porque a dívida derivada das guerras com a França foi paga com as indemnizações do Tratado de Viena (1815) e a dívida derivada de incidentes posteriores tornou-se dívida brasileira em 1825 como preço do reconhecimento da independência. Dívida interna e circulação de papel-moeda depreciado foram as principais consequências financeiras daqueles acontecimentos, mas não precisamos de nos ocupar delas aqui. O estudo mais pormenorizado desta época é, evidentemente, necessário, mas é impossível fazê-lo neste contexto. No dia 10 de Julho de 1926, um dia depois da data do decreto de nomeação de Sinel de Cordes para o ministério das finanças no Governo de Óscar Carmona, que marca o fim do início conturbado da Ditadura Militar (com os consulados de Cabeçadas e Costa), partiu a delegação de negociação da dívida de guerra, que concluiu o seu trabalho no final do ano, momento em que Sinel de Cordes se dirigiu a Londres. Assim, logo no início de Janeiro de 1927 o acordo de renegociação da dívida de guerra, assinado no último dia do ano de 1926, foi publicitado na imprensa. Este processo converteu quase toda a dívida flutuante externa em dívida amortizável, liberta de juros, que se acumularam na configuração anterior, e paga em prestações periódicas escalonadas até ao ano de 1988. A quantia total era idêntica à que o Estado português devia na altura da renegociação (cerca de 24 milhões de libras) Para relembrar como Passos Coelho e o PSD fanou os reformados e pensionistas. Taxa extraordinária 10% + taxa de solidariedade 3.5% + 2% ADSE (1.5 para 3.5,) +7.14% subsídio de férias+ 7.14% subsídio natal o que tudo somado dá 29.78% mais o aumento da taxa média do IRS de 7.11% o que tudo somado surripiou 36.89% dos rendimentos de quem trabalha. Há ainda que somar o aumento do IVA de 17 para 23% o aumento dos combustíveis etc etc etc será que querem isso outra vez? O Tribunal Constitucional declarou nove chumbos e meio por ilegalidades cometidas por Passos Coelho. Vamos referir apenas remuneratórios O terceiro chumbo abrangia quatro artigos do OE (orçamento do estado) (29.º , 31.º, 77.º e 117.º , correspondentes a novo corte no subsídio de férias de funcionários públicos e pensionistas, assim como cortes de 6% e 5% nos subsídios de desemprego e doença, respetivamente, que representavam 1300 milhões de euros. Três meses após o primeiro veto do TC, foi também considerada inconstitucional a suspensão dos subsídios de férias e de Natal de funcionários públicos e reformados com rendimentos acima dos 600 euros, invocando "uma violação do princípio da igualdade." Esta medida iria abranger cerca 1065 milhões de euros. A seguir, o Tribunal Constitucional chumbou a lei da convergência das pensões do sector público e privado. Na base, está a violação do princípio da confiança, "decorrente dos princípios do Estado de Direito democrático consagrado no artigo 2º da Constituição", diz o acórdão de 19 de dezembro de 2013. Em maio, o TC declarou inconstitucionais três normas do Orçamento do Estado para 2014, cuja fiscalização foi pedida pelos partidos da oposição e pelo Provedor de Justiça. Em causava estavam os cortes na função pública, nas pensões de sobrevivências e nos subsídios de desemprego e doença, contudo, a decisão não teve efeitos retroativos. Todos devemos tentar impedir que se instale a ideia de que as maçãs podres estragam todo o cesto e nem vale a pena votar. Vale sempre. É um dever de quem sabe a diferença entre o país que tem e o país que quer. Como terá dito alguém “uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir.” Aos nossos políticos de hoje, que na sua quase totalidade, nem sequer sabem a HISTÓRIA DE PORTUGAL, aqui deixo escrito do nosso poeta António Aleixo : "O pão que sobra à riqueza, distribuído com razão, matava a fome à pobreza, e ainda sobrava pão". E com a certeza de que como disse um dos nossos maiores politicos (Mário Soares): "Só é vencido quem desiste de lutar !". NUNCA DESISTIREMOS! https://www.publico.pt/2025/07/10/opiniao/opiniao/eis-designio-ad-destruir-economia-2139785 “Eis o desígnio do actual governo da AD de Luis Montenegro: destruir a economia, outra vez ! Não são apenas as empresas que terão de se adaptar à diminuição de imigrantes. São também os lares, os centros de dia, as creches e os hospitais”. (Pedro Adão e Silva 10 de Julho de 2025 – jornal “O Público) (Saudosista, vingativo, beligerante e cegamente ideológico, está a afundar o país.)

sexta-feira, julho 11, 2025

"There are no easy methods for solving difficult problems." (René Descartes)

"There are no easy methods for solving difficult problems." (René Descartes) The phrase "there is always a tomorrow" is an expression that conveys the idea of ​​hope and continuity, suggesting that, despite the challenges or difficulties of the present, there is the possibility of a new day and new opportunities in the future. It is a message of optimism and hope: "Always remember: each day is born from a new dawn, and each new dawn brings a new chance to begin again" (unknown). As we should know, everything in life has a price! But a new dawn always brings a new beginning. And every new beginning always brings new energy. There are moments in all of our lives when we wonder why things are the way they are. It is in these moments that we stop to reflect on the true meaning of things... thus discovering the certainties and uncertainties of life that have always accompanied us. The interesting thing about all this is that it's not just a matter of rethinking principles, but also of rethinking ourselves, who we've become, how we interact with people. Asking why things are the way they are won't do us any good if we don't demonstrate to ourselves our brilliance, our strength, our drive, our charisma, our positive, joyful, and lively state of mind. "Gather the joy of spring flowers and play happily while there's still time. There will always be days when winter arrives and you won't have the scent of flowers, nor the sun, nor the vibrancy of colors." (Augusto Branco) If we can wake up every day with a sparkle in our eyes, willing to face our fears, we can obtain from ourselves and others everything we dream of, everything we want. The innocent fire in a child's eyes, the curious sparkle, is what we must have to be able to dream, live, smile, and grow. But never forget, as Saint Augustine said: "Even if we have already traveled a long way, there is always one more road to travel." It's not enough to simply show ourselves; we must embrace this with everything we have, and prove to everyone what we are capable of and HOW we are willing to face our fears and our eventual "failures" with our heads held high, open-hearted, without fear, without precepts, without forgetting who we truly are and who we would truly like to be. "As long as there is a madman, a poet, and a lover, there will be dreams, love, and fantasy. And as long as there is dreams, love, and fantasy, there will be hope." (William Shakespeare) It is with this thought that we open the doors of ourselves so that our true selves can show everyone who is inside. And by opening this door, too, we are able, in a way, to bring ourselves inward, interact with the outside world, and absorb the things we must face. In these times, we must be alert and create a filter to drain out all the bad things and absorb only the good, the pleasant, the sweet, and the things that make us happy. "But don't forget that tomorrow is another day." (Chico Xavier)

Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis.” (René Descartes)

“Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis.” (René Descartes) A frase "há sempre um amanhã" é uma expressão que transmite a ideia de esperança e continuidade, sugerindo que, apesar dos desafios ou dificuldades do presente, existe a possibilidade de um novo dia e novas oportunidades no futuro. É uma mensagem de otimismo e esperança: "Lembre-se sempre: cada dia nasce de um novo amanhecer, e cada novo amanhecer traz uma nova oportunidade de recomeçar"(desconhecido). Como devemos saber tudo na vida tem um preço! Mas um novo amanhecer sempre traz um recomeço. E todo recomeço sempre traz novas energias. Há momentos na vida de todos nós, que nos perguntamos por que é que as coisas são assim? São nesses momentos, que paramos para refletir sobre o real sentido das coisas... descobrimos assim as certezas e as incertezas da vida que nos acompanham desde de sempre. O interessante disto tudo, é que não é apenas questão de rever os princípios, mas é questão de revermos a nós mesmo, em quem nós nos tornámos, em como é que interagimos com as pessoas, se perguntarmos por que as coisas são assim não adiantamos em nada se não demonstramos para nós mesmo o nosso brilho, a nossa força, a nossa garra, o nosso carisma, o nosso estado de espírito positivo, alegre e animado. “Colhe a alegria das flores da primavera e brinca feliz enquanto é tempo. Sempre haverá os dias em que chegará o inverno e não terás o perfume das flores, nem o sol, nem a vivacidade das cores.”( Augusto Branco) Se conseguimos acordar todos os dias, com um brilho nos olhos, disposto a enfrentar os nossos medos, conseguimos obter de nós mesmos e dos outros tudo aquilo que sonhamos, tudo aquilo que nós queremos. O fogo inocente dos olhos de uma criança, o brilho curioso, é o que devemos ter para conseguirmos sonhar, viver, sorrir e crescer. Mas nunca te esqueças, como disse Santo Agostinho: “Mesmo que já tenhamos feito uma longa caminhada, sempre haverá mais um caminho a percorrer.” Não basta apenas mostrar para nós mesmo, que devemos agarrar isso com tudo o que nos for possível, e provar para todos do que somos capazes e COMO nos dispomos a encarar os nossos medos e os nossos eventuais “falhanços” de cabeça erguida, de peito aberto, sem medo, sem preceitos, sem esquecer de quem realmente somos e de que como realmente gostaríamos de ser. “Enquanto houver um louco, um poeta e um amante haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.”(William Shakespeare) É com este pensamento que abrimos as portas de nós mesmo para que o nosso verdadeiro EU mostre a todos quem está por dentro e abrindo essa porta, também, é que, de certo modo conseguimos trazer para dentro, interagirmos com o exterior, absorver as coisas que temos de enfrentar. Nessas horas, temos que ficar atentos e criar um filtro para drenar tudo de ruim e absorvermos somente o bom, o agradável, o que nos é doce e o que nos faz feliz. “Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.”(Chico Xavier)

domingo, julho 06, 2025

Giving up is not noble. And we do not give up, as hard as we can. But giving up, even if it doesn’t seem like it, is a great act of courage.” (Caio Fernando Abreu)

“Giving up is not noble. And we do not give up, as hard as we can. But giving up, even if it doesn’t seem like it, is a great act of courage.” (Caio Fernando Abreu) Be very careful (you can’t be too careful…) with manipulators, who distort the facts, attribute mistakes to others or even to ourselves, and try to turn everyone against us or against those who are their target. In reality, I don’t like half-truths or glasses half empty, but I also don’t like dissembling or deceitful people. As Nelson Mandela said: “The greatest glory in life is not in never falling, but in getting up every time we fall.” When we talk about “eye to eye,” we are generally referring to a moment of honesty and truth, perhaps that’s why we like eye to eye and hand to hand, I like those who face the truth of things. Be careful with arrogant people who think they are superior to others and who look down on those they consider inferior to them. Be careful with those who are self-interested, who flatter us and make us feel special, but always with a purpose in mind. As Bob Marley said: “We all fall, but only the weak stay down.” Our life is made up of unique and meaningful moments. Maybe that’s why I don’t like games of hide and seek or half-hearted smiles. I like things with truth, tight hugs and deep kisses, and those who fight and persist and never give up. Life is for those who are brave enough to take risks and humble enough to learn. I accept life with an open heart, without fear of what is to come. That’s how I define the importance of facing challenges with courage and authenticity. It's true, many times "I get hurt for being this way, but I prefer to be hurt, than to lose my essence, to stop being who I am. "I am nothing./I will never be anything/I can't want to be anything./Apart from that, I have all the dreams in the world inside me." (Álvaro de Campos - Fernando Pessoa) I believe that we are a reflection of what we believe, of what we dream. Our values ​​are hidden within us and reveal everything we are. What may be beautiful to me may be ugly to other people. What may be big to me may be small to other people. Then comes the question, who am I? We are what we believe we are, others are to us what we think of ourselves. We are much more than we believe and we can do much more than we think... as Herman Hesse said: "Some think that persistence is what makes us strong, but sometimes it is having the courage to give up."

“Desistir não é nobre. E arduamente, não desistimos. Mas desistir, ainda que não pareça, é um grande gesto de coragem.”(Caio Fernando Abreu)

“Desistir não é nobre. E arduamente, não desistimos. Mas desistir, ainda que não pareça, é um grande gesto de coragem.”(Caio Fernando Abreu) Muito cuidado, (o cuidado é pouco……) com os manipuladores, distorcem os factos, atribuem os erros aos outros ou até a nós próprios e tentam virar todos contra nós ou contra o aqueles que são o seu alvo. Na realidade não gosto de meias verdades, nem de copos meio vazios, mas também não gosto de dissimulados nem de sonsos. Como disse Nelson Mandela: “A maior glória de viver não está em nunca cair, mas em levantarmo-nos sempre que caímos.” Quando falamos de "olhos nos olhos", no geral estamos a referir-nos a um momento de honestidade e verdade, talvez por isso gostos de olhos nos olhos e de mãos nas mãos, gosto de quem enfrenta a verdade das coisas. Muito cuidado com os arrogantes, que se acham superiores aos outros e que olham com desprezo para quem julgam inferior a si mesmo, cuidado com os interesseiros, bajulam-nos, fazem-nos sentir especiais, mas sempre com uma finalidade em mente. Como dizia Bob Marley:“Todos caímos, mas apenas os que são fracos continuam no chão.” A nossa vida é feita de momentos únicos e cheios de significado, talvez por isso não gosto de jogos de escondidos, nem de sorrisos pela metade, gosto das coisas com verdade, de abraços apertados e de beijos bem repenicados, de quem batalha e persiste, e nunca desiste. A vida é para quem é corajoso o suficiente para se arriscar e humilde o bastante para aprender. Aceito a vida de peito aberto, sem medo do que está por vir, assim defino a importância de enfrentar os desafios com coragem e autenticidade. É verdade, muitas vezes “magoo-me por ser assim, mas prefiro sair ferido, a perder a minha essência, a deixar de ser quem sou. “Não sou nada./Nunca serei nada/Não posso querer ser nada./À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.”(Álvaro de Campos- Fernando Pessoa) Acredito que somos reflexo daquilo que acreditamos, daquilo que sonhamos. Os nossos valores estão escondidos dentro de nós e revelam tudo o que somos. O que pode ser lindo pra mim pode ser feio para outras pessoas. O que pode ser grande para mim pode ser pequeno para outras pessoas. Aí, vem a pergunta, quem eu sou? Somos aquilo que acreditamos ser, os outros são para nós aquilo que pensamos de nós mesmos. Somos muito mais do que acreditamos e podemos muito mais do que pensamos... como disse Herman Hesse : “Alguns acham que a persistência é que nos faz fortes, mas, às vezes é ter a coragem de desistir.”

domingo, junho 22, 2025

“What worries me is not the cry of the wicked. It is the silence of the good.” (Martin Luther King)

“What worries me is not the cry of the wicked. It is the silence of the good.” (Martin Luther King) These are strange times in which we live, in which perceptions are increasingly distant from reality. If a lie repeated many times has the ambition of becoming a “truth”, fueled by “perverse actors” of a collective tragedy that is beginning to take shape, what can we do? As the German philosopher Friedrich Nietzsche said: “Convictions are more dangerous enemies of truth than lies.” Perhaps the time has come for reflection in which we think that it will be enough to remain faithful to our principles and values, repudiating the false moral superiority of those who construct the illusions of chaos, collapse, and a civilizational downfall? Or is it time to return to the fight to defend the rights that we have hard-won and that are now under fierce attack by legions of lies, intellectual fraud, and the most shameless populism? As Bob Marley (Jamaican singer and songwriter) said: “No one but ourselves can free our minds.” In a world or country where hatred is rampant, where intolerance is raised, where some even resort to physical violence to assert their thoughts, if we continue to consider hate speech and incitement to violence as extreme uses of freedom of expression, protected within the scope of that same freedom, it is a path to chaos. “No one claims that democracy is perfect or flawless. It has been said that democracy is the worst form of government, except for all the other forms that have been tried from time to time.” (Winston Churchill) Whether we like it or not, people will always tend to judge us according to their own standards and conscience. Some will even try to change us, tell us that “it doesn’t look good for us to be like this”, “that we will be misunderstood”. We should never let the judgment of others stop us from being who we are. We are unique, we were not born to be a copy of anyone! As Nietzsche said: “Don’t worry about what others think; worry about what you think of yourself.” Before you set yourselves up as (false) patriots, how about getting to know a little bit about the history of our Portugal? Knowing what it means to be Portuguese. Knowing our civilizing heritage. Being proud of our openness to other peoples, cultures and religions. As the writer Paulo Coelho said: “Those who don’t know how to listen don’t heed the advice that life gives us.” We must not forget that one day it will be on our doorstep or in our home. That the victims will be us or our own. This has happened so many times. We cannot allow it to happen again. As the philosopher Hegel said when reflecting on his “Philosophy of History”, he wrote that “nations and governments have never learned anything from history and have never acted in accordance with the lessons they could have learned from it.” The example that is happening in our country is there to demonstrate, today, once again, that the best way to repeat past mistakes is simply to not know History.

“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.”(Martin Luther King)

“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.”(Martin Luther King) Estranho tempo este em que vivemos, em que as perceções se afastam cada vez mais das realidades. Se uma mentira repetida muitas vezes tem a ambição de se transformar numa "verdade", alimentada por “perversos actores” de uma tragédia coletiva que se começa a desenhar, o que podemos fazer? Como disse o filosofo alemão Friedrich Nietzsche: "As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras." Talvez tenha chegado o momento de reflexão em que pensamos que será suficiente mantermo-nos fiéis aos nossos princípios e aos nossos valores, repudiando a falsa superioridade moral dos que constroem as ilusões do caos, do colapso, duma derrocada civilizacional? Ou será que está na altura de voltarmos ao combate pela defesa dos direitos que conquistámos arduamente e que agora estão sob ataque cerrado das legiões de mentira, de fraude intelectual e do populismo mais descarado? Como disse Bob Marley (cantor e compositor jamaicano):”Ninguém além de nós mesmos pode libertar nossa mente.” Num mundo ou num país onde o ódio grassa, onde a intolerância levanta voz, onde até alguns já recorrem à violência física para afirmar o seu pensamento, ao continuarmos a considerar que os discursos de ódio e os incitamentos à violência são utilizações extremas da liberdade de expressão, resguardadas no âmbito dessa mesma liberdade, é um caminho para o caos.”Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos.”(Winston Churchil) Quer queiramos quer não as pessoas tenderão sempre julgar-nos de acordo com os seus próprios padrões e consciência. Alguns até tentarão modificar-nos, dizer-nos que “não nos fica bem sermos assim”, “que vamos ser mal interpretado”. Nunca devemos deixar que o julgamento dos outros nos impeça de ser quem somos. Nós somos único, não nascemos para ser cópia de ninguém! Como disse Nietzsche: “Não se preocupe com o que os outros pensam; preocupe-se com o que pensa de si mesmo.” Antes de se armarem em (falsos) patriotas, que tal conhecerem minimamente a História do nosso Portugal? Saber o que é ser Português. Conhecer a nossa herança civilizacional. Ter orgulho na nossa abertura a outros povos, culturas e religiões. Como disse o escritor Paulo Coelho.“Quem não sabe ouvir não escuta os conselhos que a vida nos dá.” É preciso que não esqueçamos que um dia será à nossa porta ou em nossa casa. Que as vítimas seremos nós ou os nossos. Assim já foi tantas vezes. Não podemos permitir que volte a ser. Como disse o filosofo Hegel ao refletir sobre a sua “Filosofia da História”, escreveu, que “as nações e os governos nunca aprenderam nada com a história e nunca atuaram de acordo com as lições que dela poderiam ter retirado”. O exemplo que acontece no nosso País aí está para o demonstrar, hoje, mais uma vez, que a melhor forma de repetir erros do passado é simplesmente não conhecer a História.

quinta-feira, junho 19, 2025

"Life is a gift, enjoy every moment" (various authors)

Sometimes all we need to start the day is a kind word or an inspiring thought. A morning message can help us put our minds in order or find the courage to face the daily challenges. Often, or almost always, what makes us “insensitive islands” is the excessive concentration on our own “problems”, on our setbacks in a time that does not usually give us time to have time, to notice these things. We cannot forget, and sometimes we do forget, that when we say “good morning” that comes out of our mouths, it is a “trigger” for an emptiness of someone who does not wait to hear the answer and continues on their way. “Every day the sun rises and says “Good morning!” And as we walk, there is always the wind kissing our faces and a new discovery waiting for us. Living and enjoying these things depends only on us!” (Augusto Branco) All of this is much easier than we think. Making a difference in someone else’s life by saying “good morning!” or “how are you?” and waiting for a response or even “how can I help?” is often a better way to help – it’s called empathy. As Confucius said, “Not correcting our mistakes is the same as making new mistakes.” In these times of reflection, we are led to think that we only need someone with whom we can admit that we are human, that we suffer and are somewhat fragile. We must always be certain that from an “island” we have become an “archipelago”, connected not by sea, but by emotions, which do not rob us of our individuality, but give us a sense of belonging that also suffers and begins to accept the weaknesses that are, after all, human. We must always remember or have memory as Fernando Pessoa said: "The value of things is not in the time they last, but in the intensity with which they happen. That is why there are unforgettable moments, inexplicable things and incomparable people."

"A vida é um presente, aproveita cada momento" (vários autores)

"A vida é um presente, aproveita cada momento" (vários autores) Às vezes, tudo o que precisamos para começar o dia é uma palavra amável ou um pensamento inspirador. Uma mensagem matinal pode nos ajudar a colocar a mente no lugar ou encontrar a coragem para enfrentarmos os desafios diários. Muitas vezes, ou quase sempre, o que nos torna como “ilhas insensíveis” é a concentração em demasia nos nossos próprios “problemas”, nos nossos contratempos de um tempo que não tem por hábito dar-nos tempo para termos tempo, para reparar-nos nessas coisas. Não podemos esquecer-nos, e por vezes esquecemo-nos mesmo, que ao dar “um bom dia”, que nos sai da boca é um “gatilho” para um vazio de quem não espera por ouvir a resposta e segue o seu caminho. “Todos os dias o sol nasce e nos diz “Bom dia!”. E no nosso caminhar há sempre o vento a beijar-nos o rosto e uma nova descoberta a nos esperar. Viver e aproveitar estas coisas só depende de nós!.”(Augusto Branco) Tudo isto é muito mais fácil do que pensamos, fazer a diferença na vida de outra pessoa, ao dar “bom dia!” ou “como está!” e esperar por uma resposta ou até o “como posso ajudar!”, muitas vezes esta é uma melhor ajuda – chama-se empatia. Como disse Confúcio.” Não corrigir as nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros." Nestes tempos de reflexão somos levados a pensar que apenas precisamos de alguém com quem possamos assumir que somos humanos, que sofremos e somos algo frágeis. Devemos ter sempre uma certeza que duma “ilha” passamos a um “arquipélago”, ligado não por mar, mas por emoções, que não nos roubam a nossa individualidade, mas nos dão um sentimento de pertença que também sofre e começa a assumir as fragilidades que são, afinal humanas. Devemos sempre de nos lembrar ou ter a memória como disse Fernando Pessoa:” O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”

sábado, junho 07, 2025

“Never give up on your dreams!” (Augusto Cury)

“Never give up on your dreams!” (Augusto Cury) We should never stop dreaming, because if we stop dreaming, no one will dream for us. As Martin Luther King said: “Yes, we can. Don’t give up on your dreams. The future is made of the past.” We still have that hug that we think heals, we all have a song that marks us and we miss something that, sometimes, is like a “good memory”, and yet it is on the difficult days that we think we lose strength and will to live, we forget that good days will come! Because they (good days) always come! “There are only two ways to live life: the first is to live it as if miracles did not exist. The second is to live it as if everything were a miracle.” (Albert Einstein) There are times when we ask ourselves how we can recover all that time that was “stolen” from us, all those desires that were left unfulfilled, all those promises that, we later learn, we had no intention of keeping? They say that “there is time for everything!” This is the biggest lie of all. In truth, the time for things is very short and there is never time for everything! But when our day comes, we will look back and say with all the pride: we did our best, we lived everything we could, we did not give up on being happy. How good it is that we never gave up! The philosopher Seneca, a Roman Stoic philosopher, once said: “Hurry up to live well and remember that each day is, in itself, a life.” Every mistake is a lesson, every failure, an opportunity to improve. And remember that success is built on a series of small daily victories, and we tend to think that our future is something very distant and that it requires a lot of planning, but the truth is that the small steps we take today are what build our tomorrow. Friedrich Nietzsche was a visionary German philosopher who challenged the conventions of his time, writing among other things that: “Nothing belongs to you more than your dreams. Sometimes people do not want to hear the truth because they do not want their illusions to be destroyed. He who has a reason to live can endure almost anything.” Be patient with yourself and recognize your achievements, no matter how small they may seem. Value each advance and celebrate your personal victories. Remember that the path to success is a marathon, not a sprint. Tomorrow's victory depends on today's persistence. By staying firm in your goals and continuing to move forward, even if only little by little, you will be building a future of success and fulfillment. And now let us remember what Martha Medeiros (Brazilian writer, columnist and journalist) said: “It is the small steps that make our path.”

“Nunca desista de seus sonhos!”(Augusto Cury)

“Nunca desista de seus sonhos!”(Augusto Cury) Nunca devemos deixar de sonhar, porque, se deixarmos de sonhar, ninguém vai sonhar por nós. Como disse Martin Luther King:” Sim, nós podemos. Não desista dos seus sonhos. O futuro é feito do passado.” Ainda temos aquele abraço que julgamos que cura, todos nós temos uma musica que nos marca e temos saudades que, por vezes, é como uma “memória boa”, e no entanto é nos dias difíceis que julgamos que perdemos força e vontade de viver, esquecemo-nos que os dias bons vão chegar! Porque eles (dias bons) sempre chegam! “Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre.”(Albert Einstein) Há momentos que perguntamos a nós próprios como é que se recupera todos aqueles tempos que nos foram “roubados,” todas aquelas vontades que ficaram por satisfazer, todas aquelas promessas que, sabemos mais tarde, que não tinham a intenção de cumprir? Diz-se que “há tempo para tudo!” eis a maior mentira de todas. Na verdade os tempos para as coisas são muito curtos e nunca há tempo para tudo! Mas quando o nosso dia chegar vamos olhar para trás e dizer com todos o orgulho : fizemos o nosso melhor, vivemos tudo o que dava para viver, não desistimos de ser felizes. Que bom a gente nunca desistiu! O filosofo Séneca, filósofo romano estoico, disse um dia que:“apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida.” Cada erro é uma lição, cada falha, uma oportunidade de melhorar. E lembre-se de que o sucesso é construído sobre uma série de pequenas vitórias diárias, e costumamos pensar que o nosso futuro é algo muito distante e que precisa de muito planeamento, mas a verdade é que os pequenos passinhos que damos hoje é que constroem o nosso amanhã. Friedrich Nietzsche foi um visionário filósofo alemão que desafiou as convenções de sua época, assim entre outras coisas escreveu que: “Nada lhe pertence mais que seus sonhos. Às vezes, as pessoas não querem ouvir a verdade porque não querem que suas ilusões sejam destruídas. Aquele que tem uma razão para viver pode suportar quase tudo.” Tenha paciência consigo mesmo e reconheça as suas conquistas, por menores que possam parecer. Valorize cada avanço e celebre as suas vitórias pessoais. Lembre-se de que o caminho para o sucesso é uma maratona, não uma corrida de velocidade. A vitória de amanhã depende da persistência de hoje. Ao manter-se firme nos seus objetivos e continuar a avançar, mesmo que aos poucos, estará a construir um futuro de sucesso e realização. E lembremos agora o que disse Martha Medeiros, ( escritora, cronista e jornalista brasileira ) :“São os pequenos passos que fazem o nosso caminho.”

terça-feira, junho 03, 2025

"You only win tomorrow if you don't give up today"

"You only win tomorrow if you don't give up today" is a popular expression that emphasizes the importance of persistence and determination to achieve success, a phrase that reminds us of the importance of perseverance and determination. All of us, at some point, face challenges throughout life, whether they are big or small, whether they are good or bad. At many times, it may seem that the easiest thing to do is to give up, but it is important to remember that true victory comes to those who persist. "Every dream we leave behind is a piece of our future that ceases to exist." (Steve Jobs) Persisting in the midst of difficulties is a skill that can be developed. Each small step taken, each obstacle overcome, strengthens us and brings us closer to our goals. The journey may be arduous, but it is in difficult times that we grow and learn more about ourselves. Some say that we are the masters of our destiny. In fact, we can influence, direct and control what is around us. We can make our life be what we want. As Mia Couto said: “Dreams are letters we send to our other, remaining lives. It is not the destination that counts, but the path.” Some people say that evolving hurts a lot, it has its time within your own time, but then this pain passes and the transformation is completely extraordinary, or even surprising for some, and for others it causes astonishment and admiration. We accept as truth that dreams do not work unless we work, it takes more than wanting them! Above all, we need discipline to remain consistent and routines to create momentum, we need to overcome challenges and sacrifices to stay focused, because we must all know that nothing worthwhile is easy, but each step we take brings us closer to success. We must believe in our potential and in our ability to overcome it. Each day is a new opportunity to get closer to our dreams. Let us not give up today, because it is our perseverance that will guarantee victory tomorrow. New challenges are doors that open for those who have the courage to go through them. As Augusto Branco (Brazilian poet) said: “And suddenly our life begins to take on a new meaning, and even the most difficult challenges become exciting, and we begin to feel that we can be happy again.” Let's go on this journey together, one step at a time, towards our success!

"Só vence amanhã se não desistir hoje" (expressão popular)

"Só vence amanhã se não desistir hoje" é uma expressão popular que enfatiza a importância da persistência e da determinação para alcançar o sucesso, frase que nos lembra da importância da perseverança e da determinação. Todos nós, em dado momento, enfrentamos desafios ao longo da vida, sejam eles grandes ou pequenos, sejam melhores ou piores. Em muitos momentos, pode parecer que o mais fácil é desistir, mas é importante lembrar que a verdadeira vitória vem para aqueles que persistem. “Cada sonho que deixamos para trás, é um pedaço do nosso futuro que deixa de existir.”(Steve Jobs) Persistir no meio às dificuldades é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Cada pequeno passo dado, cada obstáculo superado, fortalece-nos e aproxima-nos dos nossos objetivos. A jornada pode ser árdua, mas é nos momentos difíceis que crescemos e aprendemos mais sobre nós mesmos. Há quem diga que somos o dono do nosso destino. Na verdade podemos influenciar, dirigir e controlar o que está à nossa volta. Podemos fazer com que a nossa vida seja aquilo que nós queremos. Como disse Mia Couto,: “Os sonhos são cartas que enviamos a nossas outras, restantes vidas. Não é o destino que conta mas o caminho.” Há quem diga que o evoluir dói e muito, tem o seu tempo dentro do teu próprio tempo, mas depois essa dor passa e a transformação é completamente extraordinária, ou até para alguns surpreendente, e a outros causa espanto e admiração. Aceitamos como verdade que os sonhos não funcionam a menos que nós funcionamos, é preciso mais do que querer! Acima de tudo precisamos de disciplina para nos mantermos consistentes e rotinas para criar impulsos, precisamos de superar desafios e sacrifícios para nos manter no nosso foco, pois, todos devemos saber que nada do que vale a pena é fácil, mas cada passo que damos aproxima-nos do sucesso. Temos de acreditar no nosso potencial e na nossa capacidade de o superar. Cada dia é uma nova oportunidade para se aproximar dos nossos sonhos. Não desistamos hoje, pois é a nossa perseverança que garantirá a vitória no amanhã. Os novos desafios são portas que se abrem para quem tem coragem de atravessá-las. Como disse Augusto Branco (poeta brasileiro):“E de repente a nossa vida começa a ganhar um novo sentido, e mesmo os mais difíceis desafios tornam-se animadores, e começamos a sentir que podemos ser felizes de novo.” Vamos juntos nessa jornada, um passo de cada vez, rumo ao nosso sucesso!

sexta-feira, maio 23, 2025

“Hope is the waking man's dream.” (Aristotle)

“Hope is the waking man's dream.” (Aristotle) Let's not be afraid of getting old; Let's have that, fear of stopping being ourselves to please others. At this stage of our life, we choose our peace above anything else, and we have to invent a difficulty for every solution, we know the art of converting the easy into the difficult through the useless! And we know, or are aware of it, that “as they accumulate power, bureaucracies become immune to their own mistakes. Instead of changing their story to fit reality, they are able to change reality to fit their stories.” (Yuval Noah Harari) We must never forget that by preventing abuse of power, the separation and balance of powers guarantees individual freedom and the protection of citizens' rights. The separation of powers is fundamental to democracy and the protection of individual freedoms. “The corruption of rulers almost always begins with the corruption of their principles.” (Baron de Montesquieu) And whoever still doesn't understand this, doesn't understand anything. Unlike Montesquieu, we do not believe in the control of power by power itself, in the self-regulation that the so-called “gurus” of neoliberalism defend, with the results that are known and in the exponential increase in inequalities. We are aware that no one won in Sunday's elections! Much less those who think they have won. I respect our democracy and election results. I will always strive to understand the reasons and the world of others, but... I will never respect the ideas or protagonists of those who want to “return to the regime before April 25, 1974” and much less those who support them. As someone once said, “Life is not measured by the obstacles we encounter, but by the courage with which we face them.” Some political commentators say that we have “a new political country”, full of old things to resolve. If we don't want to wake up one day in a country that denies our history of freedom and democracy, the path starts now. Because let us remember what someone said: “only those who stop fighting are defeated.” I'm nothing special, I'm sure. I am an ordinary man, with ordinary thoughts and I have led an ordinary life. There are no monuments dedicated to me and my name will soon be forgotten. I have never been a communist, I have never even been close to any of its factions, I am rather an individualist who understands and has always understood the need for cooperation with others and from others in order to be free. In fact, when someone calls me a ‘leftist’, a ‘commie’, etc. is usually acknowledging that I am against xenophobia, misogyny, racism, homophobia and abuses of power — and my Junior and I think that's just adorable! We know better than anyone, “As much as we may appear physically intact, the truth is that the whole boys who left were not the crippled men who returned.” As Chico Buarque said: "Certain stories never stop happening to us, until the end of our lives.”

“A esperança é o sonho do homem acordado.” (Aristóteles)

“A esperança é o sonho do homem acordado.” (Aristóteles) Não tenhamos medo de envelhecer; tenhamos isso sim, medo de deixar de ser nós mesmo para agradar aos outros. Nesta fase da nossa vida, escolhemos a nossa paz acima de qualquer coisa, e temos de inventar uma dificuldade para cada solução, conhecemos a arte de converter o fácil para o difícil através do inútil! E, sabemos, ou temos a noção disso, que “á medida que acumulam poder, as burocracias se tornam imunes aos próprios erros. Em vez de mudar sua história para se adequar à realidade, elas são capazes de mudar a realidade para adequá-la a suas histórias.”(Yuval Noah Harari) Nunca devemos esquecer que ao evitar o abuso de poder, a separação e o equilíbrio dos poderes garantem a liberdade individual e a proteção dos direitos dos cidadãos. A separação dos poderes é fundamental para a democracia e para a proteção das liberdades individuais. “A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios.”(Barão de Montesquieu) E quem ainda não percebeu isto, não percebeu nada. Ao contrário de Montesquieu não acreditamos no controlo do poder pelo próprio poder, na autorregulação que os denominados “gurus” do neoliberalismo defendem, com os resultados que são conhecidos e no aumento exponencial das desigualdades. Temos a noção que nas eleições de domingo não ganhou ninguém! Muito menos aqueles que julgam que ganharam. Respeito a nossa democracia e os resultados eleitorais. Esforçar-me-ei sempre por compreender as razões e o mundo dos outros, mas... nunca respeitarei ideias nem protagonistas daqueles que querem que “o voltar ao regime antes do 25 de Abril de 1974”e muito menos quem os apoia. Como disse alguém, “a vida não é medida pelos obstáculos que encontramos, mas pela coragem com que os enfrentamos.” Dizem alguns comentaristas políticos, que temos ”um novo país politico”, cheio de coisas velhas para resolver. Se não queremos acordar um dia num país que renegue a nossa história de liberdade e de democracia, o caminho começa agora. Porque relembremos como disse alguém : “só são vencidos os que deixam de lutar.” Não sou nada de especial, tenho a certeza. Sou um homem comum, com pensamentos comuns e tenho levado uma vida comum. Não há monumentos dedicados a mim e o meu nome será, em breve, esquecido. Nunca fui comunista, nunca estive sequer próximo de qualquer das suas facções, sou antes um individualista que entende e sempre entendeu a necessidade a cooperação dos outros e com os outros para ser livre. Na verdade quando alguém me chama de ‘esquerdalha’, "comuna" etc. está normalmente a reconhecer que sou contra a xenofobia, a misoginia, o racismo, a homofobia e os abusos de poder — e eu e o meu Júnior achamos isso simplesmente adorável! Sabemos melhor do que ninguém,” por muito que fisicamente parecemo-nos intactos, a verdade é que os rapazes inteiros que partiram não foram os homens estropiados que voltaram.” Como disse Chico Buarque: "Certas histórias não param de acontecer em nós, até o fim da nossa vida.”

quarta-feira, maio 14, 2025

“La persistencia es el camino al éxito”. (Charles Chaplin)

“La persistencia es el camino al éxito”. (Charles Chaplin) A veces sentimos que no hay nadie en el camino correcto. Por eso no debemos desesperarnos cuando el camino es difícil, es señal de que estamos en el camino correcto. Es en la oscuridad donde mejor vemos las estrellas que pueden iluminar nuestro camino, y es también en los momentos más difíciles e inesperados que tomamos conciencia de nuestras vulnerabilidades, de nuestras debilidades, de los errores que cometemos, de las certezas poco sustentadas que adoptamos como dogmas y, en definitiva, de nuestra minúscula pequeñez en el mundo. “Una cosa es pensar que estás en el camino correcto, y otra cosa es pensar que tu camino es el único...” (Paulo Coelho, escritor) Todos luchamos por encontrar el camino correcto en la vida, pero no siempre es fácil saber cuál es ni a dónde nos llevará. Al final, son las personas en nuestra vida las que nos dan la dirección y el impulso para seguir adelante. Todos debemos ser conscientes de que la parte emocional es la mitad de la batalla para afrontar cualquier cosa. ¿Pero a veces, o casi siempre, no sabemos si estamos en el camino correcto? ¿Y cuáles son los caminos correctos en esta vida, y si la cuerda que los cruza es siempre débil? Cuando menos lo esperamos, la vida nos presenta un desafío que pone a prueba nuestra valentía y nuestra voluntad de cambio; en momentos como este, no vale la pena fingir que no ha pasado nada ni decir que aún no estamos listos. El desafío no espera. La vida no mira atrás. (Paulo Coelho, escritor). En determinados momentos, todos tenemos tendencia a querer seguir caminos seguros, donde no pensamos demasiado y donde lo esencial es aparentar estar en el lugar adecuado. Olvidamos que el camino correcto suele ser silencioso, quizá por eso muchos se dan por vencidos, miran a su alrededor y no ven aplausos, ni compañía, ni sonrisas de la multitud, y retroceden, prefiriendo la ilusión del colectivo a la verdad de la soledad. Estar solo puede ser la mejor manera de escapar de la soledad disfrazada en la que muchos viven. Como dijo el escritor George Bernard Shaw: «La vida no se trata de encontrarse a uno mismo. La vida se trata de crearse a uno mismo».

“Persistence is the path to success.” (Charles Chaplin)

“Persistence is the path to success.” (Charles Chaplin) Sometimes we feel like there is no one on the right path. Therefore, we should not despair when the journey is difficult, it is a sign that we are on the right path. It is in the darkness that we best see the stars that can light our way, and it is also in the most difficult and unexpected moments that we become aware of our vulnerabilities, our weaknesses, the mistakes we are making, the poorly supported certainties that we adopt as dogmas and, ultimately, our tiny smallness in the world. “It’s one thing to think you’re on the right path, it’s another thing to think your path is the only one...” (Paulo Coelho, writer) We all struggle to find the right path in life, but it’s not always easy to know what it is or where it will take us. In the end, it is the people in our lives who give us the direction and drive to move forward. We must all be aware that the emotional part is half the battle to facing anything. But sometimes, or almost always, we don't know if we are on the right path? And what are the right paths in this life, and if the crossing rope is always weak? “When we least expect it, life presents us with a challenge to test our courage and willingness to change; at a time like this, it is not worth pretending that nothing has happened or saying that we are not ready yet. The challenge will not wait. Life does not look back” (Paulo Coelho, writer.) At certain times, we all have a tendency to want to follow safe paths, where we don't think too much, and where the essential thing is to appear to be in the right place. We forget that the right path is usually silent, perhaps that is why many give up, look around and see no applause, no company, no smiles from the crowd, and turn back, preferring the illusion of the collective to the truth of solitude. Being alone can be the best way to escape the disguised loneliness that so many live in. As the writer George Bernard Shaw said: “Life is not about finding yourself. Life is about creating yourself.”

“A persistência é o caminho do êxito.” (Charles Chaplin)

“A persistência é o caminho do êxito.” (Charles Chaplin) Por vezes, sentimos que no caminho certo não está ninguém. Por isso, não devemos desesperar quando a caminhada estiver difícil, é sinal de que estamos no caminho certo. É na escuridão que melhor se vêm as estrelas que podem iluminar-nos o caminho, e é também nos momentos mais difíceis e inesperados que damos conta das nossas vulnerabilidades, das nossas fraquezas, dos erros que andamos a cometer, das certezas pouco sustentadas que adoptamos como dogmas e, no fundo, da nossa ínfima pequenez no mundo. “Uma coisa é achar que estas no caminho certo, outra coisa é achar que o teu caminho é o único...”(Paulo Coelho, escritor) Todos nós lutamos para encontrar o caminho certo na vida, mas nem sempre é fácil saber qual é ou para onde ele vai nos levar. No final são as pessoas nas nossas vidas que nos dão a direção e o impulso para seguir adiante. Todos devemos ter a noção que a parte emocional é meio caminho andado para enfrentar o que quer que seja. Mas, por vezes, ou quase sempre não sabemos se estamos no caminho certo? E, quais são os caminhos certos desta vida, e se a corda da travessia é sempre bamba? “Quando menos esperamos, a vida apresenta-nos um desafio para testar a nossa coragem e vontade de mudar; numa altura destas, não vale a pena fingir que nada aconteceu ou dizer que ainda não estamos preparados. O desafio não vai esperar. A vida não olha para trás” (Paulo Coelho, escritor.) Todos nós em certos momentos temos a tendência em querer trilhar caminhos seguros, onde não se pensa muito, e onde o essencial é parecer que se está no sítio certo. Esquecemo-nos que o caminho certo costuma ser silencioso, talvez por isso é que muitos desistem, olham em volta e não veem aplausos, não veem companhia, não veem sorrisos da multidão, e voltam atrás, preferindo a ilusão do coletivo à verdade da solidão. Estar sozinho pode ser a melhor maneira de fugir à solidão disfarçada em que tantos vivem. Como disse o escritor George Bernard Shaw :“A vida não é sobre encontrarmo-nos a nós próprios. A vida é criarmo-nos a nós próprios”.

quinta-feira, maio 08, 2025

“Si las cosas no suceden como deseamos, debemos desear que sucedan como suceden”. (Aristóteles)

“Si las cosas no suceden como deseamos, debemos desear que sucedan como suceden”. (Aristóteles) Nuestras circunstancias están siempre cambiando, y como no podemos cambiarlas, cambiamos la manera en que las vemos. Debemos saber que la humildad implica reconocer las propias limitaciones, estar abierto a aprender de los demás y aceptar la propia imperfección. De esta manera, resaltamos la importancia de la humildad como valor fundamental para la sabiduría, el crecimiento personal y la construcción de una sociedad más justa y armoniosa. Como dijo Platón. "La humildad es la conciencia de la propia ignorancia." La humildad es una virtud que expresa sencillez y respeto tanto por nosotros mismos como por los demás. Es comprender tu valor, sin dejar de reconocer tus propios defectos. Aristóteles dijo una vez: "La virtud es el punto medio, y la humildad es el equilibrio entre el orgullo y la sumisión". No podemos vivir en el pasado, no podemos vivir en un momento para siempre. Tenemos que admitir que a veces nos perdemos momentos que en su momento creímos que durarían para siempre o ni siquiera pensamos en ello. Simplemente vivimos el momento sin pensar si habría un mañana. Como dijo Fernando Pessoa: «Vivo siempre en el presente. No conozco el futuro. Ya no tengo el pasado». Algunos dicen que lo que nos mantiene vivos son los sueños. Y los que ya no tienen sueños “mueren” por dentro porque dejan de tener sueños, olvidando que para sentirnos vivos necesitamos soñar. En general, vivimos la vida de los demás, de nuestros hijos, nietos y de todos los que nos rodean. Nos alegramos de su felicidad y cada vez que logran su sueño, olvidamos que hay un vacío dentro de nosotros. Tenemos que prometernos que nunca dejaremos de tener sueños, recordemos lo que escribió Tom Fitzgerald: “Si podemos soñarlo, podemos hacerlo realidad”. De hecho, sabemos que no todos los sueños son alcanzables, pero dentro de nosotros sí lo son. Dentro de nosotros no hay sueños imposibles. Como lo describió Gabriel García Márquez: “No es cierto que la gente deje de perseguir sueños porque se está haciendo vieja, se está haciendo vieja porque ha dejado de perseguir sueños”.

“If things do not happen as we wish, we should wish them the way they happen.” (Aristotle)

“If things do not happen as we wish, we should wish them the way they happen.” (Aristotle) Our circumstances are always changing, and since we cannot change our circumstances, we change the way we view them. We must know that humility implies recognizing one's own limitations, being open to learning from others and accepting one's own imperfection. In this way, we highlight the importance of humility as a fundamental value for wisdom, personal growth and the construction of a more just and harmonious society. As Plato said. "Humility is the awareness of one's own ignorance." Humility is a virtue that expresses simplicity and respect for both ourselves and others. It is understanding your value, without failing to recognize your own flaws. Aristotle once said: "Virtue is the middle ground, and humility is the balance between pride and submission." We cannot live in the past, we cannot live in a moment forever. We have to admit that sometimes we miss moments that at the time we thought would last forever, or we didn't even think about it. We just lived in the moment without thinking about whether there would be a tomorrow. As Fernando Pessoa said: “I always live in the present. I don’t know the future. I no longer have the past.” Some say that what keeps us alive are dreams. And those who no longer have dreams “die” inside because they stop having dreams, forgetting that to feel alive we need to dream. In general, we live the lives of others, of our children, grandchildren and everyone around us. We are happy with their happiness and whenever they achieve their dream, we forget that there is emptiness inside us. We have to promise ourselves that we will never stop having dreams, remember what Tom Fitzgerald wrote: “If we can dream it, we can make it come true.” In fact, we know that not all dreams are achievable, but within us they are. Within us, there are no impossible dreams. As Gabriel Garcia Márquez described it, “It is not true that people stop pursuing dreams because they are getting old, they are getting old because they have stopped pursuing dreams.”

“Se as coisas não acontecem como desejamos, deveríamos desejá-las do modo como elas acontecem.”(Aristóteles)

“Se as coisas não acontecem como desejamos, deveríamos desejá-las do modo como elas acontecem.”(Aristóteles) As nossas circunstâncias estão sempre a mudar e, como não podemos mudar as circunstâncias, mudamos a nossa maneira de encará-las. Devemos saber que humildade implica o reconhecimento das próprias limitações, estar aberto a aprender com os outros e aceitar a própria imperfeição. Deste modo, destacamos a importância da humildade como um valor fundamental para a sabedoria, o crescimento pessoal e a construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa. Como disse Platão. ”A humildade é a consciência da própria ignorância". A humildade é uma virtude que expressa simplicidade e respeito tanto por nós próprios quanto pelos outros. É compreender o seu valor, sem deixar de reconhecer as próprias falhas. Já dizia Aristóteles: "A virtude é o meio termo, e a humildade é o equilíbrio entre o orgulho e a submissão" Não podemos viver no passado, não podemos viver um momento eternamente. Temos de admitir que por vezes temos saudades de momentos, que na altura, pensávamos que fossem para sempre, ou nem sequer pensávamos nisso. Apenas vivíamos o momento sem pensar se haveria amanhã. Como disse Fernando Pessoa:” vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho.” Há quem diga que o que nos mantém vivos são os sonhos. E quem já não tem sonhos “morre” por dentro porque deixa de ter sonhos, esquecendo-se que para nos sentirmos vivos precisamos de sonhar. No geral vivemos a vida dos outros, dos filho(a)s, dos neto(as) e de todos os que nos rodeiam, ficamos felizes com a felicidade deles e sempre que realizam o seu sonho, esquecemo-nos que dentro de nós é o vazio. Temos de prometer a nós próprios que nunca deixaremos de ter sonhos, lembremo-nos do que escreveu Tom Fitzgerald: “Se podemos sonhar, também podemos tornar nossos sonhos realidade.” Na verdade sabemos que nem todos os sonhos são realizáveis, mas dentro de nós são. Dentro de nós, não há sonhos impossíveis. Como descreveu Gabriel Garcia Márquez, “não é verdade que as pessoas param de perseguir os sonhos porque estão a ficar velhas, elas estão a ficar velhas porque pararam de perseguir os sonhos.”

quinta-feira, maio 01, 2025

“There is no place for wisdom where there is no patience!” (Saint Augustine)

“There is no place for wisdom where there is no patience!” (Saint Augustine) Someone once said that having patience is one of the hardest lessons for most people to learn. We live in a generation accustomed to the immediacy of things. But, not everything in life happens when we want it... and when we want it. We must learn to wait. This is one of the most important steps towards wisdom. As Seneca said (he was a Roman philosopher who lived between 4 BC and 65 AD): “Hurry up to live well and think that each day is, in itself, a life. As long as we live, we continue to learn how to live.” Sometimes we are led to think that perhaps the most beautiful thing in life is knowing that there are still so many good things to live and that life is too short to waste energy on what is not reciprocal. Knowing how to wait doesn't mean wasting time, but rather letting things happen in their own time! As Albert Einstein said: “Everything happens at the right time. Everything happens exactly when it is supposed to happen.” I don't want to be in anyone's life out of obligation. The popular saying goes that it is in the darkness that we best see the stars that can light our path, and it is also in the most difficult and unexpected moments that we realize our weaknesses, the mistakes we make, the weak certainties we adopt, that is, sometimes, we forget that the brightness of the stars depends on the darkness of the night and the sky, which holds them firmly and does not let them fall. So it is with us. We need each other. As Fernando Pessoa would have said: “Sometimes I hear the wind passing by; and just hearing the wind passing by makes it worth having been born.” Emotional maturity brings the wisdom of choosing peace above all else. It's not about giving up on each other, but about not giving up on yourself. And this, perhaps, is the greatest freedom we can achieve: living without fear of being ourselves, without needing to mold our essences to fit into spaces that do not belong to us. As Augusto Cury (Brazilian psychiatrist and writer) wrote: “Being happy is not being afraid of your own feelings. It is knowing how to talk about yourself. It is having the courage to hear a “no”. It is having the confidence to receive criticism, even if you consider it unfair.”

“Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência!.” (Santo agostinho)

“Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência!.” (Santo agostinho) Alguém já disse que ter paciência é uma das lições que mais custa aprender para a maioria das pessoas. Vivemos numa geração acostumada com o imediatismo das coisas. Mas, nem tudo na vida acontece no momento que queremos... e quando queremos. Devemos aprender a esperar. Este é um dos passos mais importantes rumo à sabedoria. Como dizia Sêneca (foi um filósofo romano que viveu entre 4 a.C e 65 d.C. ):”Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida. Enquanto vivermos, continuamos a aprender a viver.” Por vezes somos levados a pensar que talvez o mais bonito da vida seja saber que ainda tem tanta coisa boa para se viver e que a vida é curta demais para gastar energia no que não é recíproco. Saber esperar não significa perder tempo, mas sim deixar que as coisas aconteçam no seu devido momento! Como dizia Albert Einstein : “Tudo acontece na hora certa. Tudo acontece, exatamente quando deve acontecer.” Não quero estar na vida de ninguém por obrigação. Diz o a voz popular que é na escuridão que melhor se vêm as estrelas que podem iluminar o nosso caminho, e é também nos momentos mais difíceis e inesperados que damos conta das nossas fraquezas, dos erros que cometemos, das certezas pouco sustentadas que adotámos, isto é às vezes, esquecemo-nos que o brilho das estrelas depende da escuridão da noite e do céu, que as segura com firmeza e não as deixa cair. Assim é connosco. Precisamos uns dos outros. Como terá dito Fernando Pessoa:”Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.” A maturidade emocional traz essa sabedoria de escolher a paz acima de qualquer coisa. Não é sobre desistir um do outro, mas sobre não desistir de si mesmo. E essa, talvez, seja a maior liberdade que podemos conquistar: viver sem medo de sermos nós mesmos, sem precisar moldar nossas essências para caber em espaços que não nos pertencem. Como escreveu Augusto Cury.(psiquiatra e escritor brasileiro): “Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que a considere injusta.”

quarta-feira, abril 23, 2025

Do we deserve all this?

Do we deserve all this? When it’s raining, the option to get wet is ours…and no one else’s! In reality, many times in general, we ask ourselves this question: Do I deserve this? Do I really deserve this? It's that old story... We don't learn until we hit our heads. It's not enough to see the example of others, we need to hit our heads to see what is true! Some say that the convictions, principles and certainties that we adopt throughout our lives and character, how we act in relation to different circumstances or the way in which we face challenges and that determine our strength of character, are important for our lives, as they guide our choices and actions, and define our personality. “I am convinced of my own limitations - and this conviction is my strength. A no said with conviction is better and more important than a yes said merely to please, or, worse still, to avoid complications.” (Mahatma Gandhi) As Ernest Hemingway would have said and written: “Sometimes a smart man is forced to get drunk to spend time with the dumb.” We have to recognize that sometimes we are naive and even stupid, this scares us because we rarely, or almost never, think about it. In fact, as Cicero said: “All humans can make mistakes, but only idiots persist in them.” For Jean-Paul Sartre, for example, human beings are completely free to exercise the power of choice, and this is precisely what differentiates and dignifies them. It is within our reach to choose the objective to be followed, the best way to deal with a certain type of situation and the ideal way to get around obstacles. We can even decide not to act, to do absolutely nothing, which is also a choice. But paraphrasing Jô Soares, “the biggest mistake of the “smart ones” is to think they can make a fool of everyone.”