sexta-feira, maio 20, 2022

O que vale não é o quanto se vive; mas como se vive.” (Martin Luther King)

"O que vale não é o quanto se vive; mas como se vive.” (Martin Luther King) É que parafraseando Miguel Torga “é importante gritar para que a voz abale os adormecimentos dos responsáveis”. Nestes tempos de hoje “ que não são tempos normais” em que os jornais, as televisões, as plataformas de informação, as rádios e outros meios de comunicação, sobretudo os que se pretendem isentos e profissionais, naveguem nas mesmas águas que a informação preversa e orientada para determinados fins, uns por simpatia política e outros por sensacionalismo, é frequente estarmos diante de quem engane deliberadamente, quem distorça os factos, quem oculte, quem encene e quem invente. “Pode-se não recordar os insultos; mas guarda-se deles um amargo de experiência, feia como uma cicatriz. E isso envelhece a alma, torna-a ruinosa e inútil.“ (Agustina Bessa-Luís) , talvez por isso seja aconselhável virar a página e pormos um ponto final às coisas que nos fazem mal. Acontece que nestes tempos e em todos os tempos, a experiência deixa-nos sempre uma lição, que nem sempre tomamos a devida nota, mas devemos ter a percepção que para recuperar o viver há que remover as cicatrizes, no sentido das palavras de René Descartes de que “viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir”,ou como disse a escritora brasileira Cecília Meireles,” há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam, mas há pessoas que simplesmente aparecem nas nossas vidas e nos marcam para sempre” , sendo que todos nós temos o sonho de não vivermos apenas mais anos, mas conseguirmos que esse tempo adicional seja vivido com mais saúde - viver mais e melhor. “O que mais me surpreende na humanidade, são os "homens". Porque perdem a saúde para juntar dinheiro. Depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... ... E morrem como se nunca tivessem vivido.(DALAI LAMA)

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