WE ARE ABLE TO DO OUR BEST! “É das coisas, que os sonhos são feitos.” It is about things, that dreams are made." (William Shakespeare
segunda-feira, dezembro 20, 2021
FOR THE WHOLE FAMILY, FOR FRIENDS AND FRIENDS, HAPPY HOLIDAYS FOR JUNIOR AND ME!
FOR THE WHOLE FAMILY, FOR FRIENDS AND FRIENDS, HAPPY HOLIDAYS FOR JUNIOR AND ME!
In these times and in this period of time Junior and I wish all our Family and all our friends and all our friends, now that another year or less a year will come to an end, and in the sense that “the gratitude is the memory of our heart”, we want to express that it is our privilege to have the friendship of such wonderful people, and that we will never be able to thank them for the support they give us at every moment of our lives. “The spirit of Christmas is the spirit of love, generosity and kindness. It lights up the window of the soul's image, and we look at this world full of life and become more interested in people than things.” Perhaps for this reason, in this time of family get-together, we want to take this opportunity to wish everyone great parties, full of happiness and joy, and that there is no better time than this to stop and reflect on all the wonderful things. that happened to us in the last twelve months. Since our Christmas message leaves our hearts in silence and we intend to warm with tenderness the hearts of those who accompany us on our journey. A Merry Christmas and a Happy New Year to all our Family, to all who are our friends and our friends, and may your Christmas be bright and full of love! Thank you for your friendship. Thank you for the strength you give us.
Junior and Me
PARA TODA A FAMILIA, PARA AS AMIGAS E AMIGOS , AS BOAS FESTAS DO JÚNIOR E EU!
Nestes tempos e neste período de tempo o Júnior e eu desejamos a toda a nossa Família e a todas as nossas amigas e a todos os nossos amigos, agora que mais um ano ou menos uma ano vai chegar ao fim, e no sentido que “a gratidão é a memória do nosso coração”, queremos expressar que é nosso privilégio contar com a amizade de pessoas tão maravilhosas, e que nunca teremos como agradecer-lhe pelo apoio que nos concedem a todo momento da nossa vida. “O espírito do Natal é o espírito do amor, da generosidade e da bondade. Ele ilumina a janela da imagem da alma, e nós olhamos para este mundo cheio de vida e tornamo-nos mais interessados nas pessoas do que nas coisas.” É, talvez por isso, que nesta época de confraternização Familiar queremos aproveitar esta oportunidade para desejar a todas e a todos óptimas festas, cheias de felicidade e alegria, e que não há melhor momento do que este para parar e reflectir sobre todas as coisas maravilhosas que nos aconteceram nos últimos doze meses. Sendo que esta nossa mensagem de Natal sai em silêncio de nossos corações e pretendemos aquecer com ternura os corações daquelas(es) que nos acompanham na nossa caminhada.
Um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo para toda a nossa Família, para todos que são nossas amigas e nossos amigos e, que vosso Natal seja iluminado e cheio de amor!
Um obrigado pela vossa amizade. Obrigado pela força que nos dão.
O Júnior e Eu
“A esperança é uma ave que pousa na alma, canta melodias sem palavras e nunca cessa.”(EMILY DICKINSON)
“A esperança é uma ave que pousa na alma, canta melodias sem palavras e nunca cessa.”(EMILY DICKINSON)
Todos nós, por vezes, apetece-nos cantar como os pássaros cantam, não se preocupam com quem ouve nem o que pensam deles , como disse Osho, “ “Escute os sons da natureza e da mesma forma escute as pessoas. Escute sem impor coisa alguma ao que está escutando – não julgue, pois no momento em que julga, a escuta cessa.” A este propósito já alguma vez nos interrogámos ou perguntámos porque é que os pássaros cantam? Talvez possamos concluir que o cantar é o seu prazer, uma vez que, talvez tenham sido criados para cantar.
Assim como assim ““Há quem viva escondido a vida inteira/Domingo sabe de cor o que vai dizer Segunda-feira”( uma canção de Jorge Palma )”. Pois eu, quase sempre aos Domingos, não sei! São dias que nos parecem ser tão cheios que, durante o domingo, constatamos, por mais de uma vez, que não conseguimos lembrar -nos de tudo o que teremos de fazer até ao final da próxima semana. Será falta de memória, ou já fruto da idade? Ou será que, na realidade, não nos devemos meter numa vida que, de tão ocupada, já não é para a essa mesma idade, é “areia” demasiada? É com “angústias” como estas que vou passando os meus dias de “reformado”, para utilizar um epíteto que um amigo me dá. Mas não me tenho dado nada mal, confesso….ou como disse Victor Hugo. ”Seja como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas.”
Por isso, olhem!, vou andando…….mas não levem isto à letra, já que tenho um refúgio silencioso e aconchegante….. E no fim do dia, quando “ o meu júnior acaba de me passear!!!” só quero ouvir o canto dos pássaros…..” O poeta pode contar ou cantar as coisas, não como foram mas como deviam ser; e o historiador há-de escrevê-las, não como deviam ser e sim como foram, sem acrescentar ou tirar nada à verdade.”(Miguel de Cervantes)
terça-feira, novembro 09, 2021
“No geral, chamamos destino as asneiras que cometemos.” (ARTHUR SCHOPENHAUER)
“No geral, chamamos destino as asneiras que cometemos.” (ARTHUR SCHOPENHAUER)
Há quem diga que o momento do nosso almoço é o calor da nossa alma. Todos devíamos pensar que a vida é curta de mais para preocupações! Assim como uma porta de entrada que nos faz perceber que agora no nosso tempo de viver a vida, temos de o saber passar com algum vagar, num ritmo que inebria os sentidos, pelo silêncio feito da tranquilidade. Deliciamo-nos com o almoço e aprendemos a saborear e a valorizar as coisas boas da vida! Como disse Orson Welles :“Não pergunte o que pode fazer pelo seu país, pergunte o que tem para o almoço.”
Há quem diga que escutar é uma arte , porque nos dá a oportunidade de conhecermos outras realidades e de explorar emoções que nunca experimentamos, tudo isso a partir de diferentes ângulos ou pontos de vista. Escutar permite-nos conhecer as pessoas e encontrar a melhor maneira de ajudá-las.... ajudando a nós próprios. “Não deixes que o barulho da opinião dos outros possa abafar a tua voz interior. E mais importante, tenhamos a coragem de seguir o nosso coração e sua intuição. Tudo o mais é secundário.”(Steve Jobs)
Na realidade acontece já à alguns anos, não é destes nossos tempos, que olhamos em demasia para os nossos pés, e muito menos para os rostos, o que enfraquece a nossa capacidade de nos colocarmos no lugar de outro, e agir ou pensar da forma como ele pensaria ou agiria nas mesmas situações. Como disse Schopenhauer : “toda a gente num momento ou noutro gosta de dar a sua opinião, mas poucos gostam de pensar.”
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)que o Governo entregou em Bruxelas em meados de Outubro tem medidas concretas que afectam a vida dos portugueses tem vindo a ser apresentado como panaceia para os “males que afligem” a nossa economia e a Europa do euro. Pela minha parte permaneço convencido que sem programas especificamente dirigidos aos nossos bloqueamentos estruturais, em especial a não exigência de “estudos de impacto social”, e dos recursos que irão estar disponíveis podem vir a contribuir para a persistência dos aspectos mais perversos do modelo económico responsável pelo nosso atraso: elevados níveis de pobreza e baixa taxa de poupança; reprodução de um tecido produtivo atomizado e descapitalizado; reduzido potencial de crescimento e baixa produtividade global; desertificação demográfica e económica das zonas rurais; a falta de quadros habilitados a desenvolver as politicas de bem estar social. Como disse Antero de Quental: "Os portugueses ainda vivem com um excesso de passado. Estamos eternamente no século XVI, ainda a navegar para a Índia. Porque foi aquilo que fizemos enquanto povo de mais extraordinário, aí deixámos a nossa marca na história do mundo."
quinta-feira, novembro 04, 2021
“Se deixamos que o mal comece, é impossível prever se (e onde) acaba.” (Cristina Figueiredo – jornalista)
“Se deixamos que o mal comece, é impossível prever se (e onde) acaba.” (Cristina Figueiredo – jornalista)
Como diz a voz popular devemos aprender a dar valor às coisas pelo valor que as outras pessoas lhe dão. Não se respeita apenas o trabalho dos outros porque se paga por ele, precisamos de respeitar a forma como é feito, mas muito em especial como chega até nós. Quando acreditamos em algo com muita força isso pode tornar-se real. Nós somos aquilo em que acreditamos. Acredito que somos reflexo daquilo que acreditamos, daquilo que sonhamos. Os nossos valores estão escondidos dentro de nós e revelam tudo o que somos. Somos aquilo que acreditamos, somos do tamanho de nossos sonhos. “Não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais: somos também o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos; somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos 'sem querer'.(Sigmund Freud)
Entendo que todos nós, em certos momentos pensamos naqueles valores que tomamos por adquiridos mas que continuam a ter de ser defendidos todos os dias. Também podia citar Hannah Arendt: "A triste verdade é que os maiores males são praticados por pessoas que nunca se decidiram pelo bem ou pelo mal"
Antes de sairmos a apontar o dedo para os defeitos alheios, saibamos reconhecer as nossas falhas e tentemos corrigi-las. É muito fácil criticar os outros, mas assumirmos os nossos próprios defeitos pode ser um dos principais desafios da nossa vida! E nunca esqueçamos, que os defeitos dos outros não dependem de nós, os nossos sim! “É muito melhor perceber um defeito em sim mesmo, do que dezenas no outro, pois o nosso defeito podemos mudar. Neste mundo não existe verdade universal. Uma mesma verdade pode apresentar diferentes fisionomias. Tudo depende das decifrações feitas através de nossos prismas intelectuais, filosóficos, culturais e religiosos.”(Dalai Lama)
Talvez seja o momento de olhar para cada um de nós, pois acreditamos que é urgente a mudança, a necessidade de repensar na quantidade de necessidades que estamos a construir que nos fazem viver para termos mais vida para gastarmos o tempo que não temos. Pois independentemente da nossa idade, todos mais tarde ou mais cedo são ou serão idosos e com alguma sorte chegarão a velhos. É fundamental amar a vida e dar amor à vida e talvez por isso, seja urgente dar mais vida aos anos! “Fanático é aquele que não consegue mudar de opinião e não aceita mudar de assunto.” (Wiston Churchill)
sexta-feira, setembro 24, 2021
“Life is just an opportunity to meet”. (Victor Hugo)
In these times that we have gone through and that we feel, in one way or another, that these are not our times in general, many people also feel that their lives have been suspended while the world has continued to advance rapidly. However, when we look back on the past year and look to the present, we see a strong soul in everything we do. "The greatest glory of living is not in never falling, but in getting up every time we fall." (Nelson Mandela)
We always have to go after our dreams. no one can forbid us from dreaming
We can never stop dreaming and, with more or less obstacles, we can achieve what we want. It is this idea that we have to share with people. “Killing the dream is killing ourselves. It's mutilating our soul. The dream is what we have that is really ours, of impenetrably and impregnable ours.” (Fernando Pessoa)
I have no doubt that many of us know what it's like to be alone, even when we're surrounded by many people or friends. Carl Gustav Jung, psychotherapist and psychiatrist, father of famous concepts in psychology believed that we all need a special person in our lives to whom we can tell our most private and secret thoughts and feelings. In other words, someone who knows who we really are, without masks, arguing that loneliness arises when we don't communicate with people about what really matters to us, or when we stop expressing our opinion on certain issues simply for fear of rejection. “Loneliness is not not having people around you, but being unable to express things that seem important, or to perceive certain points of view that others find inadmissible.” (Carl Jung)
What is the truth? Is it what you see written, is it what you hear from others or is it what you observe, what you can prove and what you feel inside? In everything, we have to be critical before absorbing everything that comes to us. To stop. Shut up. Reflect. Draw our own conclusions. Be impartial. All of these are watchwords for those who want to be something more than a simple "sponge" and, even worse, a "duster", multiplying news, information that sins for being false and distorted. Today, I felt like talking about this. I do not know why. Or maybe you even know. “Life is the art of meeting, although there is so much mismatch for life.” (Vinicius de Moraes)
“A vida não passa de uma oportunidade de encontro “. (Victor Hugo)
“A vida não passa de uma oportunidade de encontro “.
(Victor Hugo)
Nestes tempos que passamos e que sentimos, de uma maneira ou de outra que não são os nossos tempos, no geral, muitas pessoas também sentem que as suas vidas ficaram suspensas enquanto o mundo continuou a avançar rapidamente. Porem, quando recordamos o ano que passou e olhamos para o presente vemos uma alma forte em tudo o que fazemos. “A maior glória de viver não está em nunca cair, mas em nos levantarmos todas as vezes que caímos.” (Nelson Mandela)
Temos sempre de ir atrás dos sonhos. Ninguém nos pode proibir de sonhar
Nunca podemos deixar de sonhar e, com mais ou menos obstáculos conseguir concretizar o que desejamos. É esta ideia que temos que partilhar com as pessoas. “Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso.”(Fernando Pessoa)
Não tenho duvidas que muitos de nós sabemos o que é estar sozinho, mesmo quando estamos rodeados por muitas pessoas ou amigos. Carl Gustav Jung, psicoterapeuta e psiquiatra, pai dos famosos conceitos em psicologia acreditava que todos nós precisamos de uma pessoa em especial na nossa vida a quem podemos contar nossos pensamentos e sentimentos mais privados e secretos. Por outras palavras, alguém que saiba quem realmente somos, sem máscaras, argumentando que a solidão surge quando não nos comunicamos com as pessoas sobre o que realmente importa para nós, ou quando nos impedimos de expressar a nossa opinião sobre certos assuntos simplesmente por medo de rejeição. “Solidão não é não ter pessoas ao seu redor, e sim ser incapaz de expressar coisas que parecem importantes, ou de perceber certos pontos de vista que os outros acham inadmissíveis.”(Carl Jung)
O que é a verdade? É o que se vê escrito, é o que se ouve de terceiros ou é o que se observa, o que se consegue provar e o que se sente cá dentro? Em tudo, temos de ter sentido crítico antes de absorvermos tudo o que até nós nos chega. Parar. Calar. Refletir. Tirar as nossas próprias conclusões. Ser imparcial. Todas estas, são palavras de ordem para quem quer ser algo mais do que uma simples "esponja" e, pior ainda, um "espanador", multiplicando notícias, informações que pecam por serem falsas e desvirtuadas. Hoje, apeteceu-me falar disto. Não sei porquê. Ou talvez até saiba. “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.”( Vinicius de Moraes)
segunda-feira, setembro 06, 2021
“A grande sabedoria, penso eu, é ter um sentido relativizado de tudo. Não dramatizar nada.” (José Saramago)
“A grande sabedoria, penso eu, é ter um sentido relativizado de tudo. Não dramatizar nada.” (José Saramago)
O melhor é sabermos esperar até as coisas acontecerem, talvez seja isso que nos ensina a experiência, mas na realidade não há uma receita de vida que sirva a todos nós da mesma maneira, é por isso que devemos acreditar e viver a vida de acordo como os nossos valores e princípios, ou por outras palavras, com disse Karl Jung :” Cada um de nós deve viver a sua vida à sua maneira, assim como aceitar que os outros vivam a vida da forma como o querem.”
Temos o privilégio de viver a vida e tornarmo-nos quem realmente somos, vivermos da forma mais autêntica possível será a única maneira de se sentirmos satisfeitos com a nossa “existência humana”. Tudo depende de como olhamos as coisas, e não de como elas realmente são. Na verdade a nossa percepção da vida pode mudar toda a nossa essência, e não há dúvida de que cada um de nós encontra situações nas quais é o nosso ponto de vista que determina como interpretamos tais situações. Como disse Fernando Pessoa :” Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido….Eu sei que não sou nada e que talvez nunca tenha tudo. À parte isso, eu tenho em mim todos os sonhos do mundo.” Karl Jung explicou que nosso comportamento é moldado pelas nossas experiências e aspirações passadas, e, portanto, podemos observar todas as situações que ocorrem nas nossas vidas de maneiras diferentes. O importante é reconhecer isso antes de tirar conclusões precipitadas sobre a essência da nossa vida e que a única maneira de nos conhecermos adequadamente é examinar nossos sentimentos, sentidos e desejos. Devemos ter sempre presente que o apego ao passado pode nos privar das belezas do presente e das esperanças do futuro. “Ninguém é responsável por nosso destino, a não ser nós mesmos….O mais importante é viver hoje. O ontem já foi e o amanhã talvez não venha.” (Xico Xavier)
sexta-feira, agosto 20, 2021
“If you're still looking for the person who will change your life, look in the mirror.” (Spike Tarot)
“If you're still looking for the person who will change your life, look in the mirror.” (Spike Tarot)
And that's it! It is WE who have the power to transform ourselves...it is difficult...very difficult...but if it were easy, it was not seen as a challenge. And, as it is a challenge, it is worth fighting for. But fight to improve. However, first of all, it is necessary to be aware of and assume what is less positive in order for us to change to something concrete. And sometimes, it's about such simple things, we talk about small attitudes, small gestures, especially letting our soul reflect in our eyes and not being afraid of appearing weak or weak, it's very good to be aware of our points strengths, but also knowing and accepting our weaknesses. Let's think about it. "Every new friend we make in the course of life perfects and enriches us, not so much by what he gives us, but by what he reveals to us about ourselves." (Miguel de Unamuno)
There are moments in our life, although we do not admit it, but we all feel it, because it is anguish and trauma that makes the human being. We are almost always certain of one thing: “as for life to hope”, even if we don't know who actually makes or made that promise to us!! In these times, as in no other, we are constantly "pressured" by "informative" channels, television, newspapers and even our friends and what they "say to be our friends" in "so-called social networks", leading to the "reality of perception public" is now very much based on commentators and their opinions and interpretations that do not correspond to any reality (often superficial and exhibitionist) and not on the professional work of journalism (research and analysis of facts or systematic collection of information in certain areas), an essential activity in democracy, leads to a certain point in which we are considered “some marias go with the other”, as the popular saying goes, we become an influenceable person, without a will of our own, who lets ourselves be carried away by the opinions of others. "Thinking is the hardest work there is, which is probably why few people do it." (Henry Ford)
That's all. Why waste our strength insisting on situations that don't add to us? It's no use "pushing", we have to PULL: push for life, for our dreams, for our well-being, for everything that the world has to offer us. I even relate this sentence by Paulo Coelho with another one that crossed my face a few days ago (forgive me if it's in English): "The best thing about growing older, is getting clear on what does and doesn't matter." In good Portuguese, it means that the advantage of getting older is our increased ability to sort out what interests us and what doesn't. Age as it progresses is nothing more or less than an intelligent "sieve" that will "separate the wheat from the chaff". So it's up to PULL. “They say that life is for those who know how to live, but nobody is born ready. Life is for those who are brave enough to take risks and humble enough to learn.” (Clarice Lispector)
“Se ainda estás à procura da pessoa que vai mudar a tua vida, olha-te no espelho.” (Spike Tarot)
“Se ainda estás à procura da pessoa que vai mudar a tua vida, olha-te no espelho.” (Spike Tarot)
E that's it! Somos NÓS que temos o poder de nos transformar...é difícil...muito difícil...mas se fosse fácil, não era encarado como desafio. E, por ser um desafio, vale a pena lutar por isso. Mas lutar para melhorar. Todavia, primeiro que tudo, há que tomar consciência e assumir o que temos de menos positivo, para mudarmos para algo em concreto. E por vezes, trata-se de coisas tão simples, falamos de pequenas atitudes, pequenos gestos, de sobretudo deixar a nossa alma refletir-se no olhar e de não termos medo de parecer fracos ou fracas, é muito bom termos consciência dos nossos pontos fortes, mas também saber e aceitar as nossas fraquezas. Pensemos nisso. "Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos." (Miguel de Unamuno)
Há momentos da nossa vida, que embora não o admitimos, mas todos o sentimos, pois é de angústias e traumas que se faz o ser humano. De uma coisa estamos quase sempre certos:” enquanto à vida à esperança”, mesmo que não saibamos quem na verdade nos faz ou fez essa promessa!! Nestes tempos, como em nenhum outro somos constantemente “pressionados” pelos canais “informativos”, televisivos, jornais e até os nossos amigos e o que “dizem ser nossos amigos” nas “chamadas redes sociais” , levando a que a “realidade da percepção pública” seja agora muito baseada nos comentadores e nas respectivas opiniões e interpretações que não correspondem a qualquer realidade (muitas vezes superficiais e exibicionistas) e não no trabalho profissional do jornalismo (investigação e análise de factos ou recolha sistemática de informações em determinadas áreas), uma actividade essencial em democracia, leva a que certa altura sejamos considerados “umas marias vais com as outras”, como o dito popular, nos tornamos em pessoa influenciável, sem vontade própria, que se deixa levar pela opinião dos outros. "Pensar é o trabalho mais duro que existe, razão pela qual, provavelmente, poucos se dedicam a ele."( Henry Ford )
É isso tudo. Para quê gastar as nossas forças a insistir em situações que não nos acrescentam? Não adianta "empurrar", temos de PUXAR: puxar pela vida, pelos sonhos, pelo nosso bem-estar, por tudo quanto o mundo tem de positivo para nos oferecer. Eu até relaciono esta frase de Paulo Coelho com uma outra que há dias se cruzou à minha frente (perdoem-me que seja em inglês): " The best thing about growing older, is getting clear on what does and doesn't matter." Em bom português, significa que a vantagem de ficarmos mais velhos, é a nossa capacidade acrescida de fazer uma triagem sobre o que nos interessa e o que não nos interessa. A idade à medida que vai avançando não é nada mais nada menos que um "crivo" inteligente que vai "separar o trigo do joio". Portanto, toca a PUXAR. “Dizem que a vida é para quem sabe viver, mas ninguém nasce pronto. A vida é para quem é corajoso o suficiente para se arriscar e humilde o bastante para aprender.” (Clarice Lispector)
segunda-feira, agosto 09, 2021
“As pessoas são tão felizes quanto elas decidem mentalmente ser.”(Abraham Lincoln)
“As pessoas são tão felizes quanto elas decidem mentalmente ser.”(Abraham Lincoln)
O nosso rumo deve ser definido pela importância que damos às coisas. As nossas fraquezas, todo o ser humano tem fraquezas, que continuamos a ter porque não há maneira de conseguirmos livrar-nos delas, mas é sempre melhor pensarmos nelas com o enquadramento dos nossos pontos fortes, que também os temos, no sentido que há “frases com um determinado poder?” Pode ser um assunto, maçante, batido. As pessoas dizem que já chega de falar disto. Mas não chega. Porque se a gente não fala, as pessoas nunca vão saber como é que é . Explicando são “frases com poder” são aquelas que despertam os nossos sentidos, a nossa intuição e as que conduzem a uma melhor interpretação da vida e consequentemente a um maior "tomar o gosto" da vida diária. É, muitas vezes, nas entrelinhas que imprimimos a marca da nossa alma, é nas entrelinhas do que lemos que conseguimos visualizar a explicação para os nossos momentos de vida, para os nossos "Pieces of Moments". “Sorria sempre. Os teus lábios não precisam traduzir o que acontece no teu coração. Decifra, mas não concluas... podem te supreender. Temos pensamentos que não podemos traduzir em palavras.” (Clarice Lispector)
Na realidade são nas entrelinhas, naquelas finíssimas linhas entre o que existe e o que não existe, que escrevemos a nossa história. São sempre naquelas passagens que pouca gente entende, que pouca gente acredita e que muita gente imagina que nem acontece. Para alguns simples sonhos, para outros apenas impossibilidade. E justamente por ser impossível, por ser simplesmente sonho, por ser inacreditável que vivemos. Porque somos assim... dentro de nós. Acreditando no impossível e escrevendo nossa história. Escrevendo-a sempre... sempre nas entrelinhas; nas finas linhas do real e do imaginário que construímos e criamos os melhores cenários de vida... de verdades, de sonhos e fantasias. Para além de nós... para muito além dos nossos dias. “Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas. O melhor ainda não foi escrito. O melhor está nas entrelinhas.” (Clarice Lispector)
quinta-feira, agosto 05, 2021
“Hugs were made to express what words fail.” (Anne Frank)
“Hugs were made to express what words fail.” (Anne Frank)
Every word gesture or “Hugs were made to express what words leave to be desired.” (Anne Frank) intervention we have says more about us than about others, but no one likes to be “squeezed”, unless according to this “ tightening”. As Clarice Lispector used to say: “The path I chose is one of love. No matter the pain, the anguish, or the disappointment that I will have to face. I chose to be true. On my way, the hug is tight, the handshake is sincere, so don't find my way of smiling, of wishing you well, strange. That's just how I see life, and that's just how I believe it's worth living.” And me too….
As I have heard, as the popular voice, at certain times, when the tears fall faster and faster, the heart beats harder, we can't let our strength come to weakness, but let's fight so that our soul stays lighter, and we smile because we haven't accumulated anything, and we have the courage to be able to express our feelings and free ourselves from pain without fear… “before you judge my life or my character, put on my shoes and walk the path that I walked, live my sorrows, my doubts and my joys. Go through the years I've come, stumble where I stumbled and stand up just like I did.” (Clarice Lispector)
There was someone who said that we all need people with real smiles, long hugs, unique moments, and that our hearts never get old, just one hug and everything in it lights up and warms up. But a hug cannot be quick, because in this case it is more of a "push", it requires the crossing of arms and a delay to look in the eyes, to cross our body, because in reality if there are words that come with a hug, there are hugs that don't need words.” In a hug, it's always warm, it's always safe. In an embrace, you can't hear the ticking of clocks, and if there's no light, so much the better. Everything we think and suffer, within an embrace dissolves.” (Martha Medeiros)
In these times now, when the "hug" seems to be ending, we must remember, because the "hug" is to close your eyes and open your soul, tighten your muscles and release your dreams, the hug that you don't think, that you can't imagine. The hug that is not; the hug that has to be. The hug that is meant to live. The hug that happens – and that you don't forget. . Embracing is. And it can be everything that it isn't – but that doesn't stop being. The hug can be all the hugs in the world.” (Pedro Chagas Freitas, in the book 'Eu Sou Deus'. Lisbon: Chiado editora, 2012)
“Os abraços foram feitos para expressar o que as palavras deixam a desejar.”(Anne Frank)
“Os abraços foram feitos para expressar o que as palavras deixam a desejar.”(Anne Frank)
Cada palavra gesto ou “Os abraços foram feitos para expressar o que as palavras deixam a desejar.”(Anne Frank) intervenção que temos diz mais de nós que dos outros, mas ninguém gosta de ser “apertado”, salvo seja conforme seja esse “aperto”. Como já dizia Clarice Lispector: “O caminho que eu escolhi é o do amor. Não importam as dores, as angústias, nem as decepções que eu vou ter que encarar. Escolhi ser verdadeira. No meu caminho, o abraço é apertado, o aperto de mão é sincero, por isso não estranhe a minha maneira de sorrir, de te desejar o bem. É só assim que eu enxergo a vida, e é só assim que eu acredito que valha a pena viver.” E eu também….
Segundo ouvi dizer, como sendo a voz popular, em certos momentos, quando as lágrimas cada vez caem mais depressa, o coração bate com mais força, não podemos deixar que a nossa força vir fraqueza , mas vamos à luta para que a nossa alma fique mais leve, e sorrimos por não termos acumulado nada, e termos a coragem de poder expressar os nossos sentimentos e libertar-nos da dor sem medo… “antes de julgar a minha vida ou o meu caráter, calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que eu percorri, tropece onde eu tropecei e levante-se assim como eu fiz.” (Clarice Lispector)
Houve alguém que disse que todos precisamos de pessoas sorrisos verdadeiros, abraços longos, momentos únicos, e que o nosso coração nunca envelhece, basta um abraço e tudo nele se ilumina e aquece. Mas um abraço não pode ser rápido, pois nesse caso é mais um “empurrão”, requer o cruzamento dos braços e uma demora para olhar nos olhos, para atravessar o nosso corpo, pois na realidade se há palavras que chegam com um abraço, há abraços que não precisam de palavras.” Dentro de um ,abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que pensamos e sofremos, dentro de um abraço se dissolve.”(Martha Medeiros)
Nestes tempos de agora, em que o “abraço” parece estar a acabar, devemos ter memória, pois o “abraçar” é fechar os olhos e abrir a alma, apertar os músculos e libertar os sonhos, o abraço que não se pensa, que não se imagina. O abraço que não é; o abraço que tem de ser. O abraço que serve para viver. O abraço que acontece – e que não se esquece. . Abraçar é. E pode ser tudo aquilo que não é – mas que não deixa de ser. O abraço pode ser todos os abraços do mundo.” (Pedro Chagas Freitas, no livro ‘Eu Sou Deus’. Lisboa: Chiado editora, 2012)
segunda-feira, agosto 02, 2021
“As oportunidades multiplicam-se à medida que são agarradas” A Arte da Guerra de Sun TZU
“As oportunidades multiplicam-se à medida que são agarradas”. (A Arte da Guerra de Sun Tzu)
Na voz popular diz-se que quando agarramos uma oportunidade conseguimos ver as outras, na realidade na nossa cultura somos habituados a ter de fazer muito com pouco, mas também temos de perceber que fazer muito com pouco nem sempre dá os resultados que queremos ou desejamos. Talvez, por isso seja de grande utilidade concentrarmo-nos nos nossos pontos fortes, mas também reconhecer as nossas fraquezas, para assim podermos agarrar as nossas oportunidades, protegendo-nos contra as ameaças, mas para que em tudo isto possamos ser bem sucedidos temos de conhecer as nossas capacidades e potencialidades, ter a noção dos nossos pontos fortes e dos nossos pontos fracos e trabalhar para os melhorar, pois será esse trabalho que nos ajudará a enfrentar os desafios e a saber aproveitar as oportunidades que surgem no nosso caminho nestes tempos, ou em todos os tempos da nossa vida. Como escreve no livro A Arte da Guerra (Sun Tzu), considerada uma das suas melhores premissas sobre a necessidade de que temos de saber anteciparmos ao futuro: “Aquele que se empenha a resolver as dificuldades resolve-as antes que elas surjam. Aquele que se ultrapassa a vencer os inimigos triunfa antes que as suas ameaças se concretizem”.
Temos de ter a capacidade e não viver em ansiedade, mas sim preparar-nos para alguns cenários de modo racional e saudável. Com isto, devemos experimentar ser mais proactivos, em vez de deixar que as coisas aconteçam para que nos possamos mexer, e assim criar algumas ferramentas versáteis para uso futuro. Mesmo que os problemas cheguem, já estaremos preparado e ficará mais fácil resolvê-los. Ao criarmos uma listagem dos que temos que fazer, sempre priorizamos o que for mais importante, pois ao termos uma visão daquilo que nos parece óbvio é um dos ingredientes para que possamos ter sucesso na nossa vida. “Não é preciso ter olhos abertos para ver o Sol, nem é preciso ter ouvidos afiados para ouvir o trovão. Para sermos vitoriosos precisamos ver o que não está visível” (Sun Tzu)
Temos de ter a percepção de que , por vezes, se torna necessário fazermos algum sacrifício e, temos de abrir mão de algumas coisas menores para que possamos alcançar os nossos objetivos da forma como o desejamos. No livro “ A Arte da Guerra” de Sun Tzu somos convidados a arriscarmos e sermos bem mais do que aparentamos aos demais. Nestes tempos que não são os nossos ou nos outros tempos em que julgávamos ser os nossos, não nos deve sair do pensamento o desafio “ o que é que podemos fazer mais? E. esta frase deve ser a metáfora que nos deve acompanhar em toda a nossa vida,” Triunfam aqueles que sabem quando lutar e quando esperar. E a vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço.” (Sun Tzu – A arte da guerra)
sábado, julho 03, 2021
“Better to add life to days than days to life.” (Rita Levi-Montalcin) “为日子增添生命比为生命增添生命更好。”(丽塔·列维-蒙塔尔辛) “Wèi rìzi zēngtiān shēngmìng bǐ wéi shēngmìng zēngtiān shēngmìng gèng hǎo.”(Lì tǎ·liè wéi-méng tǎ ěr xīn)
“Better to add life to days than days to life.” (Rita Levi-Montalcin)
There are times when, in general, we are led to think “that maybe it won't be long before we go back to what we understood as “normal”….but, as always, there are those more “hurried” that make us “all pay” – and here we are back to the emotional instability of “having to live as if there was no tomorrow”, in which we should have already learned that these times are of doubts, questions and uncertainties and not to ignore all the things that can go wrong. “What surprises us most about humanity are the "men". Because they lose their health to save money. Then they lose money to regain their health. And because they think anxiously about the future, they forget the present in such a way that they end up living neither the present nor the future. And they live as if they were never going to die... ...And they die as if they had never lived.” (Dalai Lama)
In reality our life has changed without any prior warning, today we have to live "in this new normal", where the old notion of normality as "life in the past" will be difficult to recover, we have to face the future and enjoy these extraordinary times as a source of learning and renewal, which will be easier or more difficult, depending on the adaptation of each one.” “Fight with determination, embrace life with passion, lose with class and win boldly, because the world belongs to those who dare and life is too beautiful to be insignificant.” (Charlie Chaplin)
Everyone, at one time or another, or more often than not, we may not have the best thoughts about ourselves, questioning our abilities, talents, aptitudes, gifts, goodness… whether we are good or less good people. We must have the perception and clarity that the thoughts we have about who we are decisively influence how we feel, and behind them is the image that others give us of ourselves and a set of experiences lived throughout life. However, it is always possible to think differently, especially if our thoughts make us feel less good. Guilt weighs tons and carrying it on our backs can make our backs arch, and if we can't take our eyes off the ground we miss the spectacle that is life! Let's forget about others, let's focus on ourselves. Yes, we can and must be inspired, not feel the demand to be equal or to do the same. This is a utopia. We are unique. The others are unique. We can and must be inspired by remarkable people and paths in life who can contribute to our personal development and grow in love, generosity, integrity, empathy and forgiveness. “Don't try to find a shortcut, because there are no shortcuts. The world is a struggle, it's hard, it's a painful task, but that's how you reach the peak. Whenever there are alternatives, be careful. Do not opt for the convenient, the comfortable, the respectable, the socially acceptable, the honorable. Choose what makes your heart flutter. Choose what you would like to do, despite all the consequences.” (OSHO)
“Melhor acrescentar vida aos dias do que dias à vida.”(Rita Levi-Montalcin)
“Melhor acrescentar vida aos dias do que dias à vida.”(Rita Levi-Montalcin)
Há momentos em que no geral somos levados a pensar “que talvez já não falte muito para voltarmos ,ao que entendíamos como o “normal”….mas, como sempre há aqueles mais “apressados” que nos fazem “pagar todos” – e aqui estamos nós de volta à instabilidade emocional de “termos de viver como se não houvesse o amanhã”, em que já devíamos ter aprendido que estes tempos são de dúvidas, interrogações e incertezas e não ignorar todas as coisas que podem correr mal. “O que mais nos surpreende na humanidade, são os "homens". Porque perdem a saúde para juntar dinheiro. Depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... ... E morrem como se nunca tivessem vivido.”(Dalai Lama)
Na realidade a nossa vida mudou sem qualquer aviso prévio, hoje temos de viver “neste novo normal”, em que a antiga noção de normalidade como “a vida no passado”, será difícil de recuperar, temos de encarar o futuro e aproveitar estes extraordinários tempos como fonte de aprendizagem e de renovação, que será mais fácil ou mais difícil, dependente da adaptação de cada um.” “Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito bela para ser insignificante.” (Charlie Chaplin)
Todos, uma vez por outra, ou mais frequentemente podemos não ter os melhores pensamentos sobre nós, colocarmos em questão as nossas capacidades, talentos, aptidões, dons, bondade… sermos boas ou pessoas menos boas. Temos de ter a percepção e clareza que os pensamentos que temos acerca de quem somos influenciam determinantemente a forma como nos sentimos, e por detrás deles está a imagem que os outros nos dão de nós próprios e um conjunto de experiências vividas ao longo da vida. No entanto, é sempre possível pensar-se de forma diferente, especialmente se os nosso pensamentos nos fazem sentir menos bem. A culpa pesa toneladas e carregá-la às costas pode fazer com que as nossas costas vão arqueando, e se não conseguirmos tirar os olhos do chão perdemos o espectáculo que é a vida! Esqueçamos os outros, foquemo-nos em nós. Sim, podemos e devemos inspirarmo-nos, não sentir a exigência de ser igual ou fazer igual. Isso é uma utopia. Nós somos únicos. Os outros são únicos. Podemos e devemos inspirar-nos em pessoas e percursos de vida notáveis que possam contribuir para o nosso desenvolvimento pessoal e crescer em amor, em generosidade, em integridade, em empatia e perdão. “Não tente achar um atalho, porque não há atalhos. O mundo é uma luta, é árduo, é uma tarefa penosa, mas é assim que a pessoa chega ao pico. Sempre que houver alternativas, tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências.”(OSHO)
terça-feira, junho 22, 2021
“O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos.” (Eleanor Roosevelt)
“O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos.” (Eleanor Roosevelt)
Quando nos pomos a caminho, é bom que estejamos cientes de que é certo que não vamos alcançar tudo o que idealizámos, mas a realidade da vida demonstra ,(ensinamento que nem sempre colhemos a tempo….) que, apesar de “nunca saltarmos uma vala cujo largura seja maior que o cumprimento das nossas pernas, devemos sempre arriscar, o mais que nos pode acontecer é ficarmos todos molhados”, um conselho que me ficou ao longo do meu tempo de existência do meu avô materno. Como disse Fernando Pessoa:”Tenho em mim todos os sonhos do mundo. Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.”
Nem sempre temos a percepção de que há muitas formas de nos contarmos. Por norma, optamos por salientar os acontecimentos positivos ou os momentos rituais que instituíram um-antes-e-um-depois na nossa existência. focando-se essencialmente nos erros, falhanços ou equívocos cometidos e na necessidade da autocrítica para a vida em sociedade, o que acaba por ser outra forma de se contar a si e ao mundo. Mas não o ousar fará do mundo um lugar ainda mais estranho do que já é. Vivemos em sociedades obcecadas com o vencer ou o perseguir desígnios individuais, mas na maior parte das vezes não estamos preparados para as frustrações com que nos iremos deparar. é que aprender a lidar com inevitáveis falhanços evita que se tornem destrutivos, permitindo o recomeçar. E é a partir dessa consciência que se pode ousar, sem grandes receios de falhar. É básico. Mas tantas vezes esquecido. Aceite os outros como são, com as suas dificuldades e virtudes e vai ver como se vai sentir muito melhor. “A maior glória de viver não está em nunca cair, mas em nos levantarmos todas as vezes que cairmos.” ( Nelson Mandela)
Nem sempre damos por isso, mas há sempre um olhar que sabe discernir o certo do errado e o errado do certo, um olhar que reconhece os curtos caminhos longos e os longos caminhos curtos, além de que, nestes tempos que não são os nossos tempos, como disse Edgar Morin - “não sabemos quais serão as consequências políticas, económicas, nacionais e planetárias de restrições provocadas pelos confinamentos. Não sabemos se devemos esperar o pior, o melhor, ou uma mistura dos dois: caminhamos para novas incertezas”.
A confusão que se estabeleceu em muitas cabeças invocando essa outra emergência que é a recuperação da actividade económica, levou-as a esquecer a necessidade de preservar o essencial sobre o acessório – ou seja, a saúde e as vidas humanas sobre os rituais político-partidários ou meramente ideológicos, esquecendo os ensinamentos de Aristóteles de que “é durante os nossos momentos mais sombrios que devemos nos concentrar para ver a luz.”
Há momentos que tudo nos vem à cabeça, parece que estamos a ver o filme da nossa vida ...a nossa memoria não sossega e um monte de perguntas manifesta-se na nossa mente. Esta crise “deveria abrir os nossos espíritos, há longo tempo confinados no imediato, o secundário e o frívolo, para o essencial: o amor e a amizade no nosso desenvolvimento individual, a comunidade e a solidariedade dos nossos “eu” em “nós”, o destino da Humanidade de que cada um de nós é uma partícula. Em suma, o confinamento físico deveria favorecer o desconfinamento dos espíritos”. “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”(Carl Jung)
sexta-feira, junho 18, 2021
When we think about the part, we must at the same time think about the whole.” (Carl Von Clausewitz)
When we think about the part, we must at the same time think about the whole.” (Carl Von Clausewitz)
All of us, at certain times in our lives, have certainly asked ourselves: "But why the hell am I thinking about this?" Whether or not it is our will is our self-awareness at work. But, the problem is that most of that time, this "filter" doesn't work and we don't even realize what is happening in our mind, while our body is giving the most varied signs that something "strange" is to pass. As Carl Von Clausewitz said: "The greatest enemy of a good plan is the dream of a perfect plan." But is there “perfection”? Or does what has to be done really has to be done? We all feel that sometimes we spend too much time thinking about what happened and less time thinking about what is happening. That is, we are more “focused” on past events, especially on the less good events that we have had as an experience in our life, which can cause us to miss out on great opportunities that life is giving us at that time. As Vitor Hugo said: “Initiative is doing what is right without having to be told to do it. Since life is already short, but we make it even shorter, wasting time.” As someone said when turning off the light of the world and living in the darkness of a distant planet where nothing new happens, because what happens is what has already happened, and sometimes or almost always we don't remember that anything that we can think or do can change what has already happened, because now, in this moment, life is happening. As Johann Goethe said: “Nothing is worth more than today. We cannot relive yesterday. Tomorrow is still beyond our reach.” If we are not perfect why do we demand to be perfect? Worse, we demand to have perfect and rosy relationships and when they are not, we think and we are in that situation of "wanting everything and having nothing." The sooner we accept that we are imperfect, we make mistakes, we have mistakes, we make mistakes, we do nonsense, we don't know everything, we are not the owner of the truth…the better for us and for others who relate to us. If we feel that we are too perfectionist, let us try to stop being one and start accepting our imperfections. You will see how much easier it is to accept others and improve our relationships. “What the human being most aspires to is to become a human being. The happiest people don't have the best things, they know how to make the best of the opportunities that come their way.” (Clarice Lispector)
“Quando pensamos na parte, devemos ao mesmo tempo pensar no todo.” (Carl Von Clausewitz)
“Quando pensamos na parte, devemos ao mesmo tempo pensar no todo.” (Carl Von Clausewitz)
Todos nós, em certos momentos da nossa vida, já certamente nos interrogámos : “Mas, por que raio estou eu a pensar nisto?” Quer seja ou não da nossa vontade é a nossa autoconsciência a funcionar. Mas, o problema é que a maior parte desse tempo, esse “filtro” não funciona e nem nos apercebemos do que está a acontecer na nossa mente, enquanto o nosso corpo vai dando os mais variados sinais de que algo de “estranho” se está a passar. Como disse Carl Von Clausewitz :“O maior inimigo de um bom plano é o sonho de um plano perfeito.” Mas será que existe “ a perfeição”? Ou será que o que tem de ser feito, tem mesmo de ser feito?
Todos nós sentimos que por vezes , passamos demasiado tempo a pensar no que aconteceu e menos tempo a pensar no que está a acontecer. Isto é, estamos mais “focados” nos acontecimentos do passado, em especial nos acontecimentos menos bons que tivemos como experiência na nossa vida, o que pode fazer com que percamos grandes oportunidades que a vida nos está a dar nesse momento. Como disse Vitor Hugo: ” Iniciativa é fazermos o que está certo sem ser preciso que alguém nos diga para fazermos tal. Dado que a vida já é curta, mas nós tornamo-la ainda mais curta, desperdiçando tempo.”
Como alguém disse ao desligar-se da luz do mundo e a viver na escuridão de um planeta distante em que nada de novo acontece, porque o que acontece é o que já aconteceu, e por vezes ou quase sempre não nos lembramos que nada do que possamos pensar ou fazer pode alterar o que já aconteceu, porque agora, neste momento a vida está a acontecer. Como disse Johann Goethe: “Nada vale mais do que o dia de hoje. Não podemos reviver o ontem. O amanhã ainda está além do nosso alcance.”
Se não somos perfeitos porque nos exigimos sê-lo? Pior, exigimo-nos ter relações perfeitas e cor-de-rosa e quando não são, pensamos e ficamos naquela situação de “tudo querer e nada ter.” Quanto mais depressa aceitar que somos imperfeitos, cometemos erros, temos falhas, enganamo-nos, fazemos disparates, não sabemos tudo, não somos o dono da verdade…melhor para nós e para os outros que se relacionam connosco. Se sentimos que somos demasiado perfeccionista, tentemos deixar de o ser e comecemos a aceitar as nossas imperfeições. Vai ver como é mais fácil aceitar as dos outros e melhorar as nossas relações. “O que o ser humano mais aspira é tornar-se ser humano. As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas, elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.”(Clarice Lispector)
quinta-feira, junho 10, 2021
“Alone we were never anything, but together we will be everything we want to dream of.” (Anonymous)
“Alone we were never anything, but together we will be everything we want to dream of.” (Anonymous)
But first, we must recognize that it will never be easy to hear negative or derogatory comments about what others might think we are, or what we believe or what we create. However, when we allow (even unconsciously) the other (a) to reach us and we stop creating or believing that our ideas have value, the destructive criticism wins. Therefore, we have the power to equip ourselves with the greatest and best “armor” known to us, confront the critics of their “wraths”, and constructively follow what we believe, but... above all, as Eleanor Roosevelt one day said “Do what you feel in your heart to be right – for you'll be critized anyway. You’ll be damned if you do, and damned if you don’t”. ("Let's do what we think is right in our heart - for you will be criticized anyway. You will be "loathed" if you do, and "loathed" if you don't") Or as in a good old popular saying: "Arrested for having a dog and imprisoned for not having one”! So let us always be faithful to ourselves, have ideas, dream and build our dreams! But, always with the perception that with the “right dose” of creativity and reality, you never know what it will be possible to create! "We are what life wanted to make of us. We are what is left of our dreams, and at the same time we live by the dreams we still have to build. Choose what makes your heart flutter... Despite all the consequences. ” (Osho)
There is an old saying that before we go out and point the finger at the attitudes of others, before we criticize and judge the people around us, we stop and simply listen. We must learn to listen to people and not just listen to them, do we know the difference? When we listen, we are attentive to the content, we can feel what the message conveys to us. Listening is just the sound of words entering our eardrums... “Let's not try to find a shortcut, because there are no shortcuts. The world is a struggle, it's hard, it's a painful task, but that's how you reach the peak. Let's listen to the sounds of nature and listen to people in the same way. Let us listen without imposing anything on what is being listened to – let us not judge, because the moment we judge, listening ceases.” (Osho)
We all must be aware that life is not always the way we want and dream, that is how sometimes we all feel that nothing is enough and we always want more, and everything causes us some dissatisfaction. All of this makes us ambitious and “we run incessantly” after this “MORE”. This is how we become hostage to the verb “TO HAVE” and “BEING” becomes more important than “BEING”. We live by giving more answers and asking fewer questions. But today, the reality is that we need more smiles, endless hugs and many other possibilities, we need time to live and keep going back to those places and people that make us happy. We don't need much to continue each day as if it were the last, we need love, faith, gratitude and a lot of hope. “Do you have any idea how many lives we had to go through before we had the first intuition that there was more to life than eating, or fighting, or holding an important position within the pack? Most of us have come a long way. We went from one world to another, which was practically the same as the first, forgetting right away where we came from, not worrying about where we were going, living in the present moment.” (RICHARD BACH - From the book: FERNÃO CAPELO GAIVOTA)
“Sozinhos nunca fomos nada, mas juntos seremos tudo o que quisermos sonhar.”(anónimo)
“Sozinhos nunca fomos nada, mas juntos seremos tudo o que quisermos sonhar.”(anónimo)
Mas primeiro, devemos reconhecer que nunca será fácil ouvir comentários negativos ou pejorativos daquilo que outros possam julgar que somos, ou daquilo que acreditamos ou daquilo que criamos. No entanto, quando permitimos (mesmo inconscientemente) que o outro(a) nos atinja e deixamos de criar ou de acreditar que as nossas ideias têm valor, a crítica destrutiva sai vencedora. Por isso, temos o poder de nos equipar da maior e da melhor “armadura” de que nos é dado conhecimento, enfrentar os críticos das suas “iras”, e construtivamente sigamos aquilo em que acreditamos, mas… sobretudo, como Eleanor Roosevelt um dia disse “Do what you feel in your heart to be right – for you’ll be critized anyway. You’ll be damned if you do, and damned if you don’t”. (“Façamos o que achamos o que está certo no nosso coração - pois serás criticado de qualquer maneira. Serás “detestado” se o fizeres, e “detestado” se não o fizeres”)Ou como num bom e velho ditado popular: “Preso por ter cão e preso por não o ter”! Por isso sejamos sempre fiel a nós mesmos, tenhamos ideias, sonhemos e construímos os nossos sonhos! Mas, sempre com a percepção que com a “dose certa” de criatividade e realidade, nunca se sabe o que será possível criar! "Somos o que a vida quis fazer de nós. Somos o que resta dos nosso sonhos, e ao mesmo tempo vivemos pelos sonhos que ainda temos de construir. Opta por aquilo que faz o teu coração vibrar... Apesar de todas as consequências.” (Osho)
Diz um velho ditado que antes de sairmos a apontar o dedo para as atitudes alheias, antes de criticarmos e julgar as pessoas ao nosso redor, paremos e simplesmente devemos escutar. Devemos aprender a escutar as pessoas e não apenas ouvi-las, será que sabemos a diferença? Quando escutamos estamos atentos ao conteúdo, conseguimos sentir aquilo que a mensagem nos transmite. Já o ouvir é apenas o som das palavras entrando pelos nossos tímpanos... “Não tentemos achar um atalho, porque não há atalhos. O mundo é uma luta, é árduo, é uma tarefa penosa, mas é assim que a pessoa chega ao pico. Escutemos os sons da natureza e da mesma forma escutemos as pessoas. Escutemos sem impor coisa alguma ao que se está a escutar – não julguemos, pois no momento em que julgamos, a escuta cessa.”(Osho)
Todos devemos ter a noção que a vida nem sempre é da forma que queremos e sonhamos, é assim que por vezes todos sentimos que nada é suficiente e queremos sempre mais, e tudo nos causa alguma insatisfação. Tudo isso nos torna ambiciosos e “corremos incessantemente” atrás desse “MAIS”. É assim que nos tornamos refém do verbo “TER” e o “ESTAR” se torna mais importante que o “SER”. Vivemos a dar mais respostas e fazer menos perguntas. Mas hoje, a realidade é que precisamos mais de sorrisos, de abraços infinitos e muitas outras possibilidades, precisamos de tempo para viver e continuar voltando para aqueles lugares e pessoas que nos fazem felizes. Não precisamos de muito para continuar seguindo cada dia como se fosse o último, precisamos de amor, de fé, de gratidão e de muita esperança. “Tem alguma ideia de por quantas vidas tivemos que passar até chegarmos a ter a primeira intuição de que há na vida algo mais do que comer, ou lutar, ou ter uma posição importante dentro do bando? Quase todos nós percorremos um longo caminho. Fomos de um mundo para o outro, que era praticamente igual ao primeiro, esquecendo logo de onde viéramos, não nos preocupando para onde íamos, vivendo o momento presente.”(RICHARD BACH - Do livro: FERNÃO CAPELO GAIVOTA)
terça-feira, junho 01, 2021
“Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis.”(René Descartes)
“Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis.”(René Descartes)
Nada é mais forte para a expressão e comunicação dos humanos do que as palavras. Qualquer de nós diria que desde sempre foi assim . Quer seja numa frase , em livros, discursos, poemas ou entrevistas há uma capacidade não só de se imortalizar um momento como mudar toda história. Mas, sempre assim será. A realidade é que grandes frases foram capazes de iniciar e encerrar guerras, alterar para sempre a nossa forma de pensar, aprofundar a maneira como nos entendemos enquanto ser humano e muito mais. Mas, aqui chegados talvez seja altura de relembrar que o “sempre” não existe e é por isso que cá continuamos, para fazer de hoje o melhor dia da nossa vida. Como disse o escritor Paulo Coelho: “Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado consegue estar certo duas vezes por dia.”
Alguém disse que nós “não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos.” No sentimento que por vezes nos invade de alguma comodidade, somos levados a pensar que algo deve mudar para que tudo continue como está, sendo que para grande parte das pessoas será muito fácil uma troca de palavras, o que se torna bastante mais difícil é saber interpretar os silêncios. Mas isto já acontecia nos tempos da minha avó, quando com o seu olhar firme e convincente dizia que “temos que ir a festas e encontros, pois quem não é visto, não é lembrado”. E a este propósito talvez daí venha a minha reacção quando alguém me interpela .”Lembra-se de mim?” Olho para a pessoa, mas não respondo logo, mesmo quando me lembro, deixo sempre que as pessoas se apresentem, deixo sempre que digam quem são. Todas as pessoas são alguém! “As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes. Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso.” (do livro O Pequeno Príncipe)
Na realidade a seriedade com que devemos enfrentar a nossa vida adulta acaba por, de certo modo, reduzir quase a nada, não só o pouco da essência infantil existente dentro de cada um, mas também não nos incentiva a conservar esse lado “criança sempre vivo dentro de nós”. Ou seja, apesar da vida e responsabilidades de adultos, não devemos deixar os sonhos e a alegria da criança que há dentro de nós até o ciclo se fechar. “Algo só é impossível até que alguém duvide e prove o contrário. A maioria de nós prefere olhar para fora e não para dentro de si mesmo.”(Albert Einstein)
A vida é cheia de altos e baixos e caminhos para serem seguidos. Quando tomamos decisões, surgem diante de nós diferentes e novas possibilidades. Portanto, é necessário arriscar novos caminhos e novas possibilidades, só assim é possível absorver conhecimento e bagagem de vida. Quantas vezes já tentámos mudar a direção das coisas, mas focando-se apenas num caminho, quando a vida é cheia de caminhos para trilhar? Somos fruto daquilo que vivemos. Somos como fruto das experiências que vivemos e das relações que temos. Portanto, a cada dia, podemos crescer e aprender mais, assim evoluiremos e amadureceremos durante a vida e, reforça que a vida é feita de momentos bons e menos bons e precisamos aprender a passar por cada um deles. Pois, são os momentos difíceis que nos fortalecem, para que possamos aproveitar os bons momentos quando eles chegarem. De maneira que precisamos estar dispostos a enfrentar as dificuldades para alcançar nossos objetivos. “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.” (do livro O Pequeno Príncipe)
quarta-feira, maio 26, 2021
“Carpe diem. Aproveitem o dia. Tornem suas vidas extraordinárias.” (Frase do filme A Sociedade dos Poetas Mortos)
“Carpe diem. Aproveitem o dia. Tornem suas vidas extraordinárias.” (Frase do filme A Sociedade dos Poetas Mortos)
Aqui sentado no meu canto relembro os tempos em que havia espaço e tempo para as pessoas se dedicarem uns aos outros. A propósito do sistema de vacinação calhou-me a tão badalada AstraZeneca e, como a maioria dos vacinados com esta vacina, não tive qualquer efeito secundário.(Bem sei que ainda falta a 2ª dose). Receber a vacina e ver tanta gente a ser vacinada, parece-nos se como um “ rastilho” para dias melhores. Talvez por isso, sentimos que cada dia que passa, estamos mais perto de uma certa normalidade, enquanto o nosso espírito permanece vivo, como um sonho de documentar o passado e dar ritmo ao futuro , talvez, nestes tempos que não são os nossos, nos falte a preocupação pelo outro, pelo futuro e pelos grandes desígnios da vida. “Nunca deixe que alguém lhe diga que não pode fazer algo. Se tem um sonho, tem que protegê-lo. As pessoas que não podem fazer por si mesmas, dirão que você não consegue. Se quer alguma coisa, vá e lute por ela. Ponto final.” (Frase do filme À Procura da Felicidade)
Por vezes sentimos como um dever e pensamos que talvez seja essa uma missão, espalhar as palavras, como um sinal de dar esperança às pessoas, porque se não tivermos esperança desistimos e não fazemos nada, enquanto as solicitações do consumismo nos toldam as mentes e o instinto de sobrevivência entra em modo de autodefesa o que nos leva a concorrermos uns com os outros por tudo e mais alguma coisa. E sentimos que não tempos tempo para viver a nossa vida. Como dizia Albert Einstein: “A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro.”
No meu entendimento faço os possíveis para não cair na tentação de achar que o passado pode ser mais relevante que o presente. Claro que toda a nossa história é importante, mas infinitamente menos do que o nosso presente, sendo claro também que sem a história não haveria presente. Por mais que se compreenda as razões sentimentais e históricas que levam a comportamentos, as implicações no presente de erros cometidos no passado, que impulsionam o incumprimento de todas as regras que salvam vidas, parece-me infelizmente incontornável. Como disse Seneca. ”Dedica-se a esperar o futuro apenas quem não sabe viver o presente.”
Amanhã, dia 27 de Maio de 2021 passam 150 anos sobre a realização da 1ª. Sessão das Conferências Democráticas, realizadas no Casino Lisbonense, no dia 27 de Maio de 1871. Na sua entrevista publicada no jornal Público de 5 de março de 2021, o primeiro ministro Dr António Costa (pág 6)….”recomendo sempre vivamente a leitura das “Causas da Decadência dos Povos Peninsulares, de Antero de Quental, que ajuda bastante a explicar tudo o que ainda hoje nos acontece. Toda esta História só nos deve servir para a transformarmos em lição, de modo a não repetirmos no futuro os erros que cometemos no passado.”
Antero de Quental pretendeu com o seu, que consta no livro recomendado e citado atrás, nada mais, nada menos do que explicar o atraso registado pelos dois países da Península Ibérica, Portugal e Espanha, desde o século XVII. Numa altura em que não só Portugal e Espanha, mas toda a Europa vive uma crise profunda dos seus valores e o projecto político e cultural da União Europeia cada vez se nos afigura mais adulterado, faz sentido relembrarmos essas causas de decadência que Antero apontou no século XIX e reflectir como certos atavismos podem infiltrar-se no tempo e corroer realidades aparentemente bastante diferentes.
“Ninguém desconhece que se está dando em volta de nós uma transformação política, e todos pressentem que se agita, mais forte que nunca, a questão de saber como deve regenerar-se a organização social. (…) investigar como a sociedade é, e como ela deve ser; (…) e, por serem elas as formadoras do homem, estudar todas as ideias e todas as correntes do século”. (CAUSAS DA DECADÊNCIA DOS POVOS PENINSULARES, DE ANTERO DE QUENTAL)
terça-feira, maio 18, 2021
“Better to add life to the days than days to life.” (Rita Levi-Montalcini)
“Better to add life to the days than days to life.” (Rita Levi-Montalcini)
We all know how difficult it is today to know how to distinguish a fact from an opinion. We have, therefore, that in reality there is a part of us that forms its opinion from the news that we read, but we also have the clear perception that most of us do so based on the opinion of the commentators, understood as facts. One of the consequences in these times in which we live is that we begin to doubt or even bore the possibility of opinions being falsified by dubious news, since when the journalist reports badly, it is useless to expect the commentator, based on what he has read and listened, comment well. There is a strong relationship, when it is said that the solution to the problems lies in looking within ourselves; he says that people have all the answers to solve their problems and find meaning in their lives. “Life is what happens while making plans for the future. Enjoy every moment of your life, and have great reasons to smile and show gratitude for living. ”(John Lennon)
In this sense, it is never too much to repeat that each one of us, as citizens who strive for the exercise of citizenship, not only in each one, but in all the news that we “relay”, we are always and only the faithful custodians of the trust that others place their trust in us, and that is why we should never betray that trust when trying and wanting to inform, having the perception of what advertising is to convince, making it a vehicle for other interests that surpass us, but never allowing this way of controlling people's lives , focused on themselves, not worrying about what's going on around them. This was not, is not, the “best we can do”, nor the best we can be. Do we want to be past or present? We are better than the past. We are the present. No one knows the whole story, because it resides in each person's life. Our past explains to us who we are, but what we decide to do today is what defines who we want to be.
After all, we need to make a choice about the society in which we want to live: in a society in which people feel increasingly disconnected from each other, increasingly atomized and lonely, or in a society in which we reconnect and return to be together? If we choose the second, we have to recognize that there are commitments that we will have to make: between our immediate, short-term interest and the collective interest; between freedom and fraternity; between convenience and community. The choice is ours. The future is, after all, in our hands. “What surprises me most about humanity, are the" men ". Because they lose their health to save money. Then they lose money to regain their health. And because they think anxiously about the future, they forget about the present in such a way that they end up living neither the present nor the future. And they live as if they would never die ... ... And they die as if they had never lived. ”(DALAI LAMA)
“Melhor acrescentar vida aos dias do que dias à vida.”(Rita Levi-Montalcini)
“Melhor acrescentar vida aos dias do que dias à vida.”(Rita Levi-Montalcini)
Todos nós sabemos como nos tempos de hoje se torna difícil saber distinguir um facto de uma opinião. Temos, assim, que na realidade há uma parte de nós que forma a sua opinião a partir das notícias que lemos, mas também temos a clara percepção que a maior parte nós o faz com base na opinião dos comentadores, entendida como factos. Uma das consequências nestes tempos em que vivemos é que começamos a duvidar ou até algo enfadados para a possibilidade de as opiniões estarem falseadas por notícias duvidosas, dado que quando o jornalista informa mal, é inútil esperar que o comentador, baseando-se no que leu e ouviu, comente bem. Há uma relação forte, quando se diz que a solução para os problemas está em olharmos para dentro de nós; diz que as pessoas é que têm todas as respostas para resolverem os seus problemas e encontrarem significado para as suas vidas. “A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro. Desfrute cada momento de sua vida, e tenha óptimos motivos para sorrir e demonstrar gratidão por viver.”(John Lennon)
Neste sentido, nunca é por demais repetir que cada um de nós, como cidadãos que pugnamos pelo exercício da cidadania, não só em cada uma, mas em todas as notícias que “retransmitimos”, somos sempre e só os fieis depositário da confiança que os outros depositam em nós, e por isso nunca devemos trair essa confiança ao tentar e querer informar, tendo a percepção do que é propaganda para convencer, fazendo de veiculo de outros interesses que nos ultrapassam, mas nunca permitir esta forma de controlar a vida das pessoas, concentradas que estão em si mesmas, não se preocupando com o que se passa à sua volta. Isto não foi, não é, o “melhor que nós conseguimos fazer”, nem o melhor que nós conseguimos ser. Queremos ser passado ou presente? Nós somos melhores que o passado. Nós somos o presente. A história “toda” ninguém a sabe, porque essa reside na vida de cada uma das pessoas. O nosso passado explica-nos quem nós somos, mas o que nós decidimos fazer hoje é que define quem é que nós queremos ser.
No fim de contas, precisamos de fazer uma escolha sobre a sociedade em que queremos viver: numa sociedade em que as pessoas se sentem cada vez mais desligadas umas das outras, cada vez mais atomizadas e solitárias, ou numa sociedade em que nos religamos e voltamos a estar juntos? Se escolhermos a segunda, temos de reconhecer que há compromissos que teremos de fazer: entre o nosso interesse imediato, de curto prazo, e o interesse colectivo; entre liberdade e fraternidade; entre conveniência e comunidade. A escolha é nossa. O futuro está, no fim de contas, nas nossas mãos. “O que mais me surpreende na humanidade, são os "homens". Porque perdem a saúde para juntar dinheiro. Depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... ... E morrem como se nunca tivessem vivido.”(DALAI LAMA)
domingo, maio 16, 2021
“ Só as mãos que se estendem para a frente interessam.” ( Mário Dionísio- poeta português)
“ Só as mãos que se estendem para a frente interessam.”
( Mário Dionísio- poeta português)
Nestes tempos, como noutros, assistimos a uma narrativa dos acontecimentos que perturbam as nossas rotinas, e que em simultâneo percorre diversos estados emocionais, o que nos leva a sentir que temos liberdade, mas no fundo não a temos. Há uma realidade que ao olhar para as fortunas que se gastam a tentar descobrir drogas que nos ponham a dormir, sem nos dar cabo do cabaço, e depois olho para o sono solto do meu Júnior ( é o meu cão) e pergunto se não faríamos melhor em estudar o jeito que os cães têm para dormir. Quando está a dormir, o Júnior ausenta-se absolutamente do mundo e de todos os seus incómodos. Não há sol, por muito brilhante, que lhe penetre as pálpebras e todas as persianas de que elas dispõem. Tudo leva a querer que compreendeu os ensinamentos da sabedoria e, agora pode dormir o sono dos justos ! “Eu sei que o silêncio muitas vezes tira a vontade de alguém ouvir uma palavra, mas tem hora que as palavras doem mais do que o silêncio.”( Karl Marx)
Segundo dizia o filósofo Avicena, que numa sua referência ao tolos , “um sábio sabe sempre a diferença entre as coisas que estão certas e as que estão erradas. Quanto ao “tolo” não sabe disso. Então qual será a solução: bata-se nele com um chicote até que ele grite: "basta, basta: isso é errado". Pronto. Agora ele aprendeu a diferença entre o certo e o errado.” É claro que isto era noutros tempos. Ou talvez seja como disse Simone Weil :“ A alegria é a nossa evasão do tempo. O bem é aquilo que dá maior realidade aos seres e às coisas; o mal é aquilo que disso os priva.”
Mas de volta ao Júnior quando acordado não há nada que não ouça, não cheire, ou não veja. Mas quando dorme é como se estivesse morto. Só as suas patinhas , por vezes, parece-me que estão a tremer, para fazer de electrocardiograma e dissuadir-me de ir abaná-lo para ver se está vivo! Faz tudo isso muito depressa, consciente que o relógio não pára e que o tempo não espera por ninguém. Ao certo é que dorme o que precisa de dormir e está sempre bem-disposto – e até sabe quando quer ir dormir , o que vem dar ao mesmo. O que é que ele sabe que nós não sabemos? “Os cães são o nosso elo com o paraíso. Eles não conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento. Sentar-se com um cão ao pé de uma colina numa linda tarde é voltar ao Éden onde ficar sem fazer nada não era tédio, era paz.” (Milan Kundera)
A este propósito hoje lembrei-me do que disse Simone Weil “que o trabalho protege-nos do delírio”. Porque nos obriga a confrontarmo-nos com a nossa condição de humanos. Ao trabalhar, temos de nos confrontar com a realidade, com a natureza, com os outros. Trabalhar significa sempre, independentemente da profissão e das funções, fornecer esforço e vencer obstáculos. É assim que cada um de nós obtém o nosso sustento e satisfaz as nossas necessidades. “Menosprezar a inteligência é degradar o ser humano por inteiro. A forma contemporânea da grandeza verdadeira é baseada em uma civilização estabelecida sobre a espiritualidade do trabalho. “(Simone Weil)
quinta-feira, maio 13, 2021
"Irony is the most perfect expression of thought." (Florbela Espanca)
I use my memories and I remember that my maternal grandfather always told me that we should always talk to people, and that it is always worth talking to everyone, even those who do not give us the opportunity and subject us to the greatest injustices, for when we do not know people, everything we think we know about them is only and only mere assumptions, which very rarely correspond to a reality. When we talk to people, we end up, in general, liking these people and these people liking us! Perhaps because of this, we should always accept everything that life has given and gives us, and be grateful for everything we have and have. “Today my thirst for the infinite is greater than me, than the world, than everything. There is a spring in every life: it is necessary to sing it in this flowery way, because if God gave us a voice, it was to sing! And if one day I will be dust, gray and nothing that is my night a dawn, let me know how to lose ... to find me. ” (Florbela Espanca)
As we all know, (sometimes we omit them for our convenience or we think they are….) The popular sayings are loaded with wisdom, which should have a better perception for our reflection in our day to day. "It is said that the poor are not helped by giving them fish every day, but by taking a single hour to teach them how to fish." Of course, it is an adaptation of the Chinese saying, which is sometimes quoted by some economic analysts, but which is little or nothing practiced, which says “Give the man a fish and he will eat for a day. Teach a man to fish and he will eat for a lifetime. ” This ancient Chinese proverb attributed to Lao-tzu, an important philosopher from ancient China. As Barack Obama said in his 2008 campaign speech, "Change will not happen if we wait for someone else or if we wait for some other time. We are the people we have been waiting for. We are the change we are looking for."
I am not, nor have I ever considered myself a religious person, and I even recently learned that I qualify as an “emotional illiterate”, without forgetting what the writer Mário Quintana said: “The true illiterates are those who have learned to read and do not read.” But, I believe that the transcendence of believing in something that we do not see and that we do not know how to explain is one of the most fascinating experiences of human life, and this is a faith that permeates our entire existence, if we know how to care for it, in the various parameters of our life. life. All of this with regard to these difficult times that we are going through, difficult and uncertain times for everyone, when we are told that we need to avoid the street and human contact to ensure control of the Coronavirus pandemic (Covid-19). We still don't know how long this will last, but we cannot let fear occupy our lives and our minds, in these times of having hope and believing that the best days are coming. However, the fate that the biggest challenge in our lives wanted was to survive a pandemic and take a slap of humility, learning more about people and about life. As writer Jean-Paul Sartre said: “We don't do what we want and yet we are responsible for what we are. The important thing is not what they do to us, but what we do ourselves than what others have done to us. ”
“A ironia é a expressão mais perfeita do pensamento.” (Florbela Espanca)
“A ironia é a expressão mais perfeita do pensamento.” (Florbela Espanca)
Recorro às minhas memórias e lembro-me que o meu avô materno sempre me disse que devíamos sempre falar com as pessoas, e que vale sempre a pena falar com todas, mesmo com aquelas que não nos dão a oportunidade e nos sujeitam às maiores injustiças, pois quando não conhecemos as pessoas tudo o que julgamos saber sobre elas são apenas e só meras suposições, o que muito raramente correspondem a uma realidade. Ao falarmos com as pessoas acabamos, no geral, por gostar dessas pessoas e essas pessoas por gostar de nós! Talvez por isso, devemos sempre aceitar tudo o que a vida nos deu e dá, e ficarmos gratos por tudo o que tivemos e temos. “Hoje a minha sede de infinito é maior do que eu, do que o mundo, do que tudo. Há uma primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois se Deus nos deu voz, foi para cantar! E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada que seja a minha noite uma alvorada, que me saiba perder... para me encontrar.” (Florbela Espanca)
Como todos nós sabemos, (às vezes omitimos por ser essas a nossa conveniência ou pensamos ser….) os ditados populares são carregados de sabedoria, que deviam ter uma melhor percepção para a nossa reflexão no nosso dia a dia . “Diz-se que não se ajuda os pobres dando-lhes peixe todos os dias, mas sim tirando uma única hora para os ensinar a pescar.” É claro que é uma adaptação do ditado chinês, que é por vezes citado por alguns analistas económicos, mas que é pouco ou nada praticado, que diz “Dê ao homem um peixe e ele se alimentará por um dia. Ensine um homem a pescar e ele se alimentará por toda a vida.” Este antigo provérbio chinês atribuído a Lao-Tsé, importante filósofo da China antiga. Como disse Barack Obama no seu discurso de campanha de 2008 "A mudança não acontecerá se nós esperarmos por outra pessoa ou se esperarmos por algum outro momento. Nós somos as pessoas pelas quais esperávamos. Nós somos a mudança que buscamos."
Não sou, nem nunca me considerei uma pessoa religiosa, e até aprendi recentemente que me qualifico como um “analfabeto emocional”, sem esquecer o que disse o escritor Mário Quintana:” Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem.” Mas, creio que a transcendência de acreditar em algo que não vemos e que não sabemos bem explicar é das experiências mais fascinantes da vida humana, e essa é uma fé que perpassa toda a nossa existência, caso a saibamos cuidar, nos vários parâmetros da nossa vida. Tudo isto a propósito destes tempos difíceis que estamos a atravessar, tempos difíceis e incertos para todos, em que nos dizem que precisamos evitar a rua e o contato humano para garantir o controle da pandemia do Coronavírus (Covid-19). Ainda não sabemos quanto tempo isto irá durar, mas não podemos deixar o medo ocupar a nossa vida e as nossas mentes, nestes tempos de ter esperança e de acreditar que os melhores dias estão a chegar. Todavia, quis o destino que o maior desafio nas nossas vidas, fosse sobrevivermos a uma pandemia e levar umas bofetadas de humildade, aprendendo mais sobre pessoas e, sobre a vida. Com o disse o escritor Jean-Paul Sartre: “Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos. O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.”
terça-feira, maio 11, 2021
世界是一本书,坐在家里的人只能读一页。 ”(圣奥古斯丁) The world is a book, and those who sit at home read only one page. ”(Saint Augustine)
The world is a book, and those who sit at home read only one page. ”(Saint Augustine)
世界是一本书,坐在家里的人只能读一页。 ”(圣奥古斯丁)
In these times, as it happened in other times, we are always so committed to discussing what divides us, that we end up dedicating little or no time to talk about what unites us. As we should all be aware, we unfortunately have to conclude, as Winston Churchill said, that "there is no public opinion, there is published opinion."
However, the reality is that despite the public virtues, private addictions remain. Men and women like us in rights and duties have been robbed of their rights and exploited in their duties. And, again in this regard, I use a phrase attributed to Winston Churchill: “All great things are simple. And many can be expressed in one word: freedom; justice; honor; to owe; godliness; hope."
Who are the companies and entrepreneurs that, in a shameful way, put us on the route of the exploitation of man by man and human trafficking? The State, in addition to appointing commissions and conducting studies, what has it done in the last 10 years in this regard? What went wrong, why and who are responsible, public and private? And, I can conclude that hypocrisy overcomes the speech of the politically correct! “It is not enough to know, it is preferable to know how to apply. It is not enough to want, you have to know how to want. ” (Johann Goethe)
Like all of us in a way, yesterday and today, without realizing it, we are placed, whether we like it or not, in the position of the prince of Machiavelli, since it seems clear that what we see today, and also yesterday, is that private life has taken on colors who were from public life, and where we are led to an ever-existing reality in which we can only learn what we already know but do not believe to accept that “our eyes are the abode of shame, and where our character is the result of our conduct." (Aristotle). Because each of us is, to a certain extent, in the condition of the Prince of Machiavelli: with more freedom than ever before, but also more insecure. It is only worth looking back to remember the great steps and to find inspiration and energy for the obstacles of the present and the future. With indignation. All together, sharing the same bank of life. “Nobody wants democracy to be perfect or flawless. It has been said that democracy is the worst form of government, except for all the other forms that have been tried from time to time. ”(Winston Churchill)
O mundo é um livro, e quem fica sentado em casa lê somente uma página.”(Santo Agostinho)
O mundo é um livro, e quem fica sentado em casa lê somente uma página.”(Santo Agostinho)
Nestes tempos, como já acontecia nos outros tempos, estamos sempre tão empenhados em discutir o que nos divide, que acabamos por dedicar pouco ou nenhum tempo a falar do que nos une. Como todos devemos ter consciência, lamentavelmente temos de concluir como disse Winston Churchill que , “não existe opinião pública, existe opinião publicada.”
Todavia, a realidade é que apesar das públicas virtudes, permanecem vícios privados. Homens e mulheres iguais a nós em direitos e deveres foram espoliados dos seus direitos e explorados nos seus deveres. E, mais uma vez a este propósito recorro a uma frase atribuída a Winston Churchill: “Todas as grandes coisas são simples. E muitas podem ser expressas numa só palavra: liberdade; justiça; honra; dever; piedade; esperança.”
Quem são as empresas e os empresários que, de forma vergonhosa, nos colocam na rota da exploração do homem pelo homem e do tráfico de seres humanos? O Estado, além de nomear comissões e fazer estudos, o que fez de concreto nos últimos 10 anos a este respeito? O que correu mal, porquê e quem são os responsáveis, públicos e privados? E, posso concluir que hipocrisia supera o discurso do politicamente correto! “Não basta saber, é preferível saber aplicar. Não é o bastante querer, é preciso saber querer.” (Johann Goethe)
Assim como todos nós de certa forma, ontem e hoje, sem nos apercebermos somos colocados, queiramos ou não, na posição do príncipe de Maquiavel, já que parece claro que o que vemos hoje, e também ontem, é que a vida privada tomou cores que eram da vida pública, e para onde somos conduzidos para uma realidade sempre existente em que só podemos aprender aquilo que já sabemos mas não cremos aceitar que os “nossos olhos são a morada da vergonha, e onde o nosso caráter é o resultado da nossa conduta.” (Aristóteles). Porque cada um de nós está, em certa medida, na condição do Príncipe de Maquiavel: com mais liberdade do que nunca antes, mas também mais inseguro. Só vale olhar para trás para relembrar os grandes passos e arranjar inspiração e energia para os obstáculos do presente e do futuro. Com indignação. Todos juntos, partilhando o mesmo banco da vida. “Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos.”( Winston Churchill)
domingo, maio 09, 2021
“De outra forma, qual o sentido disto tudo?” (Anthony Hopkins)
“De outra forma, qual o sentido disto tudo?” (Anthony Hopkins)
Todos nós, por vezes, pensamos que as nossas palavras não correspondem às nossas ideias, trata-se de uma questão de interpretação, até porque na nossa imaginação, tudo pode caber numa mão: um sorriso, um carinho ou um segredo. Nestes tempos, como nos outros, quando nos sentimos bem e em paz com nós próprios, não há esconderijo para o medo. Temos que ter a consciência de que, como disse alguém, “o mundo é composto de mudança e que a única opção impossível é ficar no mesmo sitio”, ou como escreveu Luís de Camões: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, /Muda-se o ser, muda-se a confiança;/Todo o mundo é composto de mudança, /Tomando sempre novas qualidades.”
Nestes tempos que designamos por “tempos de pandemia” ensinou-nos grandes lições, e que agora não podemos fechar numa gaveta. Devemos, pelo contrário, prestar atenção e aprender com elas. Como disse Anthony Hopkins “quando temos uma certa idade não devemos pensar demasiado nas coisas”, e continua “nascermos é a grande patranha. Vivemos e depois morremos. Mel Blanc, o tipo que fez Bugs Bunny, disse, ‘That’s all folks!’ (Isso é tudo, pessoal!”.) Foi o seu epitáfio. Vivemos, coleccionamos coisas, pensamos que somos importantes e no fim tornamo-nos crianças outra vez.”
Por isso cada vez mais, e por cada dia que vai passando, sentimos que o mais importante, é manter algum sentido de humor e fazer com que as pessoas à nossa volta se vão rindo, sem deixar de olhar para as coisas que pensávamos serem muito importantes e podermos entender que não são tão importantes assim porque, mais tarde ou mais cedo, vamos todos morrer. E essa é a grande piada mais engraçada da nossa história e nos limites do “humor negro”. Como disse René Descartes:” “Não há nada que dominemos inteiramente a não ser os nossos pensamentos. Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis.”
Talvez por isso seja melhor continuar a rir desta farsa ridícula, ou deste comportamento ardiloso que induz ao engano; a que chamamos viver a vida nestes tempos de pandemia. Temos de tentar manter sempre o nosso sentido de humor activo. Por norma, as pessoas levam-se demasiado a sério e tendem a achar que o humor tira alguma seriedade às pessoas e às situações. Mas é precisamente o contrário. Uma boa dose de humor alivia o stress, fomenta a criatividade e deixa os outros mais à vontade. Há inclusive estudos que explicam que as pessoas que têm um sentido de humor saudável e positivo tendem a ser vistas como mais agradáveis e mais confiáveis. Além de ser visto como um sinal de inteligência e um poderoso quebra-gelo. Como disse Ortega y Gasset: “Só é possível avançar quando se olha longe. Só é possível progredir quando se pensa grande. Caminhe lentamente, não se apresse, pois o único lugar ao qual tem que chegar é a si mesmo.”
sábado, maio 08, 2021
"A vida é o que fazemos e o que nos acontece."(Ortega y Gasset)
"A vida é o que fazemos e o que nos acontece."(Ortega y Gasset)
Hoje reparei que as pessoas na minha rua, rua onde se situa a moradia onde vivo há quase 40 anos, os meus vizinhos ainda praticam os usos e costumes de saudação: bom dia vizinho(a)!...Boa tarde…Boa noite! O mais interessante é que os mais jovens seguem estes exemplos – faz-nos sentir que afinal somos humanos, e que estes tempos nos ensinam sobre a vida! Na verdade, quando acordo de manhã, e começo a ler as noticias, sinto que as mesmas são sempre piores que as do dia anterior e, talvez por isso, hoje quando me interrogam.. como estou??? Não respondo que está tudo mal, mas também não digo que está tudo bem ….hoje a minha resposta é “estou como nos deixam estar” ou “estou vivo”!
Como estes tempos, que não são os nossos tempos, mudam as coisas, e se temos esperança que as coisas vão melhorar não nos devemos desgastar a pensar que vão piorar! “Nunca será tarde para buscar um mundo melhor e novo, se no empenho pusermos coragem e esperança. A pessoa que conserva a fé no passado não se assusta com o futuro.”(Ortega y Gasset)
Todos nós como seres humanos que somos , temos uma tendência natural para formar primeiro as nossas convicções e depois ir à procura dos argumentos que as justificam. Mas poucos fazemos isso com uma intensidade profunda de modo que que nunca seja tarde demais para nos reconciliarmos com o raciocínio lógico, nem para perceber que às vezes nos enganamos redondamente sobre o carácter de pessoas a quem “pretendemos” julgar ou interpretar o seu pensamento. “A cultura é uma necessidade imprescindível de toda uma vida, é uma dimensão constitutiva da existência humana, como as mãos são um atributo do homem.”(Ortega y Gasset)
Considerado como um dos livros mais importantes da última década - “Pensar, Depressa e Devagar “ de Daniel Kahneman, prémio Nobel da Economia em 2002, e um dos grandes especialistas mundiais em ciência cognitiva e nos processos de tomada de decisão, neste livro desenvolve a tese de que a nossa mente está dividida em dois sistemas: o Sistema um, que “opera automática e rapidamente, com pouco ou nenhum esforço” (daí o pensar depressa); e o Sistema dois, que “distribui a atenção pelas actividades mentais esforçadas que a exigem, incluindo os cálculos complexos” (daí o pensar devagar). Daniel Kahneman tem aplicado as suas teorias sobretudo à área da economia comportamental, e nunca se dedicou, que eu saiba, à análise do que é escrito na imprensa jornalística e do comentário político. No entanto, uma volumosa parte do seu livro é centrada no excesso de confiança e nos enviesamentos de percepção que a imprensa de hoje utiliza e manipula, ou tenta manipular a nossa maneira de pensar e de agir, pois como sabemos todas as nossas decisões tem sempre um fundo emocional por detrás e, somos levados a arriscar mais quando sentimos que vale a pena. “Não sei nada sobre como superar os outros. Só conheço a maneira de superar a mim mesmo. Enquanto se possa mexer, treine o corpo. Enquanto não se possa mexer, treine a mente.”(Código Samurai)
Não é nosso uso e costume discutir nem política nem futebol, para não exacerbar paixões desnecessariamente, porquanto prefiro manter os meus amigos (as) por perto, independentemente das suas convicções políticas ou futebolísticas, que geram não raro discussões muito agrestes, que quer sempre dispensar. No entanto quero deixar bem claro que esta é apenas e muito simplesmente uma chamada de atenção ao universo das minhas amizades para pensarem e agirem sempre com sensatez e não se deixarem ir ao sabor dos ventos do quadrante que sopra mais forte no momento e em determinado tempo. Diz a voz popular que “presunção e água benta cada um toma a que quer”, no entanto e, perseguindo o politicamente correcto, nem sempre é o mais avisado, por muito que as maiorias de influência se esforcem por inculcar na opinião pública, o que julgamos ser o mais correcto, por vezes não só nos enganamos, como somos enganados e erramos. “Não são as circunstâncias que decidem a nossa vida....É, pois, falso dizer que na vida «decidem as circunstâncias». Pelo contrário: as circunstâncias são o dilema, sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso carácter.”(Ortega y Gasset)
segunda-feira, maio 03, 2021
"Thinking is a dialogue that we have with ourselves." (prof. Eduardo Lourenço)
"Thinking is a dialogue that we have with ourselves."
(prof. Eduardo Lourenço)
There are moments in our life that we “think” to have “certain things for granted”, the reality is that from one moment to the next “things are not quite like that”, everything vanishes at a glance, we more or less stay in that state we wanted catch the wind, or we thought we could catch the wind !!! And only Fernando Pessoa's “thought” remains: “Sometimes I hear the wind pass; and just hearing the wind pass, it’s worth being born. ”
Sometimes we find ourselves leafing through a newspaper, or a book in a methodical way, so as not to lose anything, but also not to waste time. Basically, we only read what interests us. Some time ago a friend taught me that the most important thing we should learn, when reading opinion articles in newspapers, or listening to on TV or any other method, is to always ask, (find out) “with whom does he (or she) ) is talking?" “Is it with the party guys? Is it with friends? Is it with the boss? etc". It's just that there is always someone that a writer addresses. There is always someone who wants to impress. It may be just one person. Attention: it is almost always just one person. That person may be the only person who is going to read the text - or he may not even read it, but just come to know that something has been written about it. ” And so to say, almost always what seems silly and factional, vehement and dogmatic or gullible and banal, becomes clear when you realize that, perhaps, it is a “kind” of message. Or maybe even a prayer. "We are time. To understand what we are is to understand the time that we are, what the outer time, the time of history, the time of society is in us." (prof. Eduardo Lourenço)
The problem with this blind faith in a false assumption is that people, such good and serious people, sometimes tend to lose their judgment. Here, the we-against-the-world disease has been going on for a few brave years and affects everyone equally. This condition tends to worsen over time. Sometimes it seems that it gets better, but it is a fever that always comes back bad luck can break our lives but intelligence can fix it and you, “a person who fell and that I have seen in the meantime, you are the owner of a force absolute and you have an intelligence that is inspiration and also your salvation - and if you are afraid in your path, because being afraid is not always cowardice because sometimes it is only intelligence, "reads Clarice Lispector twice:" At that time of the night I knew this great fright of being alive, having as sole support only the helplessness of being alive. Life was so strong that it was supported by helplessness ”.
“Pensar é um diálogo que temos connosco próprios." (prof. Eduardo Lourenço)
“Pensar é um diálogo que temos connosco próprios."
(prof. Eduardo Lourenço)
Há momentos na nossa vida que “julgamos” ter “determinadas coisas por garantidas”, a realidade é que de um momento para o outro as “coisas não são bem assim”, tudo se esfuma num ápice, mais ou menos ficamos naquele estado que queríamos apanhar o vento, ou julgávamos que podíamos apanhar o vento!!! E só nos resta “o pensamento” de Fernando Pessoa:” Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.”
Por vezes damos por nós a folhear um jornal, ou um livro de uma forma metódica, para não perder nada, mas também para não perder tempo. No fundo só lemos o que nos interessa. Há algum tempo um amigo ensinou-me que a coisa mais importante que devemos aprender, ao ler artigos de opinião em jornais, ou ouvir nas tvs ou qualquer outro método, é perguntar sempre, (descobrir) “com quem é que ele (ou ela) está a falar?” “É com a malta do partido? É com os amigos? É com o patrão? etc”. É que há sempre alguém a que um articulista se dirige. Há sempre alguém que quer impressionar. Pode ser só uma pessoa. Atenção: é quase sempre uma só pessoa. Essa pessoa pode ser a única pessoa que vai ler o texto – ou pode até nem ler mas apenas vir a saber que se escreveu qualquer coisa nesse sentido.” E por assim dizer que, quase sempre aquilo que nos parece disparatado e faccioso, veemente e dogmático ou crédulo e banal, torna-se claro quando se percebe que, talvez, seja uma “espécie” de recado. Ou até talvez, uma prece. "Nós somos tempo. Compreender aquilo que nós somos é compreender o tempo que nós somos, aquilo que o tempo exterior, o tempo da história, o tempo da sociedade é em nós.” (prof. Eduardo Lourenço)
O problema desta fé cega num pressuposto falso é que as pessoas, as tais boas e sérias pessoas, tendem algumas vezes a perder o discernimento. Por cá, a doença do nós-contra-o-mundo já leva uns anos valentes e atinge todos por igual. Esta condição tende a agravar-se com o tempo. Às vezes parece que melhora, mas é uma febre que regressa sempre a má sorte pode partir-nos a vida mas a inteligência pode consertá-la e tu, “pessoa que caiu e que já vi entretanto de pé, tu és dona de uma força absoluta e tens uma inteligência que é inspiração e também a tua salvação - e se tiveres medo neste teu caminho, porque ter medo nem sempre é cobardia porque às vezes é somente inteligência,” lê duas vezes a Clarice Lispector: “Naquela hora da noite conhecia esse grande susto de estar viva tendo como único amparo apenas o desamparo de estar viva. A vida era tão forte que se amparava no próprio desamparo”.
sexta-feira, abril 23, 2021
"More than ideas, it is the interests that separate people. ”(Alexis de Tocqueville- writer and historian 1805-1859)
"More than ideas, it is the interests that separate people. ”(Alexis de Tocqueville- writer and historian 1805-1859)
In these times, and also in others, we do not even realize that the past must constantly prove that it existed. In reality everything that our memory does not retain (everyone complains about their lack of memory) or what has been forgotten, or even that did not exist, occupy the same place in our lives. As Alexis de Tocqville said: "When the past ceases to illuminate the future, people's minds wander through the darkness."
Whether we are attentive or not, there is a lot of reality walking around, perhaps and in general fragile, but carried only by a single person. If that person disappears, that whole reality disappears without appeal, there is no way to recover it, it is as if it had not existed, without the possibility of an alternative resource. Pay attention to the words of the writer Paulo Coelho. ” Behind the ice mask that people wear, there is a heart of fire. So whenever possible, be clear. But that your clarity is not the reason to hurt others. ”
We can conclude that to be assertive is to be coherent to the letter with what we think and feel, and to affirm it without appeal or grievance, without false moralisms or pity for anyone, just and only because we respect ourselves, being the immense truth, although no one has understood as a whole, we are not aware that anyone has complained about their lack of common sense, sometimes we really need to feel that we have, by not letting ourselves be imprisoned by a place, although there are times when we feel the need to be there, and we end up giving ourselves only to those who think like us, a big mistake we made because we created the false idea about what surrounds us. ” In this world there is no universal truth. The same truth can present different physiognomies. It all depends on the decipherments made through our intellectual, philosophical, cultural and religious prisms. ”(Dalai Lama)
In these times, and in general in all times, we have to have the perception, or even the feeling, that everyone has a purpose in this world and, in this sense, it is our duty to discover how we can collaborate to make life more prosperous and beautiful. , not only ours, but mainly that of all those around us! As Nelson Mandela said: “To be free is not just to take the chains off, but to live being able to respect and improve the freedom of others. After climbing a large mountain, it is discovered that there are many other mountains to climb ””