These are times of few certainties and many uncertainties!
In times, I would say moments nothing more than that, which we recognize as quite difficult, some say that it will be the greatest challenge of our short lives, because we face something unknown and a feeling of helplessness invades us to find a solution. There is that feeling of doubt, uncertainty, not knowing which way to go, what choice to make, which way to go!
We should all know that life is made of few certainties, but suddenly everything that was right is uncertain, everything that was acquired, has faded, however we are grateful for each day, because we are aware that there is always someone who is worse than us! Take care of yourselves so that we can quickly get out of this! That's what we feel like screaming! But who listens to us, or better listens? Even now, despite the State of Emergency, there are many people, and some who have, or should have, an enormous technical responsibility, in the area of health and beyond, who are more concerned with their personal situation than with contributing to find the best solutions for a catastrophe that was real, if nothing was done. My total disagreement with statements, which send anguish and instability to many, especially the elders who hear them.
As I already wrote here, I write for myself, and if I make these reflections public here, it is because I think that someone can also reflect on them - it is my modest and humble contribution. However, I have not yet written about how I was living, as an elder, this social isolation imposed by the pandemic. I have the notion that it is a time that I feel is being stolen from the lives of many who have a theoretically shorter future! As Ricardinho said (a futsal player and considered the best in the world): "May the sense of anguish of not knowing how much longer this situation will last, that of" going to have coffee, listening to the noise of people, being with family ... .so many things". The reality of my daily life is that, unlike most people my age and older, I can see and chat with people who are dear to me, via mobile phone, messenger or Whattsapp. How many people are deprived of these technologies? Certainly a large majority! I leave here an alert for all of us, that is when things start to tighten and the desire to give up becomes unbearable that we must strengthen our firmness and determination. But I also want to remember that the best paths are the most difficult, they are the ones that make us appreciate what we have, what we have achieved, the ones that no matter how many obstacles they have, we always want to overcome them to achieve the only certainty that we have that one day we will achieve: we are grateful for another day!
They may never have heard of Nietzsche, but they certainly know and apply their ideas. One of them, which I now want to emphasize, is to show how we are able to learn and become stronger emotionally from our life experiences, including (and especially) the most difficult and painful ones. “What doesn't cause me to die makes me stronger.” (Friedrich Nietzsche)
WE ARE ABLE TO DO OUR BEST! “É das coisas, que os sonhos são feitos.” It is about things, that dreams are made." (William Shakespeare
sexta-feira, abril 10, 2020
São tempos de poucas certezas e muitas incertezas!
São
tempos de poucas certezas e muitas incertezas!
Nos tempos, eu diria momentos nada mais que isso,
que reconhecemos bastante difíceis, há quem diga que será o maior desafio das
nossas curtas vidas, porque enfrentamos algo desconhecido e nos invade um
sentimento de impotência de encontrar uma solução. Há aquela sensação de dúvida, de incerteza, de não
saber que rumo tomar, que escolha fazer, que caminho seguir!
Todos devíamos saber
que a vida é feita de poucas certezas, mas de repente tudo o que era certo é incerto, tudo o
que era adquirido, esfumou-se, no entanto somos gratos por cada dia, porque
temos a noção que há sempre quem esteja pior que nós! Cuidem-se todos para que
rapidamente possamos sair disto! É o que nos apetece
gritar! Mas quem nos ouve, ou melhor escuta? Ainda agora, apesar
do Estado de Emergência, há muita gente, e alguns que tem, ou deviam ter, uma
enorme responsabilidade técnica, na área de saúde e não só, que está mais
preocupada com a sua situação pessoal do que em, contribuir para encontrar as melhores soluções para uma
catástrofe que era real, se nada se fizesse. A minha total
discordância em relação a declarações, que lançam a angustia e a
instabilidade para muitos, em especial
os mais velhos que as ouvem.
Como já aqui escrevi, escrevo para mim próprio, e
se aqui torno publico essas minhas reflexões é por pensar que alguém pode
também reflectir sobre elas – é o meu modesto e humilde contributo. No entanto
ainda não escrevi sobre como estava a
viver, na qualidade de mais velho, este isolamento social imposto pela
pandemia. Tenho a noção que é um tempo
que sinto estar a ser roubado à vida de muitos que tem um futuro, teoricamente, mais
curto! Como disse Ricardinho (jogador de futsal e considerado o melhor do
mundo):” Que o sentido da angustia de não saber quanto tempo mais vai durar
esta situação, o de “ir
tomar café, ouvir o ruído das pessoas, estar com a família….tanta coisa”. A
realidade do meu dia a dia, é que, contrariamente à maior parte das pessoas da minha
idade e mais velhas, posso ver e
conversar com as pessoas que me são queridas,
através do telemóvel, do messenger ou do Whattsapp. Quantas pessoas
estão privadas destas tecnologias? Certamente uma grande maioria! Deixo aqui um
alerta para todos nós, que é quando as coisas começam a apertar e a vontade de
desistir se torna insuportável que devemos fortalecer a nossa firmeza e
determinação. Mas quero relembrar, também, que os melhores caminhos são os mais
difíceis, são os que fazem a gente dar valor no que tem, no que conquistou, são
os que por mais obstáculos que tenham, sempre queremos superá-los para alcançar
a única certeza que temos que um dia conseguiremos: somos gratos por mais um dia!
Podem nunca ter
ouvido falar do Nietzsche, mas com certeza conhecem e aplicam as suas ideias.
Uma delas, que quero agora salientar, é a de mostrar como somos capazes de aprender e ficar
mais fortes emocionalmente a partir das nossas experiências de vida, incluindo
(e principalmente) as mais difíceis e dolorosas. “O que não provoca minha morte
faz com que eu fique mais forte.”(Friedrich Nietzsche)