Eu Sou do Tamanho
do que Vejo! (Fernando Pessoa)
Vivemos o “ tempo do
impensável”, onde apenas os mais velhos são capazes de avaliar a verdadeira
dimensão, porque já testemunharam varias fases da vida. O presente desafia-nos
a esquecer o passado e ao olharmos para
o futuro já não alcançamos o que antes parecia certo. Temos dúvidas porque somos humanos e o receio ou será o medo!!!!!,
nesta incerteza que está sempre presente. Tudo isto é inevitável mesmo que
sejam os eventos grandes e inesperados (bons e menos bons) que tornam a vida
memorável e ocasionalmente emocionante, são as rotinas pequenas e previsíveis
que mantêm a vida unida e valem a pena viver, nestes tempos, em que o tempo já
não tem tempo para ele próprio.
Há um desconhecido
daquilo que não se vê, mas que pode espreitar a cada esquina. Temos que ser
conscientes e respeitar o próximo, não fazer aquilo que não queremos que os
outros façam para nós, pois só desse modo venceremos. “Há apenas duas
maneiras de viver a nossa vida. Uma é acreditar que nada é um milagre. A outra
é acreditar que tudo é um milagre.”(Albert Einstein)
Todos devemos saber
ou termos consciência de que esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um
passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é a
única que há aqui e agora, e a única que precisamos e, termos a consciência que
a vida não pára para escolhermos o caminho que queremos seguir. Quase sempre
temos uma forte tendência de lembrar o que devemos esquecer e esquecer o que
deveríamos lembrar. Devemos aprender a escutar as pessoas e não apenas
ouvi-las, sabe a diferença? Quando escutamos estamos atentos ao conteúdo,
conseguimos sentir aquilo que a mensagem transmite. Já o ouvir é apenas o som
das palavras entrando pelos nossos ouvidos......e nada mais! Temos que valorizar
o que fazemos e o nosso papel na sociedade. Talvez por isso alguém disse que “os homens deveriam ser lembrados, mais pelas
suas atitudes do que por suas palavras, mais pelos seus acertos que pelos seus
erros, e mais por suas virtudes que
pelos seus defeitos.”
Não tem nada mais
frustrante do que criar expectativas sobre algo que nem sequer ainda sabemos o
que será. Todas as pessoas já passaram por isso pelo menos uma vez na vida, e é
justamente por isso que aprendemos a não contar muito com aquilo que (ainda)
não é real. Precisamos ter orgulho das nossas particularidades e não passar a
vida apenas tentando copiar o que é alheio, e antes de sair apontando o dedo
para as atitudes alheias, antes de criticar e julgar as pessoas ao seu redor,
pare e simplesmente escute….olhe…pense…e reflicta. É na gestão da nossa memória
que está um dos maiores segredos para podermos viver a nossa
vida, com alegria e paz, gratos por mais
um dia.” Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que
os nossos olhos nos podem dar, e tornam-nos pobres porque a nossa única
riqueza é ver. (Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos
- Poema VII"Heterónimo de Fernando Pessoa)
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