Cure o passado. Viva o presente. Sonhe o futuro. (Provérbio irlandês)
“Um sentimento que nos ocupa a cabeça e nos aperta o coração.”
Houve alguém que disse que o nosso viver era
feito de nostalgia, o passado faz sempre parte da nossa história, de muita
emoção no modo como vivemos o presente, e de muitos sonhos, como visualizamos o
futuro. Mas os tempos de hoje, não medem o mesmo desde o “aparecimento do
coronavírus”. É assim que, no nosso entender a nostalgia será a única
beneficiada, porque estamos sempre a puxar o tempo para trás como querendo retornar
ao nosso modo de vida, é a nossa herança sentimental, como fotos do passado.
Também quase sempre tentamos esticar esse tempo com previsões absurdas, como se
soubéssemos os planos do covid19; ou até com “sugestões meio malucas” e até
diga-se bem intencionadas. Nem sequer estamos a dar por isso que o grande
prejudicado é o presente, que está suspenso, perplexo com incertezas e medos.
Só me dá vontade de me esbofetear para que acorde!!!“Existe coisas que
deixam marcas muito difíceis de superar. Só existe uma maneira de nos livrarmos
das experiências amargas: viver o presente. Aproveite sempre o agora. Como diz
a célebre frase imortalizada pelos hippies: "Hoje é o primeiro dia do
resto da minha Vida".(Paulo Coelho) Duma forma o de outra todos
teremos que voltar á normalidade.Com a percepção que será um nova e diferente
normalidade, com novas práticas e reinventado procedimentos. Todos vamos mudar
qualquer coisa, nestes próximos tempos, destes estranhos tempos em que vivemos.
Vivemos o tempo mais estranho da História da
Humanidade. Temos uma noção de que há mais informação, mas sabemos, pelo menos
temos essa sensação, que estamos menos informados! Somos de opinião que um
jornal e o jornalismo só o são plenamente se orientados pelo espírito de
serviço público e pela obediência a um código de valores que vai desde o
respeito pelas minorias, pela luta contra a discriminação, a defesa da
democracia, do estado de direito, da liberdade de expressão ou da tolerância à
necessidade de escrutinar os poderes para evitar abusos e defender os cidadãos.
Ora, diariamente não é nada disto, no geral que temos assistido, e por isso
seria útil que, nos tempos mais próximos, alguns destes “profissionais” evitassem
fazer declarações públicas, as quais, não resolvendo nenhum dos eventuais
problemas que apresentam, agravam o estado de ansiedade e de insegurança de boa
parte dos cidadãos, e que estão longe de prestar um serviço à sociedade. Como
seria seu dever ético e profissional. Tem de haver uma diferença entre o humor
desgovernado das redes sociais e a atitude de responsabilidade institucional
que o momento actual exige. Nunca podemos
omitir que liberdade significa responsabilidade. É talvez por
isso que tanta gente tem medo dela.” Temos de
fazer o melhor que podemos. Esta é a nossa sagrada responsabilidade humana.”(Albert
Einstein)
Na minha opinião para além do mérito e da
capacidade de resposta e apesar dos avanços e recuos as autoridades
governamentais têm mantido uma coerência muito superior à de outros países, no
entanto há quem considere que apesar do desenvolvimento dos últimos 46 anos, o
nosso País ainda tem uma tradição que já vêm do seculo XVII – a Portugal tudo
chegou com atraso: correntes artísticas, conhecimento, democracia,
industrialização, outros bens materiais. E, também os vírus! A realidade é que
os portugueses, de uma maneira geral tem dado um fantástico exemplo de
disciplina ao longo, destes longos dias de confinamento, e é por isso que
saberão esperar pelo momento e tempo certo para um “regressar à vida em normalidade”.
O que mais desejamos? O regresso à vida que nos habituámos e com que agora
sonhamos, mas todos devemos saber que temos que nos contentar com o que for
compatível com os novos tempos, pelo menos até que seja descoberta uma vacina
que possa libertar-nos deste inimigo invisível. Um apelo à reflexão pois
devemos saber que todos os frutos vêm
das raízes. Assim como todos os bons
resultados vêm de um trabalho de casa bem feito. De um momento para o outro
tudo mudou na nossa vida. Damos valor a coisas que dávamos por garantidas. É
uma dura lição de vida! “Não temos nas nossas mãos as soluções para todos os
problemas do mundo, mas diante de todos os problemas do mundo temos as nossas
mãos”.(Friedrich Von Schiller)
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