“Ainda que os caminhos possam ser diferentes, o objectivo é um só.”( Rumi)
A talhe de foice não
tenho dúvidas que muitos dos votantes no Ventura, mas não só, encontraram nas
redes sociais um terreno fértil para dar largas ao seu descontentamento, outros
pelo contrário perderam a vergonha de dizer o que antes era impronunciável. Sem
elementos seguros de leitura a apoiarem a substância do escrito, tudo isto
tresanda a fanatismo extremista e ignorância. Há sem dúvidas uma situação de “
terrorismo de informação que “ a Procuradoria Geral da República e o Ministério
Público, que têm a competência e responsabilidade exclusiva, não ousam por
termo. Porquê? Há quem diga que o primeiro passo para formular qualquer tipo de
pergunta, consiste em sabermos sobre o que perguntamos, pois caso contrário se
não percebemos o que perguntamos as respostas serão certamente erradas. Também
devo dizer que tenho alguma esperança é que, em breve, muitas desta gente,
venha a perceber que não vão encontrar nos “venturas que por aí andam” nem uma
só solução. “Ontem eu era inteligente, então eu queria mudar o mundo. Hoje eu sou sábio,
então eu estou mudando a mim mesmo.”(Rumi)
Na minha opinião e
entendimento tem sido um erro muito grave e até incompreensível a não acção da
Procuradoria Geral da República e do Ministério Publico quando não actua, contra
todos aqueles que preconizam o não uso das máscaras ou das vacinas, pois
trata-se de crimes de ofensa à
integridade física que provocam reprovação social, e tinham de ser muito claros,
como um sinal à intolerabilidade da
prática de tais crimes, mas também não deixa de ser incompreensível que as autoridades
de saúde, deixem “correr tais boatos” e os “palpites”, não sendo assertivas nas
respostas e a repor a verdade fundamentada pelos cientistas. Porque razão é
este comportamento? Será por ignorância? Cumplicidades? Talvez venhamos um dia
a saber qual ou quais as razões para estes comportamentos impróprios? Ao certo é
que há quem escreva que, “a democracia não aguenta tantas disparidades. As
pessoas tiram o seu apoio ao sistema e a legitimidade sofre uma erosão. Vejo
muitos jovens a dizer que não acreditam na democracia, no capitalismo ou no
liberalismo.” (Grace Blakeley)
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