“Trabalhar dá-nos um propósito e um significado. A vida é vazia sem ambos.” (Stephen Hawking)
Tudo isto, e não só todos os governos em qualquer
país do mundo, mas também todos nós, parecemos paralisados ou, na melhor das hipóteses, estamos
a navegar à vista, sem bússola nem qualquer rumo fixado. É que o dilema, para
alguns parece mais óbvio, que será uma escolha entre a economia e a
saúde das pessoas. Diz-se que uma vida humana não tem preço, mas também se diz
que matar a economia é uma outra forma de matar pessoas — e ambas as coisas são
afirmações incontestáveis. Só que isto não facilita em nada qualquer opção,
quer para as pessoas, quer para os governos, quer para a sociedade em geral. “Para todas
as coisas há um tempo; e há um tempo para todo o assunto debaixo do céu.”(Eclesiastes,
Cap. 3)- Bíblia- tradução de Frederico Lourenço
A realidade é que a actual situação pandémica em
todo o mundo parece descontrolada, sendo o mais grave é que as pessoas,
nomeadamente os mais jovens, ficando “confinadas”, sem nada para fazer,
desenvolvem personalidades obsessivas e têm mais tempo livre para se dedicar,
nomeadamente nas redes sociais ,utilizando os diversos instrumentos que as
mesmas dão acesso. Tudo isto mentalmente é destrutivo e é um epidemia
silenciosa que não está a receber a atenção que a mesma precisa, isto é os
problemas decorrentes dos “confinamentos” não estão a ser levados a sério! As
palavras de Steve Pope, um famoso terapeuta do Reino Unido, são demonstrativas
desta grave situação. “Tirar o comando da internet a um jovem, quando ele
esteve fechado a jogar nas últimas 24 horas, é como tirar os restos de um
garrafa de whisky a um alcoólico.”
Em relação à tão esperada vacina, por exemplo, dizem
os optimistas que antes da próxima Primavera não haverá uma vacina eficaz e
segura, pronta a ser distribuída à escala global; dizem os realistas que isso
não acontecerá antes do final do ano; e dizem os pessimistas que nem mesmo a
existência de uma vacina significará o fim do problema. E sem saber quando e
como é que o problema terá fim, não é possível escolher medidas para o
combater, desconhecendo-se a necessidade da sua duração e as suas consequências,
numa omissão que devemos ter sabedoria naquilo que fazemos e dizemos pois toda
a atitude tem consequências. “O tempo? Ah, o tempo. Às vezes corre depressa
quando queremos que ele passe devagar. Às vezes é lento quando queremos que ele
passe logo. Às vezes não reparamos nele. Ou só reparamos quando queremos
revive-lo. Mas uma coisa é certa, ele não volta”( Autor desconhecido)
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