quinta-feira, novembro 05, 2020

“Dentro de cada um de nós há um outro que não conhecemos.” (Carl Jung.)

“Dentro de cada um de nós há um outro que não conhecemos.”  (Carl Jung.)

 Nestes tempos que passamos temos que admitir que são uns “tempos muito estranhos”, apesar disso somos confrontados, por todos os meios com aqueles que   “acreditam saber mais do que os outros sobre este virus, e “falam como verdadeiros “cientistas” sobre as medidas que dizem “já deveriam ter sido tomadas e quando foram tomadas , não eram aquelas que foram tomadas e por isso não deveriam ter sido aquelas, mas outras? Mas que outras? E porque tudo este comportamento destas pessoas? Acredito que nem eles sabem………! Como disse Alvin Toffler, que escreveu no século passado: “Os analfabetos do próximo século não são aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender

 E, talvez por isso, hoje decidi escrever sobre o JÚNIOR- como sabem é o meu cachorro de raça Schipperke – um pouco da sua história, características e curiosidades. Aproveito também para dar resposta a algumas “interrogações” que me tem sido colocadas a propósito das fotos, que costumo aqui colocar a acompanhar os meus “escritos. As fotos são do meu cachorro – O Júnior – é um cachorro, que nasceu em 06 maio de 2018, de  raça com  origem Schipperke que é algo desconhecida, mas algumas pesquisas apontam semelhanças com Spitz e os cães de Pastoreio Belga. Algumas hipóteses sugerem, também, que a raça já existia no século XV na Holanda e seria oriundo de outras raças de pequeno porte de cães pastoreio conhecido como “Leuvénaars”, que estão desaparecidos. O nome Schipperke significa “Pequeno pastor”, e alguns estudos sugerem que a raça foi originada na Bélgica, no século XVI. Actualmente, a raça, que está considerada nas 12 raças de cães em vias de extinção, é muito usada para companhia ou guarda. Como já viram o Júnior é um cachorro elegante, que se destaca pela inteligência e habilidade em aprender coisas novas, o que nos leva a reflectir como devíamos aprender com os cães!. “Os nossos animais de estimação têm vida tão curta e, ainda assim, passam a maior parte do tempo esperando que voltemos para casa todos os dias. É impressionante quanto amor e alegria eles trazem para nossas vidas, e quanto nos aproximamos uns dos outros por causa deles.”(Marley e Eu).   


Deixo aqui, também, algumas características do Júnior ( Schipperke), mede cerca de 36 cm e pesa, agora cerca de 9,3 Kg, como podem ver, é um cachorro de aparência elegante e muito robusto, a sua pelagem é preta, densa e brilhante sendo mais curta nas orelhas, cabeça e face e,  apresentando uma pelagem mais longa em regiões como na cauda, parte externa das coxas e ao redor do pescoço, em que se forma uma juba. Todos os dias, logo pela manhã, antes do seu pequeno almoço é devidamente penteado e escovado. As orelhas do Júnior (Schipperke) são pontiagudas e os olhos muito expressivos. A postura é firme e os membros são musculosos e elegantes.

 Por outro lado, posso acrescentar que é um cachorro dócil, tranquilo e muito sereno. Possui um temperamento determinado e um espírito muito protector, além de ser sociável com crianças e adultos. O Júnior possui um forte instinto para protecção,   é considerado um excelente cão de guarda, estando sempre em alerta e atento a tudo o que acontece a sua volta, adora brincar,  em especial jogar à bola, correr e conhece todos os cantos da casa como ninguém, é inteligente e  consegue aprender as coisas com facilidade e rapidez. Além disso, é muito curioso e obediente. O Schipperke tem uma expectativa de vida alta e, geralmente, vivem acima de 15 anos. Precisam de exercícios físicos diários para gastar energia. Assim sendo o Júnior não só me “leva-me a passear duas vezes por dia”, como duas vezes por mês vai “ter” aulas de formação na Universidade Canina de Alpiarça.  Como escreveu Milan Kundera:”Os cães são o nosso elo com o paraíso. Eles não conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento. Sentar-se com um cão ao pé de uma colina numa linda tarde é voltar ao Éden onde ficar sem fazer nada não era tédio, era paz.”

 

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