terça-feira, setembro 29, 2015

Precisamos de correr com esta gente!

EU VOTO PARA O FIM DESTE PESADELO QUE DURA HÁ PELO MENOS 4 ANOS!

 Precisamos de correr com esta gente!


Não lhe vou chamar «o voto útil», porque úteis são para mim, todos os votos contra a camarilha que “capturou” o poder politico – cada um terá uma utilidade diferente. Respeito. O que entendo é que a nossa  opção de VOTAR terá que ter o sentido de um voto pragmático e na defesa da nossa cidadania e de tudo o que “esta gente” nos “tentou” tirar e nos quer continuar a tirar – a nossa vida!
Não sou simpatizante do PS, mas acho que um governo do PS nunca foi e não será igual a este governo que nos tirou toda a esperança e nos levou ao empobrecimento durante estes últimos 4 anos. Quero mudar de governo e acontece que só vejo uma maneira de o conseguirmos: VOTAR  NO PS.

Noutras circunstâncias eu votaria num partido à esquerda do PS e não teria dúvidas em qual. Seria um voto para fazer a grande diferença, um voto na inteligência, na competência, na bravura e – por que não? - contra o sistema. Mas eu passei metade da minha vida em Ditadura e não aguento mais esta direita medíocre, mentirosa, ultra-reaccionária e incompetente. Outros há que aguentam. É a vida! 

Não consigo sequer imaginar que podemos continuar a ser vítimas de “um bando sem escrúpulos”, que desfaz o País e que está cada vez mais determinado (e que o assume) em destruir os 40 anos de Democracia, em ajustar contas com o 25 de Abril. Uma gente que, pela sua governação e postura, todos os dias me lembra o passado que todos, independentemente das nossas opções partidárias não queremos que volte

Mais 4 anos iguais aos 4 anos anteriores, NÃO!

Ponderando a realidade nestas eleições, só posso ter uma atitude racional, consequente, de acordo com a minha consciência: votar no PS - votando num democrata, num homem honesto – porque é o único partido que tem a possibilidade de CORRER COM ELES. Porque, nesta situação, não me concebo a votar num partido que irá lutar, depois, pelos nossos direitos e liberdades, quando estes já tiverem sido totalmente comprometidos nas urnas. Não.
 O meu voto é para impedir que desapareça no dia 4 o que resta dos nossos direitos e liberdades.
Não posso limitar-me a engrossar a voz dos que, no futuro, irão à luta com confiança, procurando opor-se a que nos tirem o que ainda não nos foi tirado. Não, não! Eu quero que o meu voto possa, desde logo, impedir que continuem a tirar-nos paulatinamente o que resta de Abril. 

O meu voto não pode destinar-se a animar a inquebrantável luta por direitos e pela Democracia, quando a sua liquidação já tiver sido «relegitimada» nas urnas. Definitivamente, eu estou de outro lado: eu quero impedir que a essência da Democracia venha a estar em debate, não tenho em mente que os democratas podem mais tarde ganhar esse debate. 

Mas o combate por um regime socialmente mais justo, mais próximo do que defendo, não sai do meu horizonte. Esse combate virá depois - e não abdicarei de estar nele. Mas, primeiro, quero contribuir para acabar com este pesadelo.”

 Precisamos de correr com esta gente!


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