domingo, dezembro 30, 2012

sexta-feira, dezembro 21, 2012


I wish all a merry Christmas

and    a

Happy New Year 2013



sexta-feira, dezembro 14, 2012

OS NOSSOS DEPUTADOS ADEREM AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO


OS NOSSOS DEPUTADOS ADEREM AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO

Pois se não sabiam ficam a saber, o “nossos” deputados tem uma Associação!
finalidade O objectivo da associação, que também existe noutros países, tendo mesmo sido constituída uma federação internacional, “é promover uma convivência pacífica entre os ex-deputados”, disse Vânia Jesus, secretária da associação. “O presidente é independente e nos nossos planos de actividade promovemos o desenvolvimento regional.”No blogue da associação, o último evento publicitado decorreu a 30 de Maio no auditório do edifício novo da AR, subordinado ao tema “como conviver com o seu corpo”, palestra inserida no âmbito do ano europeu para o envelhecimento activo. O orador convidado foi o médico de família Eduardo Mendes e na sessão de abertura esteve José Alberto Marques (membro da direcção da AEDAR e médico), tendo Luís Barbosa sido o moderador do painel. Outro dos eventos, que aconteceu a 5 de Junho, foi uma visita à cidade de Tomar, onde o grupo da AEDAR, depois de uma recepção na câmara municipal, visitou alguns pontos da cidade, como a Praça da República. “Pudemos ver a estátua de D. Gualdim Pais, fundador da cidade de Tomar, à frente dos Paços do Conselho”, pode ler-se no blogue da associação.  Luís Barbosa, ex-deputado do CDS e actualmente independente, é o actual presidente da associação dos ex-deputados. E explicou ao i que actualmente existem 370 ex-parlamentares inscritos, que pagam uma quota anual de 50 euros, o que perfaz 18 500 euros por ano.
É isso mesmo, existe uma Associação de Ex-deputados da Assembleia da República (AEDAR) que, segundo o orçamento da Assembleia da República recebeu só este ano mais de 42 mil euros para a sua actividade. Se lhe parece muito, convém referir que sofreu um duro corte de 4,9 por cento face a 2011. A Associação dos ex-deputados do parlamento (AEDAR) e o Grupo Desportivo (GP) receberam nos últimos cinco anos do orçamento da Assembleia da República cerca de 286 mil euros. Este ano a associação de ex-deputados recebeu 42,5 mil euros e o grupo desportivo 15,2 mil euros Segundo o parlamento, estas comparticipações são aprovadas com os seguintes objectivos: “A Associação, para o seu funcionamento regular, estando previsto esse apoio nos termos do art.o 28.o do Estatuto dos Deputados. E o GDP, para apoio às actividades de índole cultural e desportiva desenvolvidas pelo grupo.

E o que faz a associação? A ver pela página no Facebook, com apenas 25 gostos, organiza passeios a Tomar e tertúlias com temas tão pertinentes como "Inovação Aprende-se". No blogue da associação o último post data de Julho e refere-se a outro colóquio, desta vez com o tema "Como conviver com o seu corpo". Um tema pertinente em tempos de troika. Paga lições de golfe, etc..
Num exemplo de falta de transparência, o blogue da associação não explica como é gasto o dinheiro de todos nós. Fica-se apenas a saber que "o relatório, enviado a todos os associados da AEDAR, foi aprovado por maioria, tendo os participantes louvado a boa gestão e iniciativa da AEDAR".
SERIA NATURAL QUE ESSA ASSOCIAÇÃO GARANTISSE  A SUA EXISTÊNCIA À CUSTA DO PAGAMENTO DE QUOTAS DOS SEUS ASSOCIADOS. CASO ISTO NÃO ACONTEÇA TORNA-SE ASSIM UMA "ASSOCIAÇÃO DE MALFEITORES" DO ERÁRIO PÚBLICO” OU SERÁ QUE ESTOU A PENSAR ERRADAMENTE!

 
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Publicada por Má Despesa Pública

terça-feira, dezembro 04, 2012

A LIMITAÇÃO DOS MANDATOS DOS AUTARCAS VIOLA O ESTADO DE DIREITO?


OS EFEITOS PREVERSOS DA LIMITAÇÃO DOS MANDATOS DOS PRESIDENTES DE CÂMARA

CORAGEM, neste momento, é resistir a ser um instrumento de todos aqueles que durante vários anos, se tem aproveitado da política para retirar benefícios próprios.

Como todos já compreendemos a lei de limitação de mandatos tem efeitos negativos na gestão das autarquias, pois o seu objetivo único foi, apenas e só   por via administrativa “criar presidentes de câmara que de outro modo nunca o seriam”. Num Estado de direito a  limitação de qualquer lugar politico deve ser feita nas urnas e não na "secretaria".
Na verdade parece-nos actual as afirmações de que “as juventudes partidárias, com muito raras excepções não são mais do que viveiros de oportunismos. A maioria dos jovens que pululam nas juventudes partidárias apenas pretende passar directamente da escola para um emprego fácil e melhor remunerado, mediante nomeação partidária para um qualquer cargo político.”
Quais os  motivos que não se compreendem, porque esta questão é rarissimamente abordada pela nossa classe política, mas é das questões mais importantes a resolver se queremos dignificar a vivência partidária e melhorar a qualidade dos nossos agentes políticos.

ESTA É A RAZÃO DO APARECIMENTO DOS MOVIMENTOS INDEPENDENTES DE CIDADANIA, uma forma de todos os que não desistem de querer o melhor para a sua terra e de exercerem o seu direito de participação na vida colectiva e na defesa dos interesses dos cidadãos.

Não resisto em transcrever na íntegra um artigo escrito pelo conhecido jornalista Joaquim Letria

Geração J
   
A geração que nos governa é a dos enteados do salazarismo, afilhados do marcelismo, crianças do PREC, cheios de expedientes e carregados de gel e de sucesso pessoal. Enterrou a geração dos resistentes à ditadura e prepara-se para acolher a geração J.
Esta geração J nasceu em democracia, foi fabricada nas juventudes dos partidos, fez a sua formação cívica na "Juve Leo", nos "No Name Boys" e nos "Super Dragões", não aprendeu grande coisa nos colégios nem nas universidades privadas e está a tirar o tirocínio em gabinetes de ministros e secretários de estado.
A geração J não fugiu aos impostos nem pagou sisa porque nunca trabalhou e vive em casa dos seus pais. Não fez a tropa, não casou e vai governar o País em breve, depois de ir à República Dominicana no fim de curso e ter a noção do mundo que a administração Bush facilita. A geração J ganhou experiência de vida na catequese, ou nas discotecas, é impulsiva e irreflectida, capaz de erros graves, antes de acertar. Falta já pouco para a conhecermos melhor e a vermos em todo o seu esplendor. Ficaremos então cientes do seu valor.
Queira Deus abençoar Portugal”

 E MAIS ESTE….

A Geração dos 600 euros”  Por Joaquim Letria