JÁ NEM DÁ PARA NOS SENTIRMOS INDIGNADOS! FOMOS CLARAMENTE SAQUEADOS!
Tenho esse costume, há quem lhe chame “hábito” de começar a ler os jornais a partir da sua última página. A razão para este comportamento, que até pode parecer estranho para muita gente, reside no facto, ou numa percepção, certa ou errada, de que as últimas noticias, entendidas como as mais recentes, “moram” precisamente nesta última página – o certo é que muitos leitores de jornais tem este hábito, se o motivo será o mesmo ou não isso já depende de cada um . Por mim funciona como um “desejo”, um “querer” de ter acesso “ás ultimas novidades”, sendo de facto já “velhas” e do dia anterior, nos tempos da “internet”, mas não será por isso que vou deixar de ler o jornal a partir da sua última página.
Um dos “defeitos dessa última página” é que todas as “noticias” são resumidas e pode parecer que, se trata de uma maneira “falaciosamente” imposta para esconder a verdade e a realidade de muitas das situações descritas ou será resultado de se querer dar mais informação em pouco espaço? Fica a dúvida.
Pude hoje ler uma “pequena noticia” que “os dados do Banco de Portugal, mostram que os investidores estrangeiros têm um peso de apenas 6% no stock de dívida portuguesa de curto prazo. Em Dezembro de 2007, primeiro mês para o qual a instituição tem dados disponíveis (e antes da crise financeira e da dívida), esse peso era de 86%”. Por outras palavras será que isto quer dizer que nestes últimos 3 anos foi a banca portuguesa que “gerou esta crise do nosso País, aproveitando, com a conivência dos políticos para nos sacar – tradução de roubar” os portugueses?
Já não dá para a indignação, para todos aqueles que foi roubado por estes partidários do liberalismo económico que nunca aceitaram os direitos sociais consagrados nas democracias europeias dos últimos 70 anos e na Constituição da República Portuguesa e que, desta vez estão mesmo decididos a levar até ao fim a sua destruição, prolongado esta “pretensa crise económica”, até ao ponto em que, lhes seja possível convencer a maior parte dos cidadãos de que não há outro remédio, nem alternativa ao empobrecimento geral das pessoas – como li “algures” é completamente sinistro”, neste ambiente, ver as comemorações do 25 de Abril e os discursos dos políticos na Assembleia da Republica.
A verdade é que o PSD não cumpriu a reforma da administração pública conforme havia prometido ao eleitorado. Teve uma entrada de rompante, mas cedo esta se desvaneceu. Não teve a coragem política para fazer as reformas enquanto esteve em estado de graça governativo, por isso também não as vai fazer agora, até ao final da legislatura. O tão desejado abaixamento na despesa corrente primária, a verificar-se na execução orçamental actual, só será feito através de medidas temporárias e de oportunidade, tais como o congelamento de salários e o não pagamento dos subsídios de férias e de Natal aos funcionários públicos. Passo Coelho joga as cartas que pensa ter. Ao aproximar-se a data de discussão do próximo orçamento, iniciou a estratégia de apertar o cerco aos portugueses pressionando cada vez mais e manipulando através da imprensa, revelador do baixíssimo nível a que chegou a vida política nacional. Numa altura em que todos deviam dar as mãos e arregaçar as mangas, vão dar tudo a perder. Para eles, para os irresponsáveis, será sempre mais fácil a desresponsabilização pessoal e corporativista feita à custa do adversário.
Mas os portugueses desta vez, não vão desculpar quem os está a colocar em tão difícil situação de pobreza, desemprego, fome e miséria, e não vão deixar apagar da sua memória quem em função de uma agenda ideológica e submissão os interesses de “abutres financeiros” quer destruir tudo o que o 25 de Abril permitiu construir para beneficiar a população de Portugal.
Não temos dúvidas que a nossa esperança assenta na vitória de François Hollande nas eleições francesas ao considerar “a necessidade a Europa de voltar atrás e dar prioridade à educação, à saúde, investigação e às grandes infraestruturas”, isto é “preciso contrabalançar a austeridade em curso com medidas de apoio ao crescimento para evitar o agravamento da recessão”.
Será que ainda, para os portugueses há esperança? “Já não se crê na honestidade dos homens públicos. O povo está na miséria. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. O tédio invadiu as almas. A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo” (Eça de Queiroz)
WE ARE ABLE TO DO OUR BEST! “É das coisas, que os sonhos são feitos.” It is about things, that dreams are made." (William Shakespeare
quinta-feira, abril 26, 2012
sábado, abril 21, 2012
ALMEIRIM - Como as coisas vão acontecendo. E a responsabilização? !
Festa de inauguração de quatro ETAR acabou com porco no espeto e música”- o aumento brutal do custo da água suportado pela população dá para estas “brincadeiras” de mau gosto.
A lei é o que nos separa do caos, o que nos protege da iniquidade, é o melhor esforço humano para perseguir a justiça. Sem o Estado de Direito não há Estado, há "Far West".
Porque é que a "dita" ETAR está ligada para a RIBEIRA DE MUGE?
ALMEIRIM – Como as coisas vão acontecendo sem um assumir de responsabilidades!
Como podemos constatar trata-se de uma obra onde foram “enterrados” mais de 1,3 milhões de euros, financiada pela Comunidade Europeia, a quem certamente não foi comunicado a violação de todas a normas legais quer a nível da violação da Reserva Ecológica Nacional, da Reserva Agrícola Nacional , do Plano Director Municipal de Almeirim , quer a nível ambiental. Como dizia Chruchill “ a MENTIRA” consegue dar a volta ao Mundo antes de a VERDADE ter a sua OPORTUNIDADE”
A lei é o que nos separa do caos, o que nos protege da iniquidade, é o melhor esforço humano para perseguir a justiça. Sem o Estado de Direito não há Estado, há "Far West".
Porque é que a "dita" ETAR está ligada para a RIBEIRA DE MUGE?
ALMEIRIM – Como as coisas vão acontecendo sem um assumir de responsabilidades!
Todos nós sabemos que uma inauguração é uma solenidade com que assinala e celebra o início do funcionamento de alguma coisa. Mas, neste nosso Município “acontecem as ditas inaugurações”, que mais não são, manobras de diversão e do "faz de conta, que inexplicavelmente e “apesar de manobras fantasiosas”, continuam a beneficiar da situação de impunidade que se vive no nosso País.
Realizou-se esta sexta-feira, dia 20, a “ pretensa inauguração da Estação de Tratamento de Águas Residuais de Paço dos Negros, que como se sabe ainda não está a funcionar – será que algum dia funcionará em condições ambientais e legais?
Esta “pretensa inauguração” duma denominada ETAR- que significa estação de tratamento de águas residuais” , onde na sua construção foram violados de forma consciente, concertada e impune o Plano Director Municipal de Almeirim (PDM) e o R.M.E.U (regulamento Municipal de Edificações e Urbanizações) ilegalidades relevantes, bem assim como confirmada a violação culposamente os instrumentos de ordenamento, e da REN e RAN e que pelo o facto da ARH do Tejo vir, a dar a sua aprovação em altura posterior, à obra ter sido concluída não retira o carácter ilícito àquela conduta de prática reiterada diversas ilegalidades que consubstanciam violação culposa de instrumentos de ordenamento do território e de planeamento urbanístico válidos e eficazes, conforme a decisão da Inspecção Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território, que procedeu ao levantamento de diversos autos de noticia e à aplicação de diversas coimas. (vide documento).
Apesar de anunciado com “pompa e circunstância”, nenhum membro do Governo, esteve presente, que obviamente “não quiseram com a sua presença credibilizar uma obra construída ilegalmente” o que devia envergonhar os responsáveis políticos do nosso Município, que mais uma vez não dignificaram a população e o concelho de Almeirim, que neles votou – como diz o ditado popular, “ horas sem fim as galinhas cacarejam e a capoeira bate palmas por nada e para nada”.